Alterações na pupila durante tarefas cognitivas podem indicar um risco elevado de Alzheimer, mesmo antes dos primeiros sintomas.
Quando os primeiros impactos do Alzheimer começam, o cérebro envia sinais sutis que são visíveis no comportamento das pupilas.
Essa nova técnica tem o potencial de mudar completamente como o Alzheimer é diagnosticado, tornando a detecção mais acessível.
Exames simples, focados na observação dos olhos, podem se tornar ferramentas cruciais para a prevenção e o tratamento precoce da demência.
A pupila age como um termômetro do esforço mental. Em pessoas com risco de Alzheimer, ela dilata mais em tarefas simples.
Esse fenômeno indica que o cérebro precisa de mais energia para realizar atividades que, para outros, seriam automáticas e simples.
Essa reação da pupila aparece muito antes dos sintomas clássicos, como a perda de memória e a desorientação.
O rastreamento pupilar abre uma janela para detectar a doença em sua fase inicial, permitindo uma intervenção mais eficaz.
Diferente de exames complexos, a análise pupilar usa uma câmera e software, tornando o processo acessível e de fácil implementação.
Essa simplicidade permite que o teste seja aplicado em clínicas, postos de saúde e até mesmo em campanhas de prevenção.
A expectativa é que a detecção precoce se torne comum, ajudando a retardar a progressão do Alzheimer e melhorando vidas.
Essa abordagem inovadora reforça a importância da união entre neurologia e oftalmologia no combate a doenças neurodegenerativas.