Por que São Paulo não vê neve mesmo no frio

O estado registra temperaturas negativas, mas um fator crucial impede o fenômeno da neve. Entenda a ciência por trás disso.

Por: Tyler James Mitchell

O principal destino de inverno desafia a lógica

Campos do Jordão pode registrar até -2°C, mas, historicamente, não há registro oficial de neve na região por uma razão simples.

A combinação exata que a neve exige

Para nevar, são necessárias temperaturas baixas e um clima úmido, com nuvens. Essa é uma condição que não costuma ocorrer no município serrano.

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O que dizem os especialistas sobre isso

Meteorologistas explicam que a umidade precisa estar alta e as temperaturas baixas em toda a camada atmosférica, geralmente com uma frente fria.

Mas não é qualquer frente fria que serve

É crucial que a frente fria venha com uma massa de ar polar forte, capaz de manter a temperatura baixa o suficiente para formar neve.

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A jornada que enfraquece o frio intenso

Essa combinação perfeita ocorre no Sul do país. À medida que a massa de ar polar avança para o Sudeste, ela perde sua força.

E o famoso caso da neve em 1918

Existe um mito de que nevou na Avenida Paulista em 1918. Na realidade, uma geada muito intensa cobriu a cidade de branco.

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O que realmente aconteceu naquele dia histórico

Especialistas confirmam que não há registro oficial de neve. Foi uma geada histórica com temperatura de -2,1°C que confundiu a população.

Então qual é a diferença entre neve e geada

Ambos são vapor d'água congelado, mas se formam em locais diferentes. Um surge alto nas nuvens, enquanto o outro se forma no solo.

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Como a geada se forma nas superfícies

A geada é um fenômeno de superfície. O vapor próximo ao chão congela, formando uma fina camada de cristais sobre plantas e objetos.

Por que a neve ainda é tão improvável

Mesmo nos invernos mais rigorosos, São Paulo raramente combina o frio intenso com a umidade alta necessária para criar flocos de neve.

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