Elas prometem turbinar o cérebro com foco e memória. Mas será que a promessa é real e quais são os limites dessa busca?
São substâncias, sintéticas ou naturais, que buscam melhorar as funções mentais. O termo hoje abrange uma vasta gama de produtos.
Elas podem aumentar a comunicação entre neurônios e melhorar o fluxo de sangue, oxigênio e nutrientes para o cérebro.
Medicamentos como Adderall são usados para tratar TDAH, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. O uso indevido é um risco.
O Modafinil, usado para narcolepsia, é um estimulante não anfetamínico. Por isso, é visto como uma opção com perfil de segurança mais favorável.
Sim, é a cafeína. Presente no seu café diário, ela bloqueia a sonolência e aumenta o estado de alerta, sendo a mais consumida no planeta.
Famosa nas academias, a creatina também mostra potencial para a mente. Pesquisas indicam que ela pode melhorar a memória de curto prazo.
Plantas como a Rhodiola são adaptógenos. Elas ajudam o corpo a resistir ao estresse e são usadas para melhorar a memória e o aprendizado.
A L-teanina, encontrada no chá verde e matcha, promove um estado de alerta relaxado, estimulando as ondas alfa da criatividade no cérebro.
O piracetam, primeiro nootrópico, mostrou potencial para a memória de trabalho. A creatina também pode influenciar a memória de curto prazo.
Em um mundo de distrações, muitos buscam nootrópicos para ter mais foco. Para quem tem TDAH, remédios específicos são prescritos para isso.
Até 20% dos universitários admitem usar estimulantes sem receita para estudar mais, mascarando problemas e correndo risco de dependência.
Nenhuma substância é isenta de riscos. Estimulantes como Ritalina podem causar insônia, afetando o sono e a qualidade de vida.
Pessoas com ansiedade ou depressão precisam de cautela. Estimulantes podem piorar os sintomas ou desestabilizar o humor de forma perigosa.
Apesar do entusiasmo, as evidências científicas ainda são mistas. Para adultos saudáveis, os benefícios podem ser sutis ou até inexistentes.
Antes de tomar qualquer suplemento ou remédio, a conversa com um médico é fundamental. Ele pode avaliar seu caso e os riscos envolvidos.
A prática de "ciclar", ou seja, fazer pausas programadas no uso, ajuda a evitar tolerância e o risco de dependência física ou psicológica.
O exercício físico regular é a forma mais eficaz de melhorar a memória e reduzir o declínio cognitivo relacionado à idade.