Em meio a milhares de opções, um prato precisa de identidade, técnica e memória afetiva para conquistar o público e se tornar inesquecível.
Rodrigo Oliveira, do Mocotó, criou os dadinhos de tapioca para usar sobras de queijo coalho. O resultado virou um sucesso nacional.
Nos anos 70, uma sobra de filé virou o famoso polpettone do Jardim de Napoli. Um acidente que se tornou o prato principal da casa.
O sanduíche de mortadela do Bar do Mané, no Mercadão, virou um símbolo de São Paulo. O exagero no recheio atrai filas de turistas.
Para ser um clássico, o prato precisa de consistência e criar memória. A história por trás da receita vale tanto quanto o próprio sabor.
O pão de queijo do A Baianeira e o arroz com kimchi do Komah são exemplos de pratos que conquistaram o público instantaneamente.
O tortelli de camarão do Shihoma só é servido em certas épocas. Essa pausa aumenta o desejo e o status do prato entre os clientes.