O planeta ferveu e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que o ponto de não retorno pode ter sido ultrapassado.
Muito antes do aquecimento global, a Europa já enfrentava um verão brutal em 1757, com temperaturas que pegaram todos de surpresa.
Em 1896, uma onda de calor de dez dias atingiu a América, transformando cidades em armadilhas mortais e ceifando 1.500 vidas.
Em 1900, a combinação de 37°C com alta umidade criou uma sensação térmica de 49°C, resultando na trágica "semana do fogo".
Apenas alguns anos depois, uma onda de calor ainda mais mortal atingiu os Estados Unidos, com estimativas de até 10.000 vítimas.
Em 1913, o Vale da Morte na Califórnia registrou 57°C, a temperatura mais alta já medida de forma confiável no planeta.
Foi o que pareceu na Grã-Bretanha em 1976. O país teve céu azul de maio a setembro, resultando em uma seca histórica.
Sim. Em 1987, Atenas foi paralisada por 11 dias de calor intenso, com temperaturas de 44°C e cerca de 1.000 mortes na capital.
O verão de 2003 ficou na memória. Quase 15.000 morreram só na França e incêndios devastaram o continente.
Em 2006, enquanto a Europa fervia, a América do Norte também sofria. A Califórnia chegou a registrar a incrível marca de 54°C.
Foi como a Austrália apelidou seu verão de 2012-2013, quando 123 recordes climáticos foram quebrados em apenas 90 dias.
Em 2010, o calor na Rússia provocou os piores incêndios da história do país. Uma névoa tóxica cobriu Moscou por dias.
Em 2011, na Geórgia, o calor foi tão intenso que o asfalto das ruas começou a derreter. Uma imagem que chocou o mundo.
Em 2015, uma das ondas de calor mais letais da história do país causou a morte de mais de 2.000 pessoas.
No mesmo ano, Karachi, no Paquistão, perdeu mais de 2.500 vidas. Os hospitais ficaram sobrecarregados pela crise.
Durante a peregrinação a Meca, o calor de 50°C causou mais de 1.300 mortes, a maioria entre peregrinos não registrados.
Em fevereiro de 2024, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo registraram temperaturas recordes, com sensação térmica sufocante.
Especialistas alertam que uma criança de hoje enfrentará 7x mais ondas de calor, o triplo de enchentes e o dobro de incêndios.