
As gafes mais inacreditáveis que a edição de filmes esqueceu
Nem mesmo os filmes vencedores do Oscar escapam dos olhos atentos dos fãs, que encontram erros que ninguém mais viu.
A gente adora sentar no sofá e mergulhar em um bom filme ou maratonar aquela série do momento, não é mesmo? Cada detalhe é pensado para nos transportar para outro universo, com cenários e figurinos impecáveis. Mas, às vezes, um pequeno deslize na edição pode quebrar toda a mágica e nos trazer de volta para a realidade.
Essas falhas, que vão de objetos modernos em dramas de época a erros históricos gritantes, acabam virando assunto na internet. Os fãs, com seus olhos de águia, não perdoam nada e transformam essas gafes em verdadeiros virais nas redes sociais. E o mais surpreendente é que nem as produções mais aclamadas pela crítica estão imunes a isso.
Inclusive, um dos filmes mais premiados no Oscar de 2024 foi pego cometendo uma imprecisão histórica que deixou muita gente de queixo caído. Isso prova que, por trás de todo o glamour, a produção de cinema e TV é feita por humanos, e errar faz parte do processo. Vamos dar uma olhada nos erros mais engraçados e estranhos que já chegaram às nossas telas?
Outlander: Viajando no tempo com alguns furos

Histórias que envolvem viagens no tempo são um prato cheio para quem adora encontrar inconsistências, você não acha? É um desafio enorme para os roteiristas e produtores manter tudo alinhado com a realidade de cada época. A aclamada série ‘Outlander’ é um exemplo perfeito de como esses deslizes podem acontecer.
A trama nos leva para diferentes períodos da história, o que exige uma atenção redobrada aos detalhes para manter a credibilidade. Mesmo com todo o cuidado da produção, a série já teve sua cota de momentos embaraçosos que não passaram despercebidos pelos fãs. Esses pequenos erros acabam se tornando parte do folclore da série entre os espectadores mais dedicados.
É quase como um jogo divertido para o público, que assiste aos episódios tentando pescar qualquer anacronismo ou furo no roteiro. No final das contas, esses pequenos deslizes servem para nos lembrar que até as melhores histórias têm suas falhas. E em ‘Outlander’, um erro jurídico chamou bastante a atenção.
O erro jurídico que passou despercebido

Em um episódio marcante da série, que se passa no ano de 1743, as personagens Claire e Geillis Duncan enfrentam um momento de pura tensão. Elas são levadas a julgamento, acusadas de um crime gravíssimo para a época: bruxaria. A cena é dramática e constrói uma atmosfera de perigo iminente para as protagonistas.
No entanto, há um detalhe crucial que a produção deixou escapar e que muda completamente o contexto da situação. Acontece que, na Escócia daquele período, a bruxaria já não era mais considerada um crime desde o ano de 1735. Isso significa que todo o julgamento, da forma como foi mostrado, simplesmente não poderia ter acontecido.
Para tornar a gafe ainda maior, acusar alguém de ser uma bruxa era, na verdade, uma atitude ilegal. Esse pequeno, mas significativo, erro histórico mostra como é fácil cometer um deslize ao lidar com narrativas de época. Uma falha que os verdadeiros aficionados por história não deixaram passar em branco.
Downton Abbey: Um toque de modernidade indesejado

Quem acompanhou ‘Downton Abbey’ sabe o quanto a série era primorosa em recriar o início do século XX. O drama de época se tornou um dos mais populares dos últimos anos, justamente por seu cuidado com os detalhes e a imersão histórica. Mas até mesmo produções tão aclamadas podem cometer erros que se tornam memoráveis.
Em uma das fotos promocionais da série, os fãs mais atentos encontraram um descuido que viralizou rapidamente. A imagem deveria retratar a elegância e a pompa da aristocracia britânica, mas um objeto completamente fora de lugar roubou a cena. É o tipo de erro que, uma vez visto, não pode ser “desvisto”.
Esse deslize acabou se tornando um momento cômico e inesquecível para a comunidade de fãs da série. Mostra que, mesmo com orçamentos milionários e equipes enormes, um pequeno detalhe pode escapar. Afinal, o que era esse objeto tão moderno no meio de um cenário de época?
A garrafa de água que viajou no tempo

A famosa foto promocional em questão mostrava os atores Hugh Bonneville e Laura Carmichael, impecavelmente vestidos como seus personagens. Eles posavam em um dos suntuosos cômodos da mansão, mantendo a postura e a elegância da época. Porém, o cenário escondia uma surpresa nada aristocrática.
Ao fundo da imagem, esquecida sobre a lareira, estava uma garrafa de água de plástico. O objeto, tão comum em nosso dia a dia, parecia um viajante do tempo perdido no universo de ‘Downton Abbey’. Foi um erro hilário que quebrou completamente a imersão da fotografia.
A gafe gerou inúmeros comentários e piadas nas redes sociais, com os fãs se divertindo com a descoberta. O próprio elenco entrou na brincadeira, mostrando bom humor com a situação. Um lembrete divertido de que nem a nobreza está livre de um deslize moderno.
Bridgerton: O sucesso da Netflix e seus deslizes anacrônicos

Quando ‘Bridgerton’ estreou na Netflix, o sucesso foi imediato e avassalador, conquistando uma legião de fãs ao redor do mundo. A série de Shonda Rhimes nos transportou para a alta sociedade da era da Regência, com seus bailes, romances e fofocas. Mas com um público tão grande, a chance de um erro ser notado aumenta exponencialmente.
Ninguém imaginava que uma falha seria encontrada logo no episódio de estreia, mas foi exatamente o que aconteceu. Os espectadores mais detalhistas perceberam que um toque de modernidade se infiltrou nas ruas de paralelepípedos da Londres do século XIX. Um detalhe pequeno, mas que destoa completamente do cenário.
A cena de abertura mostra uma praça movimentada, com charretes puxadas por cavalos e todos vestidos a caráter. No entanto, um take rápido revela uma linha de tráfego amarela pintada na rua. Esse tipo de sinalização só começou a ser usado na década de 1940, mais de um século depois da época em que a série se passa.
Mais erros que quebraram o encanto da época

As linhas amarelas não foram o único deslize moderno a aparecer no drama de época. Outros espectadores com olhos de águia avistaram mais alguns itens que definitivamente não pertenciam àquele período. Parece que a equipe de produção teve alguns descuidos durante as filmagens externas.
Em outras cenas, foi possível notar uma tampa de bueiro de uma empresa de telecomunicações, algo impensável para a era da Regência. Além disso, cartazes da loja de varejo Primark também foram vistos ao fundo em alguns momentos. São pequenos detalhes que podem passar despercebidos pela maioria, mas não pelos fãs mais dedicados.
Essas descobertas acabam se tornando uma caça ao tesouro divertida para o público. Elas mostram os desafios de recriar um período histórico com perfeição em um mundo cheio de interferências modernas. Mesmo com esses pequenos erros, o charme de ‘Bridgerton’ continua inegável.
De Volta Para o Futuro: Quando a viagem no tempo erra na data

‘De Volta Para o Futuro’ é, sem dúvida, uma das trilogias mais amadas da história do cinema, não é mesmo? A aventura de Marty McFly e Doc Brown através das décadas marcou gerações e continua sendo um clássico absoluto. No entanto, ironicamente, nem mesmo um filme sobre viagens no tempo está livre de cometer erros históricos.
Lidar com tantos detalhes de diferentes épocas é uma tarefa complexa, e é natural que algumas coisas escapem. A produção precisava garantir que cada objeto, roupa e canção estivesse no lugar certo do tempo. Mas um grande erro de continuidade musical aconteceu logo no primeiro filme.
Essa gafe específica envolve um dos momentos mais icônicos do longa, quando Marty sobe ao palco no baile “Encanto Submarino”. A cena é memorável e cheia de energia, mas um detalhe no instrumento do herói não condiz com a época. É um erro que apenas os maiores conhecedores de música e guitarras poderiam notar.
A guitarra que veio diretamente do futuro

Na cena em questão, que se passa no ano de 1955, Marty McFly empunha uma guitarra para tocar a clássica “Johnny B. Goode”. A performance é eletrizante e se torna um marco na história, apresentando o rock ‘n’ roll para uma plateia chocada. O problema é que a guitarra escolhida para a cena ainda não tinha sido inventada.
O protagonista utiliza uma belíssima Gibson ES-345, um modelo de guitarra que de fato se tornou um ícone. No entanto, essa guitarra só foi lançada oficialmente no mercado em 1958, três anos depois do ano em que a cena acontece. Parece que Marty não trouxe apenas a música do futuro, mas o instrumento também.
É um detalhe técnico, mas que não passou batido pelos músicos e fãs mais detalhistas. Uma pequena falha que adiciona uma camada extra de ironia a um filme sobre as complexidades de viajar no tempo. No fim, a cena é tão boa que a gente até perdoa esse pequeno deslize temporal.
Indiana Jones: Um herói com um mapa um pouco confuso

Steven Spielberg é uma lenda viva, responsável por alguns dos filmes mais icônicos das últimas quatro décadas. Suas criações, como a saga ‘Indiana Jones’, nos levaram a aventuras incríveis por todo o mundo. Mas parece que, durante a produção, a equipe de geografia não estava tão afiada quanto o nosso herói arqueólogo.
Uma das marcas registradas dos filmes de Indiana Jones são aquelas transições de cena com o mapa, mostrando o trajeto do avião de um local para outro. Elas se tornaram um elemento visual inesquecível, nos preparando para a próxima grande aventura. O problema é que esses mapas estão repletos de erros geográficos.
Ainda bem que o próprio Indiana Jones nunca pareceu se confundir com os mapas errados, não é? Ele sempre chegava ao seu destino, pronto para desvendar mistérios e enfrentar vilões. Talvez o segredo do herói fosse ignorar os mapas e seguir apenas sua intuição.
Os erros geográficos que não pararam o aventureiro

As icônicas transições de mapa nos filmes de ‘Indiana Jones’ estão, na verdade, recheadas de imprecisões. Países aparecem em locais errados e as rotas traçadas muitas vezes não fazem o menor sentido geográfico. É como se o mundo de Indy tivesse sua própria cartografia particular.
Para o espectador comum, esses erros podem passar completamente despercebidos, pois a atenção está toda na ação. Mas para quem entende de geografia, os mapas são uma fonte de diversão e algumas boas risadas. É um detalhe curioso em uma franquia tão amada e bem-sucedida.
No final das contas, o que importa é que o Dr. Jones nunca se perdia no caminho para encontrar artefatos antigos. Esses pequenos deslizes geográficos se tornaram apenas mais uma peculiaridade charmosa da saga. A aventura era tão boa que um mapa errado não estragava a diversão.
Oppenheimer: A bandeira que adiantou a história

O filme ‘Oppenheimer’, dirigido por Christopher Nolan, foi um verdadeiro fenômeno, aclamado pela crítica e vencedor de sete Oscars. A história do cientista que liderou o desenvolvimento da bomba atômica foi contada com uma precisão impressionante. No entanto, um erro histórico bastante visível foi notado pelos fãs mais atentos.
Em uma cena poderosa, o protagonista, interpretado magistralmente por Cillian Murphy, discursa para uma multidão em Los Alamos, no ano de 1945. As pessoas na plateia agitam bandeiras dos Estados Unidos para celebrar, criando um momento visualmente impactante. O problema está justamente no design dessas bandeiras.
As bandeiras que aparecem na cena possuem 50 estrelas, o que para muitos espectadores ao redor do mundo não significaria nada. Porém, para os americanos e os aficionados por história, o erro é gritante. A bandeira com 50 estrelas simplesmente não existia naquela época.
Clube de Compras Dallas: Um carro de luxo fora de época

Este filme poderoso conta a história real do ‘Clube de Compras Dallas’, uma iniciativa que fornecia tratamentos experimentais para pacientes com AIDS nos anos 80. A atuação de Matthew McConaughey foi amplamente elogiada, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Ator. A reconstituição da época foi um ponto forte, mas um detalhe automotivo escapou.
A trama mergulha na luta de Ron Woodroof contra a doença e o sistema, criando um retrato visceral daquele período. A direção de arte fez um trabalho incrível para transportar o público para a década de 1980. No entanto, um pôster na parede de um dos cenários quebrou a imersão.
Em um determinado momento do filme, o personagem de McConaughey é visto em seu escritório. Atrás dele, na parede, há um cartaz de um carro esportivo de luxo. O problema é que o modelo do carro em questão ainda levaria muitos anos para ser lançado.
O Lamborghini que viajou no tempo

No escritório de Ron Woodroof, podemos ver claramente um pôster de um deslumbrante Lamborghini Aventador. O carro é um símbolo de luxo e velocidade, e certamente combinaria com a personalidade ousada do personagem. Contudo, sua presença ali é um anacronismo gritante.
O filme se passa em meados da década de 1980, uma época de designs automotivos bem diferentes. O Lamborghini Aventador, com suas linhas futuristas e tecnologia de ponta, só foi lançado oficialmente em 2011. Uma diferença de mais de duas décadas que não passou despercebida.
É uma pequena falha em um filme que, de resto, é extremamente poderoso e bem executado. Um deslize que mostra como é difícil controlar cada pequeno detalhe do cenário. Aparentemente, a paixão por carros velozes da produção viajou um pouco para o futuro.
Gladiador: Uma batalha épica com um toque de modernidade

O filme ‘Gladiador’, dirigido por Ridley Scott, é um épico inesquecível que reviveu o gênero de filmes sobre a Roma Antiga. A produção levou para casa cinco Oscars e transformou Russell Crowe e Joaquin Phoenix em estrelas globais. Mas mesmo com toda a sua grandiosidade, o filme não escapou de um erro histórico crasso.
As cenas de batalha no Coliseu são o coração do filme, repletas de ação, drama e uma reconstituição impressionante. O público fica na ponta da cadeira acompanhando a luta de Maximus por vingança e liberdade. Em meio a uma dessas sequências intensas, porém, um detalhe anacrônico rouba a cena por um instante.
Durante uma batalha com bigas, uma delas tomba de forma espetacular, adicionando mais drama ao combate. No entanto, quando a carruagem vira, ela revela um segredo que não pertence à Roma Antiga. Você chegou a perceber esse pequeno grande deslize na hora?
Harry Potter: De Volta a Hogwarts: Uma troca de identidade mágica

Os fãs de Harry Potter, conhecidos como Potterheads, estavam em polvorosa para assistir ao especial ‘Harry Potter: De Volta a Hogwarts’. A reunião do elenco e da equipe prometia momentos de nostalgia e muitas emoções. No entanto, mesmo uma franquia tão gigantesca e amada não está imune a erros.
Durante o especial, que foi ao ar no Dia de Ano Novo, um fã com olhos de águia notou uma gafe hilária. Em um momento que deveria retratar a infância de Emma Watson, a nossa eterna Hermione, a foto exibida era de outra pessoa. A internet, claro, não perdoou o equívoco.
A foto utilizada era, na verdade, da atriz Emma Roberts, também famosa em Hollywood. Os produtores rapidamente admitiram o erro embaraçoso e corrigiram a falha para as exibições futuras. Foi um momento de “travessura realizada” que a equipe de edição certamente não planejou.
Vikings: Imprecisões históricas no mundo nórdico

A série ‘Vikings’ nos mergulhou de cabeça no mundo brutal e fascinante dos guerreiros nórdicos, conquistando uma base de fãs fiel. A produção é cheia de batalhas épicas, intrigas políticas e personagens complexos. No entanto, o drama histórico também apresenta alguns erros “técnicos” em relação à verdadeira cultura viking.
Um dos pontos mais criticados por historiadores é a representação dos capacetes dos guerreiros. Os modelos com chifres, tão popularizados pela ficção, não correspondem aos artefatos históricos encontrados. Essa é uma liberdade criativa comum, mas que se distancia da realidade.
Outra curiosidade é que os próprios vikings não se referiam a si mesmos como “vikings” da forma como a série mostra. O termo tinha um significado um pouco diferente na época. Apesar dessas imprecisões, a série continua sendo um entretenimento de alta qualidade que despertou o interesse de muitos pela história nórdica.
Emily in Paris: O mistério da Torre Eiffel onipresente

Na terceira temporada de ‘Emily in Paris’, uma falha de edição bastante curiosa chegou ao corte final de um dos episódios. A série, que adora exibir os pontos turísticos de Paris, parece ter exagerado um pouco na dose. Os fãs notaram que a Torre Eiffel parecia ter o poder de estar em dois lugares ao mesmo tempo.
No terceiro episódio da temporada, a protagonista Emily, interpretada por Lily Collins, caminha por um quarto de hotel na capital francesa. O curioso é que a Torre Eiffel pode ser vista através de duas janelas diferentes, em ângulos que seriam impossíveis na vida real. A gafe rapidamente chamou a atenção dos espectadores.
O erro foi tão comentado que virou piada no TikTok, com usuários brincando sobre os “poderes mágicos” do monumento. Um perfil chegou a comentar: “Curiosidade: a Torre Eiffel existe fora do espaço-tempo e pode aparecer para qualquer pessoa em Paris”. Um deslize divertido que só aumentou o charme da série.
The Tudors: A beleza que não condiz com a história

A série ‘The Tudors’ ofereceu uma visão dramatizada e sensual da vida do Rei Henrique VIII, com o talentoso Jonathan Rhys Meyers no papel principal. A produção adotou uma abordagem mais livre da história, focando nas intrigas e romances da corte. No entanto, uma das liberdades criativas mais notáveis foi a aparência do próprio rei.
A beleza estonteante do ator dificilmente coincide com os registros históricos e retratos de Henrique VIII. O monarca real era conhecido por ser robusto e menos agraciado esteticamente, especialmente em seus últimos anos. A escolha de um ator tão atraente foi uma decisão clara para tornar o personagem mais cativante para o público.
Além disso, o programa também fez uma pequena confusão com a linha do tempo do casamento do monarca com Ana Bolena. Essas imprecisões são comuns em dramas históricos que priorizam o entretenimento sobre a fidelidade absoluta. No final, a série foi um sucesso, mesmo com suas licenças poéticas.
Coração Valente: A liberdade com um toque de modernidade

‘Coração Valente’ é um daqueles filmes que ficam marcados na memória, uma obra-prima dirigida e estrelada por Mel Gibson. O filme recebeu dez indicações ao Oscar, levando para casa cinco estatuetas, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. Mesmo com todo esse prestígio, o drama histórico não escapou de alguns equívocos notáveis.
A superprodução é, na verdade, repleta de imprecisões históricas, desde os figurinos até os acontecimentos da trama. Os historiadores apontam diversas liberdades criativas que foram tomadas para tornar a história de William Wallace mais cinematográfica. Mas a gafe mais gritante não tem nada a ver com a história da Escócia.
Em uma das cenas de batalha mais intensas contra os ingleses, um objeto completamente anacrônico pode ser visto ao fundo. É um erro rápido, mas que foi capturado por espectadores atentos e se tornou uma das gafes mais famosas do cinema. Um detalhe que quebra totalmente a imersão na Idade Média.
O carro moderno em uma batalha antiga

A gafe mais famosa de ‘Coração Valente’ acontece durante uma cena de batalha épica. Enquanto guerreiros escoceses e ingleses se enfrentam com espadas e cavalos, um intruso moderno aparece no cenário. Por um breve instante, um carro pode ser visto ao fundo da cena.
O veículo em questão é um Ford Mondeo branco, um carro familiar que definitivamente não pertence ao século XIII. O erro é quase imperceptível para quem assiste pela primeira vez, mas se tornou lendário entre os cinéfilos. É um exemplo clássico de como a produção moderna pode invadir acidentalmente um cenário de época.
Essa falha hilária se tornou um dos “easter eggs” não intencionais mais conhecidos da história do cinema. Prova que, mesmo no meio da batalha mais feroz, sempre há espaço para uma gafe inesperada. Um momento cômico em um filme tão intenso e dramático.
Adoráveis Mulheres: Hidratação moderna em pleno século XIX

O filme ‘Adoráveis Mulheres’ de Greta Gerwig foi um sucesso de crítica e público, recebendo seis indicações ao Oscar. A produção foi elogiada por seu figurino impecável, que inclusive lhe rendeu uma estatueta. No entanto, nem mesmo o olhar atento da equipe de arte percebeu dois objetos modernos que se infiltraram no cenário.
Quando o filme foi lançado nos cinemas, a gafe passou despercebida até mesmo pela crítica especializada. Foi somente quando o filme chegou aos lares, durante o período de quarentena, que os espectadores notaram o deslize. Duas garrafas de água, uma de plástico e uma moderna da marca Hydro Flask, aparecem claramente em uma cena.
Os objetos foram esquecidos atrás do ator Timothée Chalamet, que interpretava Laurie. A descoberta divertiu os fãs e rapidamente viralizou nas redes sociais. Foi mais um caso de “viajantes do tempo” indesejados em um filme de época.
A gafe que viralizou durante a quarentena

A descoberta das garrafas de água em ‘Adoráveis Mulheres’ aconteceu em um momento em que todos estavam em casa, com mais tempo para prestar atenção aos detalhes. Alguém assistindo ao filme notou os objetos e fez o favor de compartilhar a descoberta no Twitter. A imagem se espalhou como fogo, proporcionando um momento de entretenimento coletivo.
A gafe foi imediatamente comparada ao infame incidente do copo de café que apareceu em ‘Game of Thrones’. Tornou-se um exemplo divertido de como, mesmo nas produções mais cuidadosas, erros podem acontecer. A internet, claro, não perdeu a oportunidade de criar memes e piadas sobre a situação.
Falando no famoso copo de café, essa gafe de ‘Game of Thrones’ merece ser relembrada. Ela se tornou tão icônica que praticamente inaugurou uma nova era de “caça a erros” por parte dos fãs. Vamos refrescar a memória sobre esse deslize lendário.
Game of Thrones: O famoso caso do copo de café

‘Game of Thrones’ foi um verdadeiro fenômeno cultural, uma das séries mais populares e premiadas de todos os tempos. Milhões de pessoas ao redor do mundo acompanhavam cada episódio com uma devoção quase religiosa. Por isso, quando um erro aparecia, a reação era sempre gigantesca.
A série deixou escapar alguns equívocos que deixaram até os fãs mais fiéis indignados e, ao mesmo tempo, divertidos. O mais famoso de todos, sem dúvida, foi o copo de café que apareceu em uma cena crucial. O objeto moderno em meio ao cenário medieval de Westeros foi um choque para todos.
O público não perdoou a presença de um copo de uma famosa cafeteria roubando a cena no episódio ‘The Last of the Starks’. A imagem do copo na mesa, em frente a Daenerys Targaryen, viralizou instantaneamente. Foi um momento que quebrou a quarta parede de uma forma que ninguém esperava.
A verdade por trás do deslize em Winterfell

Após a exibição do episódio, a grande questão que tomou conta da internet foi: de quem era a culpa pelo copo de café? Inicialmente, muitos apontaram o dedo para a atriz Emilia Clarke, já que o copo estava em sua frente. No entanto, o verdadeiro “culpado” foi revelado algum tempo depois.
O ator Conleth Hill, que interpretava o mestre dos sussurros, Varys, admitiu que foi ele quem deixou o recipiente na mesa. A confissão foi feita de forma bem-humorada, encerrando o mistério que intrigou os fãs. Foi um simples esquecimento que se transformou em um evento midiático global.
A gafe foi tão grande que a HBO chegou a remover digitalmente o copo do episódio em suas plataformas de streaming. Mas o momento já estava eternizado na memória dos fãs e na história da televisão. Um simples copo de café que se tornou mais famoso que muitos personagens.
E não parou por aí: A garrafa de água esquecida

Se você pensa que o copo de café foi a única falha de ‘Game of Thrones’, está muito enganado. A série, aparentemente, tinha um problema com bebidas modernas em Westeros. No episódio final da oitava temporada, outro descuido semelhante aconteceu.
Em uma cena crucial que reunia os lordes e ladies para decidir o futuro dos Sete Reinos, um novo objeto anacrônico foi avistado. Desta vez, foram garrafas de água de plástico que apareceram no chão. Uma delas estava bem ao lado do pé do personagem Samwell Tarly.
Esse novo deslize, acontecendo logo após a polêmica do café, gerou ainda mais piadas e críticas. Parecia que a equipe de produção não havia aprendido a lição. Foi mais um lembrete de que, na reta final, a atenção aos detalhes pode ter diminuído um pouco.
Maria Antonieta: A rainha que usava tênis All Star

O filme ‘Maria Antonieta’, da diretora Sofia Coppola, é conhecido por sua abordagem estilística única. A produção narra a vida da rainha francesa, mas com uma trilha sonora e uma estética que ligam o século XVIII aos dias modernos. Essa liberdade criativa foi uma marca do filme, mas um detalhe em particular chamou muita atenção.
Ao contrário das outras gafes desta lista, o anacronismo em ‘Maria Antonieta’ foi completamente intencional. A diretora fez questão de inserir um elemento moderno para criar um paralelo entre a jovem rainha e as adolescentes de hoje. A ideia era tornar a figura histórica mais acessível e humana para o público contemporâneo.
Em uma cena específica, em meio a dezenas de sapatos de época luxuosos, um item se destaca. É um piscar de olhos, um detalhe rápido que muitos podem não perceber na primeira vez. Mas quando você vê, entende perfeitamente a proposta ousada do filme.
Um tênis All Star na corte francesa

No meio de uma montagem que exibe os sapatos extravagantes de Maria Antonieta, o público pode avistar um par de tênis All Star Converse. O calçado, um ícone da cultura jovem e do rock ‘n’ roll, aparece por um segundo. A escolha não foi um acidente, mas sim uma decisão artística de Sofia Coppola.
A ideia era justamente essa: chocar e fazer o espectador pensar. Ao inserir um objeto tão familiar e moderno, a diretora quebrou a barreira do tempo. Ela quis mostrar que, apesar de todo o luxo e formalidade, Maria Antonieta era uma jovem com anseios e gostos que poderiam ser considerados “descolados”.
Essa gafe intencional se tornou um dos aspectos mais comentados do filme. Alguns amaram a ousadia, enquanto outros criticaram a falta de rigor histórico. De qualquer forma, a cena cumpriu seu objetivo de gerar debate e tornar o filme inesquecível.
Mad Men: A precisão histórica que falhou por pouco

A série ‘Mad Men’, estrelada por Jon Hamm, é frequentemente citada como um exemplo de perfeição em reconstituição de época. A produção ganhou inúmeros elogios por sua precisão histórica ao retratar a Nova York dos anos 1960. Cada detalhe, do figurino aos costumes sociais, era meticulosamente pesquisado.
Por ser tão precisa, qualquer pequeno deslize na série acabava chamando muito mais atenção. Em um dos episódios, a produção cometeu uma falha fatal que foi notada pelos fãs de esportes. O erro estava relacionado a uma transmissão de televisão que simplesmente não poderia ter acontecido.
É um daqueles detalhes que só quem viveu a época ou é um grande estudioso do assunto poderia perceber. A gafe quebrou a ilusão de perfeição que a série construiu tão bem. Um pequeno tropeço em uma maratona de acertos históricos.
A transmissão de futebol que não existia

Em um episódio que se passava no ano de 1964, o protagonista Don Draper se senta para assistir a um jogo de futebol americano. A cena mostra que a partida estava sendo transmitida durante a noite. É aí que mora o problema histórico.
A exibição de jogos de futebol americano no horário nobre da televisão, o famoso “Monday Night Football”, só começou a acontecer a partir de 1970. Em 1964, isso era algo completamente fora da realidade da programação televisiva. Don Draper estava, portanto, assistindo a uma transmissão fantasma.
Para uma série tão elogiada por sua atenção aos detalhes, foi um erro surpreendente. Mostra o quão difícil é recriar uma época com 100% de fidelidade. Mesmo os melhores podem escorregar em um detalhe ou outro.
Leonardo: Uma amizade impossível no Renascimento

‘Leonardo’ é um programa infantil que narra a ascensão do gênio renascentista, Leonardo da Vinci. Por ser voltada para crianças, é natural que os criadores tenham simplificado alguns aspectos da história. No entanto, um erro de cronologia em particular foi considerado imperdoável por quem conhece o período.
A série busca apresentar a vida do artista de forma lúdica e acessível, o que é uma proposta interessante. A trama explora suas invenções, sua arte e suas relações pessoais. Uma dessas relações, porém, é historicamente impossível.
O programa retrata uma amizade entre Leonardo da Vinci e outra figura importantíssima do Renascimento. A interação entre os dois é central para a narrativa. O problema é que, na vida real, as datas de nascimento deles tornam essa amizade inviável.
O encontro impossível de dois grandes gênios

A atração, que é ambientada no ano de 1467, mostra Leonardo da Vinci como o melhor amigo de Niccolò Machiavelli. A amizade entre dois dos maiores pensadores do Renascimento é uma ideia fascinante. Mas a linha do tempo simplesmente não bate.
Na realidade, Leonardo da Vinci nasceu em 1452, enquanto Niccolò Machiavelli só nasceu em 1469. Isso significa que, em 1467, Machiavelli ainda nem existia, e Da Vinci já era um adolescente de 15 anos. A amizade de infância retratada na série é, portanto, uma completa invenção.
É uma licença poética bastante ousada, que sacrifica a precisão histórica em nome da narrativa. Embora possa funcionar para o público infantil, é um erro que salta aos olhos de qualquer pessoa com conhecimento básico do Renascimento. Uma amizade que só existiu na ficção.
Django Livre: O herói com estilo à frente do seu tempo

O filme ‘Django Livre’, do aclamado diretor Quentin Tarantino, foi um faroeste de grande sucesso que cativou o público. A história de vingança e liberdade no sul dos Estados Unidos antes da Guerra Civil foi elogiada por sua ousadia e estilo. No entanto, o filme não conseguiu acertar todos os seus fatos históricos, especialmente no figurino.
Tarantino é conhecido por criar seus próprios universos cinematográficos, muitas vezes com uma pitada de anacronismo. Em ‘Django Livre’, essa característica se manifesta no visual do protagonista. O estilo de Django é marcante e cheio de personalidade, mas não condiz com a época em que o filme se passa.
Jamie Foxx estrela como o protagonista Django, que é visto usando alguns acessórios bem modernos ao longo do filme. Suas roupas excêntricas e, principalmente, seus óculos de sol, são “invenções” que só surgiriam muitos anos depois. O visual do herói é estiloso, mas historicamente incorreto.
Os óculos de sol que não existiam

Ao longo de todo o filme, Django é frequentemente visto usando um par de óculos de sol. O acessório se torna uma parte icônica de sua identidade, conferindo-lhe um ar misterioso e “cool”. O problema é que óculos de sol como os que ele usa simplesmente não existiam no período pré-Guerra Civil.
Embora existissem formas rudimentares de proteção para os olhos, os óculos de sol como um acessório de moda só se popularizaram no século XX. A escolha de Tarantino foi claramente estilística, para construir a imagem de um herói único e destemido. A precisão histórica ficou em segundo plano.
Junto com suas roupas extravagantes, os óculos de Django são um anacronismo deliberado. Eles ajudam a definir o tom do filme, que mistura a realidade brutal da escravidão com a fantasia de um faroeste spaghetti. Um erro histórico que, nesse caso, virou uma marca de estilo.
Intriga Internacional: O suspense arruinado por um figurante

O lendário cineasta Alfred Hitchcock foi o mestre em criar suspenses que nos deixavam na beira do assento. Filmes como ‘Intriga Internacional’, estrelado pelo galã Cary Grant, são exemplos perfeitos de sua genialidade. No entanto, até mesmo o mestre teve momentos em que as coisas não saíram como planejado.
Em uma das cenas mais tensas do filme, um pequeno detalhe no fundo da cena acaba quebrando todo o suspense. Um ator mirim, que atuava como figurante, acabou entregando o que estava prestes a acontecer. Foi um erro cômico em um momento que deveria ser de pura tensão.
A gafe é tão evidente que se tornou um dos momentos mais lembrados pelos fãs de Hitchcock. Mostra como é difícil controlar cada aspecto de uma filmagem, especialmente com crianças no set. Um pequeno gesto que estragou a surpresa de uma cena crucial.
O pequeno figurante que roubou a cena

A cena crucial em questão envolve a personagem Eve Kendall, interpretada por Eva Marie Saint, que está prestes a disparar uma arma. A tensão é construída de forma magistral, como só Hitchcock sabia fazer. No entanto, um menino que está no fundo da cena, perto de um ônibus escolar, se antecipa aos acontecimentos.
O garoto, sabendo pelo ensaio que a arma seria disparada, coloca os dedos nos ouvidos momentos antes do tiro. Sua reação precoce entrega completamente o que vai acontecer, arruinando o elemento surpresa. É um momento genuinamente cômico e inesperado.
Essa pequena falha de um figurante se tornou uma das gafes mais adoráveis e famosas da história do cinema. Um lembrete de que, às vezes, os momentos mais espontâneos e não planejados são os que ficam para a história. Um toque de comédia involuntária no meio de um grande suspense.