
Os inimigos invisíveis que moram na sua casa
Prepare-se para descobrir que os objetos mais comuns do seu dia a dia são verdadeiros paraísos para germes.
Nosso corpo é uma fortaleza biológica, constantemente preparado para lutar contra invasores e nos manter saudáveis. Mesmo com todo esse aparato de defesa, às vezes somos pegos de surpresa por doenças que nos derrubam. O mais frustrante é que, na maioria das vezes, nem fazemos ideia de onde veio o ataque.
Imagine um mundo invisível que existe em paralelo ao nosso, habitado por milhões de germes e bactérias. Esse universo microscópico está nos objetos que tocamos todos os dias, desde o controle remoto até a esponja da cozinha. Recentes pesquisas globais acenderam um alerta sobre esses vilões ocultos em nosso cotidiano.
A verdade é que muitos itens que consideramos inofensivos são, na realidade, mais sujos do que um assento de vaso sanitário. Esta jornada revelará quais são esses focos de contaminação que exigem uma limpeza muito mais atenta. Você vai se surpreender com os perigos que se escondem à vista de todos.
Porta-escovas de dente

A sua escova de dentes é uma soldada na linha de frente da higiene bucal, travando uma batalha diária contra germes. A pasta de dente ajuda a eliminar a maioria dos inimigos, mas alguns deles são teimosos e sobrevivem. Esses sobreviventes se agarram às cerdas, prontos para encontrar um novo lar.
Quando você guarda a escova, esses germes resistentes acabam caindo e se acumulando no fundo do porta-escovas. O ambiente úmido do banheiro cria o cenário perfeito para que eles se multipliquem sem qualquer impedimento. Assim, um item feito para promover a limpeza se transforma em uma colônia de bactérias.
A cada vez que você pega ou guarda sua escova, há o risco de contaminação cruzada. Esse ciclo vicioso transforma o porta-escovas em um dos objetos mais traiçoeiros do seu banheiro. É um lembrete de que a limpeza precisa ir além do que os olhos podem ver.
Brinquedos para cães

Sempre ouvimos o mito de que a boca de um cachorro é mais limpa que a de um ser humano, mas a ciência não concorda. Os brinquedos dos nossos amigos de quatro patas são uma prova disso, rolando por todos os cantos da casa e do quintal. Eles entram em contato com poeira, terra e tudo mais que estiver pelo caminho.
Quando o seu cãozinho abocanha o brinquedo, a saliva dele cria uma camada pegajosa na superfície. Essa umidade age como um imã, atraindo e prendendo ainda mais sujeira e germes do ambiente. O que era para ser apenas diversão se torna um veículo de contaminação.
Essa combinação de saliva e sujeira cria um ecossistema perfeito para o desenvolvimento de bactérias. Manter os brinquedos do seu pet limpos é tão importante quanto cuidar da sua própria higiene. É uma questão de saúde tanto para ele quanto para toda a família.
Teclado de computador

Seu teclado é uma das ferramentas que você mais toca durante o dia, mas raramente se lembra de limpar. Entre as teclas, um verdadeiro banquete de migalhas, poeira e pele morta se acumula com o tempo. Isso cria um ambiente ideal para que micro-organismos façam a festa.
Para quem tem gatos, a situação pode ser ainda mais crítica, pois os felinos adoram passear sobre o teclado. As patas que andaram pela caixa de areia e pelo chão da casa depositam uma variedade de germes diretamente no seu espaço de trabalho. Cada vez que você digita, está transferindo tudo isso para as suas mãos.
Estudos mostram que um teclado de escritório pode abrigar mais bactérias do que um assento de privada. Essa informação chocante nos faz repensar a frequência com que higienizamos nossas ferramentas de trabalho. Afinal, a saúde está literalmente na ponta dos nossos dedos.
Eletrodomésticos da cozinha

Seguindo na linha de apertar botões, os eletrodomésticos da sua cozinha são outros culpados silenciosos. Pense nos puxadores da geladeira, nos botões do micro-ondas e nos painéis da lava-louças. Eles são tocados inúmeras vezes ao dia, muitas vezes com as mãos sujas durante o preparo de alimentos.
Mesmo que você mantenha a sua casa impecavelmente limpa, a alta frequência de uso desses aparelhos garante uma presença constante de germes. As bactérias são transferidas das suas mãos para as superfícies e vice-versa em um ciclo contínuo. É uma batalha diária que muitas vezes passa despercebida.
A contaminação cruzada é um risco real na cozinha, onde se manipula alimentos crus e cozidos. A limpeza desses pontos de contato deveria ser um hábito tão rotineiro quanto lavar a louça. É um pequeno passo que faz uma grande diferença na segurança alimentar da sua família.
Bolo de aniversário

Soprar as velinhas do bolo de aniversário é um dos rituais mais alegres e esperados de qualquer comemoração. Aquele momento mágico, no entanto, esconde um segredo nada apetitoso. Ao soprar, estamos involuntariamente compartilhando os germes da nossa boca com todos os convidados.
Pode parecer um exagero, mas a ciência comprova o impacto desse ato. Um estudo revelou um dado impressionante que pode mudar a forma como você vê essa tradição. A pesquisa mostrou que soprar as velas pode aumentar a quantidade de bactérias na cobertura do bolo em espantosos 1.400%.
Essa descoberta transforma a doce sobremesa em uma placa de Petri gigante e festiva. Embora seja uma tradição divertida, é importante estar ciente do que realmente acontece. Talvez seja hora de pensar em alternativas mais higiênicas para celebrar mais um ano de vida.
Pia de cozinha

A pia da cozinha parece um lugar limpo, afinal, é onde lavamos a louça com água e sabão. No entanto, a realidade é bem diferente e um tanto quanto nojenta. Restos de alimentos, mesmo que microscópicos, ficam para trás e servem de alimento para micróbios.
Essa combinação de umidade constante e resíduos orgânicos faz com que as bactérias cresçam em um ritmo alarmante. A pia se torna um dos ambientes mais contaminados de qualquer residência, superando até mesmo o banheiro. É um paradoxo que o lugar destinado à limpeza seja tão sujo.
Manter a pia seca e desinfetada é fundamental para evitar a proliferação desses micro-organismos. A limpeza não deve se restringir apenas a remover a sujeira visível. É preciso combater os inimigos que não podemos ver, mas que estão ali, prosperando.
Controle remoto

O controle remoto é um dos objetos mais disputados e manuseados em qualquer casa. Todos os membros da família o tocam, muitas vezes enquanto comem ou depois de chegarem da rua. Ele se torna um ponto de encontro para os germes de cada pessoa.
Quando não está nas mãos de alguém, o controle geralmente fica esquecido no sofá, cai no chão ou é escondido pelo cachorro. Ele passa por diversas superfícies, acumulando poeira e todo tipo de bactéria pelo caminho. Raramente nos lembramos de incluir esse pequeno aparelho na rotina de limpeza.
Essa falta de higienização o transforma em um dos itens mais contaminados da sala de estar. Ele é um verdadeiro vetor de germes, passando de mão em mão e espalhando micro-organismos. Uma limpeza regular com um desinfetante apropriado é mais do que recomendada.
Tigelas dos animais de estimação

Assim como os brinquedos, as tigelas de comida e água dos nossos pets são verdadeiros paraísos para germes. Muitas vezes, as vasilhas são ainda mais problemáticas do que os brinquedos. Elas combinam restos de comida úmida com a saliva do animal, criando um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias.
A maioria dos donos apenas reabastece a ração e a água, sem fazer uma limpeza completa após cada refeição. Esse hábito permite que micro-organismos como a Salmonella e a E. coli se desenvolvam livremente. O que deveria ser uma fonte de nutrição pode se tornar uma fonte de doenças.
Lavar as tigelas dos animais com água quente e sabão diariamente é um cuidado essencial. Essa simples atitude protege não apenas a saúde do seu pet, mas também a de toda a sua família. Afinal, o bem-estar de todos em casa está interligado.
Dinheiro

O dinheiro, seja em notas ou moedas, é um dos objetos mais viajados do mundo. Ele passa de mão em mão, de bolso em bolso, por caixas registradoras e caixas eletrônicos o dia todo. A cada transação, ele acumula uma quantidade impressionante de germes.
Estudos já encontraram de tudo um pouco em cédulas de dinheiro, desde bactérias comuns até vestígios de substâncias ilícitas. O material poroso das notas é especialmente bom em abrigar esses micro-organismos. Não é surpresa que o dinheiro seja um dos itens mais sujos que podemos tocar.
Lavar as mãos após manusear dinheiro é uma prática de higiene fundamental que muitos esquecem. Em uma era de pagamentos digitais, essa é mais uma vantagem de usar cartões ou o celular. A conveniência de não tocar em dinheiro também pode ser uma questão de saúde.
Sapatos

Pense em todos os lugares por onde você anda durante o dia: calçadas, banheiros públicos, gramados e pisos de supermercado. A sola dos seus sapatos funciona como um carimbo, coletando sujeira e germes de cada um desses locais. Ela é, sem dúvida, uma das superfícies mais contaminadas com que temos contato.
Pesquisas revelaram um fato alarmante sobre o que carregamos para dentro de casa sem perceber. Estudos encontraram a bactéria *Clostridium difficile*, que causa diarreia severa, com mais frequência na sola de sapatos do que em assentos sanitários. Entrar em casa calçado é como estender um tapete de boas-vindas para esses micro-organismos.
Adotar o hábito de tirar os sapatos na porta de casa é uma medida de higiene simples e eficaz. Essa prática, comum em muitas culturas, ajuda a manter o ambiente doméstico mais limpo e seguro. É uma pequena mudança de comportamento com um grande impacto na saúde da sua família.
Carrinhos de compras

Os carrinhos de supermercado são uma ferramenta indispensável para as compras, mas também um grande foco de contaminação. Centenas de pessoas, com diferentes níveis de higiene, tocam na mesma alça todos os dias. Mãos que tossiram, que tocaram em dinheiro ou que simplesmente não foram lavadas deixam seus germes ali.
Devido ao grande número de carrinhos em circulação, a higienização adequada e frequente é praticamente impossível para a maioria dos estabelecimentos. Eles ficam expostos no estacionamento, acumulando poeira e sujeira do ambiente. Cada vez que você o empurra, está entrando em contato com um coquetel de bactérias.
Muitos supermercados agora oferecem lenços desinfetantes na entrada, e usá-los é uma ótima ideia. Limpar a alça do carrinho e o assento para crianças antes de começar as compras é um cuidado simples. É uma forma de se proteger em um ambiente de alta circulação de pessoas e germes.
Roupas íntimas usadas

Existe uma razão muito séria pela qual organizações de caridade e brechós geralmente não aceitam doações de roupas íntimas usadas. Essas peças estão em contato direto com as áreas mais íntimas do nosso corpo. Elas podem carregar uma variedade de micro-organismos, mesmo após a lavagem.
Usar uma peça íntima que já pertenceu a outra pessoa pode expor você a germes e bactérias indesejados. Isso coloca sua saúde em risco, podendo causar infecções e irritações na pele. É uma barreira de proteção pessoal que nunca deve ser compartilhada.
A regra é clara: roupas íntimas são de uso exclusivo e intransferível. Ao comprar peças novas, sempre as lave antes do primeiro uso para remover resíduos químicos da fabricação. Cuidar da sua saúde íntima começa com escolhas higiênicas e seguras.
Corrimão de escada rolante

O corrimão de uma escada rolante é, sem dúvida, um dos piores lugares em que se pode tocar em um espaço público. Localizadas principalmente em shoppings e aeroportos, essas escadas atendem a um fluxo imenso de pessoas. Cada uma delas deixa para trás um pouco da sua flora bacteriana.
O problema se agrava quando consideramos os hábitos das pessoas nesses locais. Muitas delas acabaram de comer na praça de alimentação e não lavaram as mãos adequadamente. A gordura dos alimentos se mistura com a sujeira, criando uma superfície pegajosa e cheia de germes.
Evitar tocar no corrimão é a melhor opção, mas se precisar de apoio, lembre-se de higienizar as mãos logo em seguida. Usar álcool em gel após sair da escada rolante é uma atitude preventiva inteligente. É uma forma de quebrar a cadeia de contaminação em locais de grande movimento.
Dispensador de sabão líquido

Parece uma grande ironia, mas os recipientes de sabão, especialmente em banheiros públicos, podem ser incrivelmente sujos. As pessoas tocam na bomba com as mãos sujas, exatamente antes de lavá-las. Isso transfere todas as bactérias para a superfície do dispensador.
O problema não para por aí, pois o próprio sabão pode ser contaminado. Se o dispensador for reabastecido antes de estar completamente vazio e sem ser limpo, as bactérias que cresceram no resíduo antigo podem contaminar todo o novo lote. O sabão acaba se tornando um caldo de cultura para micro-organismos.
Ao usar um banheiro público, tente pressionar a bomba com o pulso ou o cotovelo, se possível. Após lavar e secar as mãos, use um papel toalha para abrir a porta e sair. Essas pequenas estratégias ajudam a garantir que suas mãos permaneçam limpas de verdade.
O vaso sanitário não é o único vilão do banheiro

Quando pensamos em limpeza de banheiro, o vaso sanitário é quase sempre a estrela do show. Ele tem a reputação de ser o lugar mais sujo, e com razão, mas essa fama acaba ofuscando outros vilões. Muitas vezes, ele é o item que mais recebe atenção na hora da faxina.
No entanto, a parte chocante é que o vaso sanitário frequentemente não é o local mais infestado de germes do seu banheiro. Outros objetos, por serem negligenciados, acabam acumulando uma quantidade muito maior de bactérias. A nossa percepção de sujeira pode nos enganar.
Essa revelação nos força a olhar para o banheiro com outros olhos e a repensar nossa rotina de limpeza. A verdadeira ameaça pode estar em lugares que nunca suspeitamos. É hora de desmascarar os outros culpados que se escondem neste ambiente.
Cortina de chuveiro

Vamos ser sinceros: com que frequência você realmente lava a cortina do seu chuveiro? Este item costuma ser um dos mais esquecidos durante a limpeza do banheiro. No entanto, ele vive em um ambiente de constante umidade e contato com resíduos de sabão e pele.
Essa combinação de água e matéria orgânica a torna um terreno fértil para o crescimento de mofo, bolor e bactérias. A parte inferior da cortina, que fica em contato com o chão do box, é especialmente problemática. É um ecossistema invisível e nojento se desenvolvendo bem ao seu lado durante o banho.
Incluir a cortina do chuveiro na rotina de lavanderia ou limpá-la regularmente com uma solução ant mofo é essencial. Manter o banheiro bem ventilado após o banho também ajuda a secar a cortina mais rápido. Cuidar dela é cuidar da qualidade do ar e da higiene do seu banheiro.
Telefone celular

Seu celular é seu companheiro inseparável, acompanhando você em absolutamente todos os lugares. Ele vai para a mesa de jantar, para a cama e, para muitas pessoas, até mesmo para o banheiro. Ele está exposto a todos os ambientes e superfícies que você frequenta.
Você pode até lavar as mãos rigorosamente depois de usar o banheiro, mas e o seu telefone? Estudos mostram que as pessoas raramente limpam seus aparelhos, o que os transforma em um repositório de germes. Tudo o que você toca é transferido para a tela do seu celular.
A conclusão é assustadora: seu querido smartphone pode ser até 10 vezes mais sujo do que o assento do vaso sanitário. Limpar o celular diariamente com um produto apropriado deveria ser um hábito tão importante quanto carregar a bateria. É uma questão de higiene digital e pessoal.
Painel do carro

O interior do seu carro pode parecer um ambiente controlado, mas ele está constantemente em contato com o mundo exterior. O sistema de ventilação suga o ar da rua, que carrega consigo fungos, pólen e bactérias. Esses passageiros invisíveis geralmente se depositam sobre o painel.
O painel é a área do carro que mais recebe luz solar direta, permanecendo quente por longos períodos. Esse calor, combinado com a poeira e os micro-organismos, cria o ambiente perfeito para o crescimento de bactérias. É como uma pequena incubadora bem na sua frente.
Limpar o painel do carro com um produto desinfetante não é apenas uma questão de estética. É uma forma de garantir que o ar que circula dentro do veículo seja mais limpo e seguro. Prestar atenção a esses detalhes melhora a qualidade do ambiente em que você passa tanto tempo.
Bolsa de mão

Sejamos realistas: as bolsas são depósitos ambulantes de tudo o que encontramos durante o dia. Elas carregam uma infinidade de itens com os quais interagimos constantemente, como chaves, celular e carteira. Cada objeto traz consigo os germes das superfícies em que tocou.
Além disso, pense em todos os lugares onde você apoia sua bolsa: no chão de banheiros públicos, em balcões de lojas, no assento do ônibus. A parte de fora da bolsa fica tão contaminada quanto a de dentro. Todos esses germes são reunidos em um único local, onde podem se misturar e proliferar.
Limpar o interior e o exterior da sua bolsa regularmente é um hábito de higiene que não deve ser ignorado. Evitar colocá-la no chão é outra medida inteligente. Tratar sua bolsa como um item que precisa de cuidados ajuda a evitar carregar contaminação para dentro de casa.
Parque aquático

Um parque aquático pode não ser um lugar que frequentamos todos os dias, mas certamente é um dos ambientes mais sujos que existem. Eles são famosos por sua intensa movimentação, com milhares de pessoas compartilhando as mesmas piscinas. O cloro ajuda, mas não faz milagres instantâneos.
Cada pessoa que entra na água deixa para trás uma contribuição invisível de suor, óleos corporais, pele morta e, sim, bactérias. Multiplique isso por milhares de visitantes e você terá uma verdadeira sopa de micro-organismos. É o preço que se paga pela diversão em massa.
Embora seja um programa divertido para um dia de calor, é importante estar ciente dos riscos. Tomar uma boa ducha antes e depois de entrar nas piscinas é fundamental. E, claro, evite engolir a água a todo custo.
Torneiras de cozinha

Muitos de nós limpamos regularmente as maçanetas das torneiras, mas e a parte de onde a água realmente sai? Essa pequena área, chamada de arejador, costuma ser completamente negligenciada na rotina de limpeza. No entanto, ela é um dos pontos mais críticos da cozinha.
Exposta à umidade constante, essa área se torna um ambiente ideal para o acúmulo de mofo, limo e biofilme bacteriano. A saída de água da torneira tem mais contato com umidade do que qualquer outra parte da cozinha. Isso a torna um local propício para o crescimento de micro-organismos indesejados.
Desrosquear e limpar o arejador periodicamente é uma tarefa importante para garantir a qualidade da água que você usa. Uma simples escovação com vinagre pode remover o acúmulo de minerais e germes. É um detalhe que faz toda a diferença para a higiene da sua cozinha.
Equipamentos de uso comum do escritório

Pense em quantas pessoas diferentes no seu trabalho tocam nos mesmos equipamentos todos os dias. A alça da geladeira da copa, os botões da cafeteira e o painel da impressora são superfícies de alto contato. Cada colega traz seus próprios germes de casa e do transporte público para o ambiente de trabalho.
Esses germes se acumulam nos equipamentos de uso comum, criando um grande reservatório compartilhado. Uma pessoa resfriada que pega um café pode deixar o vírus na alça da cafeteira para o próximo colega. É assim que as doenças se espalham rapidamente em um escritório.
Ter um frasco de álcool em gel na sua mesa e usá-lo após manusear esses equipamentos é uma boa prática. A conscientização coletiva sobre a higiene no local de trabalho é fundamental para manter todos mais saudáveis. A colaboração vai além das tarefas do dia a dia.
Cafeteiras

Enquanto você prepara sua xícara de café para começar o dia, um processo invisível pode estar acontecendo dentro da sua máquina. O ambiente quente e úmido do reservatório de água é perfeito para o desenvolvimento de mofo e leveduras. Os resíduos oleosos deixados pelo café no bule também contribuem para isso.
Estudos mostram que muitos donos de cafeteiras raramente realizam uma limpeza profunda em suas máquinas. Eles se limitam a lavar o bule e o filtro, ignorando as partes internas. Isso permite que colônias de micro-organismos cresçam sem serem perturbadas.
Realizar um ciclo de limpeza com vinagre e água periodicamente é a melhor forma de higienizar sua cafeteira. Isso remove o acúmulo de minerais e desinfeta as partes internas da máquina. Um café mais saboroso e seguro é o resultado desse cuidado simples.
Aspirador de pó

O problema está todo no saco, ou no reservatório, do seu aspirador de pó. O aparelho é projetado para sugar sujeira, poeira, cabelos e restos de comida do chão. Tudo isso se torna uma refeição sobre rodas para bactérias e germes que são aspirados juntos.
A escova do aspirador, que entra em contato direto com toda a sujeira, também se torna um foco de contaminação. O que piora a situação é que o sistema de exaustão do aspirador pode não ser perfeito. Muitos desses organismos nocivos são simplesmente lançados de volta para o ar da sua casa durante o uso.
Esvaziar o saco ou o reservatório com frequência e limpar as escovas e filtros é essencial. Fazer isso ao ar livre ajuda a evitar que a poeira e os germes se espalhem dentro de casa. Um aspirador limpo funciona melhor e contribui para um ar mais saudável.
Roupa molhada na máquina

Pode parecer uma contradição, mas sua roupa recém-lavada pode não estar tão limpa quanto você pensa. Deixar as peças molhadas dentro da máquina de lavar por muito tempo cria um refúgio perfeito para certos micróbios. O ambiente escuro e úmido é tudo o que eles precisam para prosperar.
Alguns micro-organismos são surpreendentemente resistentes, sobrevivendo a temperaturas de lavagem de até 60°C. Ciclos de lavagem com água fria ou morna, comuns para economizar energia, provavelmente não os matarão. Se a roupa não for para a secadora ou varal imediatamente, eles começam a se multiplicar.
O resultado é aquele cheiro característico de mofo nas toalhas e roupas. Para evitar isso, transfira a roupa para secar assim que o ciclo de lavagem terminar. Deixar a porta da máquina aberta entre as lavagens também ajuda a ventilar e a prevenir o crescimento de bolor.
Esponja de cozinha

Não é nenhum exagero dizer que uma esponja de louça é uma verdadeira Arca de Noé de micro-organismos. Sua estrutura porosa e sua constante exposição à umidade e restos de comida a tornam o item mais sujo da maioria das casas. Ela é uma fábrica de mofo, fungos e bactérias.
Cada vez que você a usa para limpar um prato ou uma panela, ela coleta mais germes. Ao mesmo tempo, ela pode espalhar as bactérias que já vivem nela para outras superfícies. Em vez de limpar, você pode estar apenas reorganizando a sujeira.
Especialistas recomendam desinfetar a esponja diariamente no micro-ondas ou na lava-louças. Além disso, ela deve ser substituída pelo menos uma vez por semana, ou até antes se apresentar mau cheiro. A higiene da sua cozinha depende diretamente da higiene da sua esponja.
Pano de prato

Os panos de prato são provavelmente tão nojentos quanto as esponjas, e talvez até mais. A diferença é que eles não entram em contato com sabão com a mesma frequência. Usamos o mesmo pano para secar as mãos, a louça e até para limpar respingos na bancada.
Essa multifuncionalidade o torna um campeão na contaminação cruzada. Um estudo alarmante indicou que até 7% dos panos de cozinha nos Estados Unidos estavam contaminados com bactérias perigosas. Isso mostra o quão sério é o problema.
Trocar os panos de prato diariamente e lavá-los em água quente é a melhor forma de evitar riscos. Ter panos separados para diferentes funções também é uma estratégia inteligente. Manter a cozinha segura exige atenção a esses itens de uso diário.
Banheiro de avião

Os banheiros de avião são, em termos de sujeira, comparáveis a banheiros químicos de festival. Eles são projetados para atender a um grande número de pessoas em um espaço minúsculo durante horas. A turbulência também não ajuda a manter as coisas limpas.
As companhias aéreas são conhecidas por agilizar ao máximo o processo de limpeza entre os voos. Isso significa que os banheiros recebem apenas uma limpeza superficial, e não uma desinfecção profunda. Tudo o que você toca, da maçaneta à torneira, já foi tocado por dezenas de pessoas antes de você.
Leve sempre um frasco de álcool em gel na bagagem de mão e use-o após sair do banheiro. Toque nas superfícies com um lenço de papel sempre que possível. Tomar essas precauções pode tornar sua viagem mais saudável e tranquila.
Caixa eletrônico

Os caixas eletrônicos não apenas ficam expostos na rua, sujeitos a todo tipo de elemento, como também são tocados por centenas de pessoas. Cada usuário deixa para trás os germes de suas mãos no teclado e na tela. É uma superfície pública de altíssimo contato.
Agora, pare e pense: você já viu alguém limpando uma dessas máquinas? A higienização de caixas eletrônicos é extremamente rara, o que os torna um dos dispositivos mais sujos que usamos. Eles são um ponto de transferência de bactérias entre estranhos.
Após usar um caixa eletrônico, a primeira coisa a fazer deveria ser higienizar as mãos. Evite tocar no rosto, especialmente nos olhos, nariz e boca, antes de poder lavá-las. É uma medida de proteção simples contra um mundo de germes invisíveis.
Boca humana

As bactérias estão em toda parte do nosso mundo e é impossível escapar delas, não importa o quanto nos esforcemos. A boca humana é um dos principais lugares onde elas se desenvolvem e prosperam. Afinal, é a porta de entrada para alimentos, água e oxigênio, tudo o que elas precisam.
Nossa boca abriga centenas de espécies diferentes de bactérias, algumas boas e outras nem tanto. O equilíbrio entre elas é fundamental para a saúde bucal e geral do corpo. Quando as bactérias ruins saem de controle, surgem problemas como cáries e doenças gengivais.
É por isso que a higiene bucal, como escovar os dentes e usar fio dental, é tão incrivelmente importante. Não se trata apenas de ter um sorriso bonito, mas de controlar essa população de micro-organismos. Cuidar da sua boca é cuidar do ponto de partida de toda a sua saúde.