Uma mulher com alergia a castanhas enfrentou uma reação severa após relação íntima, revelando um caso raro e surpreendente.

Uma jovem de 20 anos no Reino Unido, conhecida por sua alergia severa a castanhas-do-pará, sofreu uma reação alérgica grave após uma relação sexual com seu parceiro. Apesar de ele ter tomado precauções como banho e escovação dos dentes, a reação foi desencadeada devido à presença de proteínas alergênicas no sêmen.

Logo após o ato, a mulher começou a sentir coceira intensa e inchaço na região vaginal, além de apresentar urticária e dificuldade para respirar. Ela foi rapidamente tratada com um antihistamínico oral, o que aliviou os sintomas em cerca de 45 minutos. No entanto, o caso chamou atenção por ser um dos primeiros registrados em que uma reação alérgica foi transmitida dessa forma.

Esse incidente destaca os desafios enfrentados por pessoas com alergias alimentares severas, especialmente em situações inesperadas como essa. A mulher foi orientada a evitar relações sexuais caso seu parceiro tenha consumido castanhas recentemente.

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A origem do caso raro e suas implicações

A investigação médica revelou que as proteínas alergênicas da castanha-do-pará podem ser transferidas pelo sêmen após o consumo da castanha. Testes cutâneos realizados com amostras do sêmen do parceiro confirmaram a presença das proteínas alergênicas, mesmo após ele ter tomado medidas de higiene rigorosas.

Casos semelhantes já foram documentados, mas geralmente envolvem contato direto com resíduos de alimentos na pele ou saliva. Este é o primeiro caso conhecido de uma reação alérgica severa transmitida por meio de intercurso vaginal, segundo os médicos que relataram o caso.

A descoberta levanta questões importantes sobre como as alergias alimentares podem impactar aspectos íntimos da vida das pessoas, exigindo maior conscientização e precauções adicionais para evitar reações graves.

Prevenção e cuidados para evitar reações alérgicas

A mulher foi aconselhada a manter sempre à mão medicamentos como anti-histamínicos e uma caneta de adrenalina (EpiPen) para emergências. Além disso, os médicos recomendaram que ela e seu parceiro adotassem medidas preventivas mais rigorosas para evitar novas exposições ao alérgeno.

Especialistas enfatizam que pessoas com alergias severas devem discutir essas questões com seus médicos e parceiros. A comunicação aberta é essencial para minimizar os riscos e garantir que todos estejam cientes das possíveis implicações de alergias alimentares.

Embora casos como este sejam extremamente raros, eles destacam a necessidade de mais estudos sobre como alimentos ingeridos podem impactar parceiros íntimos por meio de fluidos corporais. Isso também reforça a importância da educação sobre alergias para profissionais da saúde e o público em geral.

A importância da conscientização sobre alergias alimentares

A história dessa jovem serve como um alerta para pessoas que convivem com alergias severas. Situações inesperadas podem levar a reações graves, mesmo quando todas as precauções aparentam ter sido tomadas. A conscientização sobre os riscos potenciais pode salvar vidas.

Médicos reforçam que qualquer pessoa com histórico de reações anafiláticas deve sempre carregar medicamentos prescritos e buscar atendimento médico imediato ao menor sinal de uma reação alérgica. Além disso, parceiros devem estar cientes dos riscos associados ao consumo de alimentos alergênicos antes do contato íntimo.

Este caso também destaca a importância da pesquisa contínua sobre alergias alimentares e suas manifestações incomuns, contribuindo para o avanço do tratamento e prevenção dessas condições potencialmente fatais.

Fonte: Live Science.