O metapneumovírus humano, causador de infecções respiratórias graves, tem alarmado autoridades devido ao aumento de casos em regiões específicas.

O metapneumovírus humano (hMPV) é um vírus respiratório identificado pela primeira vez em 2001, pertencente à família Pneumoviridae, a mesma do vírus sincicial respiratório (VSR). Ele provoca infecções que variam de leves, como resfriados, a graves, incluindo pneumonia e bronquiolite. Recentemente, surtos do hMPV têm sido registrados em diversas regiões, gerando preocupação entre especialistas e sistemas de saúde.

Os sintomas mais comuns incluem tosse, febre, congestão nasal e falta de ar. Em casos mais graves, o vírus pode causar complicações respiratórias severas. Crianças pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos estão entre os grupos mais vulneráveis à infecção.

A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias liberadas ao tossir ou espirrar, além do contato com superfícies contaminadas. A sazonalidade do hMPV é semelhante à da gripe e do VSR, com maior incidência no inverno e início da primavera.

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Como o metapneumovírus humano afeta diferentes grupos

Embora qualquer pessoa possa ser infectada pelo hMPV, crianças menores de cinco anos representam uma parcela significativa dos casos. Estudos indicam que uma porcentagem dessas crianças pode desenvolver complicações no trato respiratório inferior, como pneumonia ou bronquiolite.

Idosos também estão em risco elevado. Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficiente, aumentando a probabilidade de infecções graves. Além disso, pessoas com doenças pulmonares crônicas ou condições imunossupressoras estão particularmente suscetíveis.

A gravidade dos sintomas varia conforme a saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, os sintomas são leves e se assemelham aos de um resfriado comum. No entanto, infecções graves podem levar à hospitalização e até mesmo ao óbito em situações extremas.

Sintomas e diagnóstico do metapneumovírus humano

Os sintomas do metapneumovírus humano incluem tosse persistente, congestão nasal, febre e dor de garganta. Em casos mais severos, podem surgir chiados no peito e dificuldade para respirar. Esses sinais tornam o diagnóstico desafiador devido à semelhança com outras doenças respiratórias como gripe e Covid-19.

Médicos geralmente diagnosticam o hMPV com base nos sintomas clínicos e na época do ano em que ocorrem os casos. Testes laboratoriais podem ser realizados para confirmar a presença do vírus em pacientes com sintomas graves ou pertencentes a grupos de risco.

A detecção precoce é essencial para evitar complicações maiores. No entanto, a falta de conscientização sobre o hMPV faz com que muitas pessoas não procurem atendimento médico até que os sintomas se agravem.

Prevenção e tratamento: como lidar com o hMPV

Atualmente, não existe vacina específica para o metapneumovírus humano. A prevenção depende de medidas básicas de higiene, como lavar as mãos frequentemente, evitar tocar o rosto e manter distância de pessoas infectadas. Superfícies compartilhadas devem ser desinfetadas regularmente para reduzir o risco de transmissão.

O tratamento é focado no alívio dos sintomas. Antitérmicos podem ser usados para controlar a febre, enquanto descongestionantes ajudam a aliviar a congestão nasal. Em casos mais graves, hospitalização pode ser necessária para suporte respiratório ou administração de medicamentos antivirais.

A conscientização sobre o hMPV é crucial para reduzir sua disseminação. Autoridades médicas recomendam atenção redobrada durante os meses mais frios do ano, quando a circulação do vírus atinge seu pico.

Fonte: ACidade ON.