HMPV: Entenda o vírus respiratório que preocupa, mas não exige pânico
O metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório comum que, embora esteja em alta circulação, não representa risco de pandemia ou alarme global.
O metapneumovírus humano (HMPV) é um patógeno respiratório que causa sintomas semelhantes aos da gripe, como tosse, febre e congestão nasal. Descoberto em 2001, ele afeta principalmente crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Apesar de recente aumento nos casos em países como China e Índia, especialistas reforçam que não há motivo para pânico.
O HMPV pertence à família Paramyxoviridae, a mesma do vírus sincicial respiratório (RSV). Ele se propaga por gotículas respiratórias ou pelo contato com superfícies contaminadas. Embora os sintomas sejam geralmente leves e autolimitados, grupos vulneráveis podem apresentar complicações mais graves, como bronquite ou pneumonia.
Autoridades de saúde estão monitorando o vírus de perto. No Brasil, o Ministério da Saúde acompanha os surtos internacionais enquanto reforça medidas preventivas para evitar a disseminação de doenças respiratórias.
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Como o HMPV se transmite e quem está em risco?
A transmissão do HMPV ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com objetos contaminados. O vírus é altamente contagioso, mas raramente fatal em indivíduos saudáveis. Crianças menores de dois anos e idosos são os mais suscetíveis a desenvolver complicações.
A infecção geralmente se manifesta entre três e seis dias após a exposição ao vírus. Os sintomas incluem tosse, febre e dificuldade para respirar. Em casos graves, pode haver necessidade de hospitalização para suporte respiratório.
Especialistas destacam que o HMPV não apresenta mutações significativas que aumentem sua transmissibilidade ou gravidade. No entanto, vigilância contínua é essencial para detectar mudanças no comportamento do vírus.
Medidas preventivas contra o HMPV
Embora não exista vacina para o HMPV, medidas simples podem reduzir o risco de infecção. Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou usar álcool em gel é fundamental. Além disso, cobrir a boca ao tossir ou espirrar ajuda a limitar a propagação do vírus.
Pessoas com sintomas devem evitar contato próximo com outras, especialmente aquelas em grupos de risco. Manter ambientes bem ventilados também é uma estratégia eficaz para minimizar a transmissão do vírus.
A adoção dessas práticas não apenas protege contra o HMPV, mas também contra outros vírus respiratórios comuns durante os meses mais frios.
Sintomas e tratamento do HMPV
Os sintomas do HMPV incluem febre, congestão nasal, tosse e dor de garganta. Em casos mais graves, pode haver chiado no peito e dificuldade para respirar. A maioria das pessoas se recupera em uma semana sem necessidade de intervenção médica significativa.
O tratamento é baseado no alívio dos sintomas. Analgésicos e antitérmicos podem ser usados para controlar febre e dores no corpo. Manter-se hidratado e descansar são recomendados para acelerar a recuperação.
Caso os sintomas se agravem ou persistam por mais de dez dias, é importante procurar atendimento médico. Grupos vulneráveis devem ser monitorados de perto para evitar complicações.
Fonte: Uday Foundation.