Elvis Presley forjou a própria morte para escapar da fama
Teorias da conspiração sugerem que o Rei do Rock simulou sua morte em 1977 e viveu em segredo para fugir das pressões da vida pública.
A morte de Elvis Presley, em 1977, continua sendo um dos maiores mistérios da cultura pop. Oficialmente, o astro faleceu aos 42 anos em sua mansão, Graceland, vítima de um ataque cardíaco. No entanto, fãs e teóricos da conspiração acreditam que o Rei do Rock forjou sua própria morte para escapar das pressões da fama e viver anonimamente.
Entre as evidências mais citadas está uma gravação de áudio, supostamente feita quatro anos após sua morte. Nela, um homem com uma voz idêntica à de Elvis fala sobre viver em uma ilha secreta e viajar disfarçado pelo mundo. Para muitos, isso seria a prova definitiva de que o cantor não morreu.
Além disso, relatos de avistamentos de Elvis surgiram ao longo das décadas. Desde aparições em supermercados até um suposto trabalho como jardineiro em Graceland, essas histórias alimentam o mito de que ele ainda está vivo.
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A fuga para a Argentina: Mito ou realidade?
Uma das teorias mais populares sugere que Elvis teria se mudado para a Argentina após forjar sua morte. O cantor teria adotado o pseudônimo Jon Burrows, nome que já havia usado para se registrar em hotéis durante sua carreira. Essa hipótese ganhou força com relatos de pessoas que afirmam tê-lo visto no país sul-americano.
Outra versão dessa teoria aponta que Elvis estaria no programa de proteção a testemunhas dos Estados Unidos. Ele teria se infiltrado em uma organização criminosa e precisou desaparecer para garantir sua segurança. Essa narrativa reforça a ideia de que o cantor teria sido um herói silencioso.
No entanto, críticos dessas teorias argumentam que não há evidências concretas que sustentem essas alegações. Para muitos, elas não passam de especulações alimentadas pela saudade dos fãs.
Evidências controversas: Gravações e documentos
A gravação mencionada anteriormente não é a única “prova” apresentada pelos teóricos da conspiração. Outro ponto frequentemente citado é o atestado de óbito de Elvis, que contém erros como a grafia incorreta de seu nome do meio, “Aron” em vez de “Aaron”. Para alguns, isso seria uma pista deixada intencionalmente pela família Presley.
Além disso, amostras de DNA supostamente retiradas do corpo no caixão foram comparadas com registros conhecidos de Elvis. Um ex-pastor chegou a publicar um livro afirmando que os resultados não coincidem, sugerindo que outra pessoa foi enterrada no lugar do cantor.
No entanto, especialistas refutam essas alegações. Médicos presentes na autópsia afirmam categoricamente que Elvis morreu devido a problemas cardíacos agravados pelo uso excessivo de medicamentos.
O impacto cultural do mito “Elvis não morreu”
Independentemente da veracidade dessas teorias, o mito de que Elvis Presley está vivo continua fascinando gerações. Sociedades dedicadas ao “avistamento” do Rei do Rock surgiram nos Estados Unidos e ao redor do mundo, reunindo fãs que compartilham histórias e supostas evidências.
A cultura popular também abraçou o mito. Filmes, livros e até músicas fazem referência à ideia de que Elvis ainda caminha entre nós. Isso reflete não apenas a adoração pelo artista, mas também o desejo coletivo de manter viva sua memória.
No entanto, especialistas alertam para os perigos das teorias da conspiração. Elas podem distorcer fatos históricos e alimentar desinformação, prejudicando o legado real de figuras icônicas como Elvis Presley.
Fonte: UAI.