
Sinais que seu pet pode estar doente e pedindo ajuda
Entender os sinais que eles nos dão é a maior prova de amor e responsabilidade.
Ter um cão ou um gato em casa é uma fonte de alegria imensa, mas também vem com uma bagagem de grandes responsabilidades. Nós nos comprometemos a mantê-los seguros, felizes, bem alimentados e com todos os estímulos que precisam para uma vida plena. Cuidar da saúde deles é, sem dúvida, a parte mais crucial desse pacto de amor.
Isso significa que precisamos dedicar tempo e recursos para garantir o bem-estar dos nossos companheiros peludos. Estar preparado para uma visita ao veterinário a qualquer momento é fundamental para uma posse responsável. Por isso, aprender a reconhecer quando seu pet está indisposto ou simplesmente não é o mesmo de sempre faz toda a diferença.
Compreender os sintomas mais comuns ajuda a identificar rapidamente algumas das doenças que podem afetar cães e gatos. Estar atento a esses sinais pode salvar a vida do seu melhor amigo. Vamos explorar juntos as condições mais frequentes para que você saiba exatamente como agir.
Quais distúrbios são mais comuns em cães e gatos?

A lista de problemas de saúde que podem acometer nossos amigos é bastante extensa, indo de alergias de pele a condições mais complexas. Doenças do trato urinário, artrite, episódios de vômito e até diabetes são mais comuns do que imaginamos. É essencial conhecer esses quadros para oferecer o melhor cuidado possível.
Saber identificar os primeiros sinais é o que permite uma intervenção rápida e eficaz, muitas vezes mudando o desfecho da situação. Cada sintoma é uma peça de um quebra-cabeça que, quando montado, revela o que está acontecendo com a saúde do seu pet. A atenção aos detalhes é o que define um tutor cuidadoso.
Mas além dessas condições já conhecidas, quais outras doenças são frequentemente diagnosticadas em consultórios veterinários? Entender a fundo essas enfermidades nos prepara para agir na hora certa. Conhecimento é a melhor ferramenta para proteger quem amamos.
Sinais de Alerta na Pele: O que Observar?

Você sabia que os problemas de pele estão entre os principais motivos que levam cães e gatos ao veterinário? Essas condições são extremamente comuns em ambas as espécies e podem gerar uma dose considerável de dor e desconforto. Ficar de olho na pele e na pelagem do seu amigo é um hábito que você deve cultivar.
Quando a pele do seu pet não está saudável, ele sofre em silêncio, manifestando o incômodo de outras formas. A coceira incessante e a irritação constante afetam o humor e a qualidade de vida do animal. Portanto, qualquer sinal de anormalidade deve ser levado a sério.
Ignorar um problema de pele pode permitir que ele evolua para algo muito mais grave. A detecção precoce é a chave para um tratamento mais simples e uma recuperação mais rápida. Vamos entender quais são os sintomas que você nunca deve ignorar.
Como Identificar os Sinais Visíveis

Observar o comportamento do seu pet é o primeiro passo para identificar um problema de pele. Se ele está se coçando mais do que o normal, pode ser um sinal claro de que algo está errado. A coceira persistente é um sintoma clássico de dermatite ou alergias.
Outros indicadores visíveis incluem o surgimento de áreas sem pelo, conhecidas como alopecia. Além disso, a pele pode se apresentar seca e com descamação, semelhante à caspa humana. Esses sinais mostram que a barreira protetora da pele está comprometida.
A dermatite, que é a inflamação da pele, também é um sintoma comum que causa vermelhidão e inchaço. Prestar atenção a essas mudanças sutis no corpo do seu animal é crucial. Agir rapidamente ao notar esses sinais pode evitar muito sofrimento.
Causas e Sinais Graves: Quando se Preocupar de Verdade

As causas por trás dos problemas de pele são variadas, indo desde infestações de pulgas e outros parasitas até alergias e infecções. Cada uma dessas causas exige um tratamento específico, por isso a visita ao veterinário é indispensável. Tentar resolver em casa com soluções genéricas pode piorar a situação.
Existem, no entanto, indicadores de condições mais graves que exigem atenção imediata. Lesões incomuns na pele, com tamanhos e cores diferentes, podem ser um sinal de alerta para problemas mais sérios. Um cheiro forte e desagradável vindo da pele, conhecido como piodermite, também indica uma infecção bacteriana.
O aparecimento de inchaços ou nódulos sob a pele nunca deve ser ignorado, pois pode ser um sintoma de tumores. Nesses casos, cada minuto conta, e a busca por ajuda profissional deve ser sua prioridade máxima. A saúde do seu companheiro está em suas mãos.
Diabetes em Pets: Uma Ameaça Silenciosa

Você talvez não saiba, mas qualquer raça de cão ou gato pode desenvolver diabetes ao longo da vida. Assim como acontece com os humanos, a obesidade e uma dieta rica em gorduras aumentam drasticamente as chances do seu pet ser afetado. Manter um peso saudável é uma das maiores prevenções que você pode oferecer.
A diabetes é uma doença que, se não for controlada, pode levar a complicações graves e diminuir a expectativa de vida do animal. Ela interfere na capacidade do corpo de regular o açúcar no sangue, afetando todo o organismo. Reconhecer os sintomas é o primeiro passo para um manejo bem-sucedido.
Muitos tutores não associam certos comportamentos à diabetes, o que pode atrasar o diagnóstico. É por isso que estar informado sobre os sinais faz uma diferença enorme. Vamos mergulhar nos detalhes de como essa condição se manifesta em gatos e cães.
Fatores de Risco em Gatos: Da Obesidade à Idade

A maioria dos gatos desenvolve uma forma de diabetes muito parecida com o tipo 2 em humanos. A obesidade, como já mencionado, é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento da doença. Gatos que vivem apenas dentro de casa, com menos oportunidades de exercício, são especialmente propensos a ganhar peso.
Além do excesso de peso, a presença de outras doenças pode aumentar o risco de diabetes. Condições como pancreatite e infecções do trato urinário podem atuar como gatilhos para o desequilíbrio hormonal. A saúde do seu gato é um sistema interligado, onde um problema pode levar a outro.
A idade também é um fator relevante, com gatos de meia-idade a idosos sendo mais suscetíveis. Simplesmente envelhecer já coloca seu felino em um grupo de maior risco. Manter um acompanhamento veterinário regular se torna ainda mais importante com o passar dos anos.
Sinais em Cães e o Tratamento para a Vida Toda

Nos cães, o diabetes geralmente se manifesta pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina suficiente. Isso faz com que os níveis de açúcar no sangue subam a patamares perigosos, exigindo uma intervenção imediata. Os sintomas clássicos em cachorros incluem perda de peso inexplicável, baixa energia e um aumento notável da sede.
O tratamento para a condição, tanto em cães quanto em gatos, é um compromisso para a vida toda. Geralmente, envolve a aplicação de injeções de insulina para regular o açúcar no sangue. A rotina pode parecer assustadora no início, mas rapidamente se torna parte do dia a dia.
Para os gatos, além da insulina, uma dieta cuidadosamente controlada é essencial para o manejo da doença. Com o tratamento adequado e o seu comprometimento, seu pet pode viver uma vida longa e feliz. O diagnóstico não é uma sentença, mas sim o começo de uma nova jornada de cuidados.
Artrite: A Dor que Limita os Movimentos

A artrite é uma condição realmente lamentável que pode afetar profundamente a qualidade de vida do seu animal de estimação. Caracterizada pela inflamação e rigidez das articulações, ela causa dor, inchaço e um desconforto que limita os movimentos. Imaginar nosso amigo sentindo dor a cada passo é de cortar o coração.
A forma mais comum que afeta tanto cães quanto gatos é a osteoartrite, uma doença degenerativa das articulações. Ela acontece quando a cartilagem que protege os ossos se desgasta com o tempo. É um processo lento, mas progressivo, que exige manejo contínuo.
Embora não tenha cura, existem muitas formas de aliviar os sintomas e proporcionar mais conforto ao seu pet. Entender como a artrite se manifesta em cada espécie é o primeiro passo. Vamos ver como podemos ajudar nossos companheiros caninos e felinos a lidar com essa condição.
Cuidando de Cães com Artrite: Conforto e Qualidade de Vida

Animais mais velhos são os mais propensos a desenvolver artrite, uma doença que piora gradualmente com o tempo. Seu veterinário é a pessoa certa para prescrever medicamentos e tratamentos que ajudam a aliviar a dor e a inflamação. O tratamento farmacológico é uma parte importante do manejo da doença.
No entanto, se você tem um cachorro, há muitas coisas que pode fazer em casa para tornar a vida dele mais confortável. Leve-o para caminhadas regulares e controladas, pois o exercício leve ajuda a manter as articulações lubrificadas. Manter o peso dele sob controle também é fundamental para não sobrecarregar as articulações.
Outro cuidado simples, mas eficaz, é sempre manter seu cão aquecido e seco, especialmente em dias frios e úmidos. O frio pode intensificar a dor e a rigidez nas articulações, então uma cama quentinha e uma roupa protetora fazem maravilhas. Seu carinho e atenção são o melhor remédio complementar.
O Desafio da Artrite em Gatos: Identificando a Dor Escondida

Infelizmente, a artrite em gatos é uma enfermidade bastante comum, mas o diagnóstico pode ser um verdadeiro desafio. Os felinos têm uma tendência natural a esconder qualquer sinal de dor ou fraqueza. Isso faz com que nem sempre seja óbvio para o tutor que seu gato está sofrendo.
Os sintomas em gatos são sutis e incluem mancar, apresentar rigidez ao andar, perda de peso e, principalmente, dificuldade para pular em lugares altos que antes ele alcançava facilmente. Se o seu gato parou de subir na sua estante favorita, pode não ser apenas velhice. É um sinal de alerta importante que não deve ser ignorado.
Além do alívio da dor com medicamentos, outras medidas podem ajudar seu gatinho. Mantenha-o ativo com brincadeiras leves e garanta que ele esteja sempre aquecido. Pequenas adaptações, como tigelas de comida elevadas e caixas de areia com laterais mais baixas, também são extremamente benéficas e mostram o quanto você se importa.
Epilepsia: Entendendo as Convulsões em Pets

A epilepsia é um distúrbio neurológico que ocorre quando grupos de células nervosas no cérebro enviam sinais anormais. Essa atividade elétrica descontrolada provoca convulsões repetidas, que podem ser bastante angustiantes de presenciar. É uma condição conhecida por afetar tanto cães quanto gatos, embora seja mais comum em caninos.
Ver seu animal de estimação passar por uma convulsão é uma experiência perturbadora para qualquer tutor. O animal pode perder a consciência, tremer incontrolavelmente e salivar excessivamente. Manter a calma e garantir a segurança do pet durante o episódio é fundamental.
Entender as possíveis causas por trás da epilepsia em cada espécie ajuda a desmistificar a doença. Embora não haja cura, o tratamento adequado pode controlar as crises e oferecer uma boa qualidade de vida. Vamos explorar as particularidades da epilepsia em felinos e caninos.
As Origens da Epilepsia Felina: De Lesões a Toxinas

Em gatos, a epilepsia geralmente está ligada a causas intracranianas, ou seja, doenças ou lesões no próprio cérebro. Tumores, inflamações ou traumas cranianos podem ser os responsáveis pelo início das crises convulsivas. Um diagnóstico preciso é essencial para tratar a causa raiz, quando possível.
Além dos problemas cerebrais, fatores externos também podem desencadear a epilepsia em felinos. A exposição a certas toxinas ou a presença de doenças metabólicas, como o diabetes, podem levar às convulsões. É uma teia complexa de possíveis causas que o veterinário precisa investigar.
Por isso, se o seu gato apresentar uma convulsão, é vital procurar ajuda profissional imediatamente. A investigação detalhada, com exames de sangue e de imagem, ajudará a determinar a origem do problema. O tratamento dependerá diretamente da causa identificada.
O Impacto em Cães: Um Distúrbio Neurológico Comum

A epilepsia é, de longe, o distúrbio neurológico mais comum observado em cães, afetando principalmente animais adultos jovens. Em muitos casos, a causa é idiopática, o que significa que não há uma razão subjacente identificável. A doença é simplesmente uma predisposição do cérebro daquele animal.
É importante entender que a epilepsia não pode ser curada, mas sim gerenciada. O objetivo do tratamento é reduzir a frequência e a severidade das convulsões. Isso garante que o cão possa ter uma vida o mais normal e confortável possível.
Seu pet precisará de tratamento contínuo pelo resto da vida, geralmente com medicamentos anticonvulsivantes. O acompanhamento veterinário regular é crucial para ajustar as doses e monitorar a saúde do animal. Com o manejo correto, a maioria dos cães epiléticos vive muito bem.
Vômito em Pets: Um Sintoma com Múltiplas Causas

O vômito é um sintoma que pode ser causado por uma enorme variedade de problemas subjacentes. As causas podem ser gastrointestinais, como uma indigestão, ou podem ter origem em outros sistemas do corpo. Doenças do fígado e dos rins, e até mesmo o câncer, podem se manifestar através do vômito.
Por ser um sinal tão genérico, é fundamental observar o contexto em que ele acontece. Foi um episódio isolado ou está se repetindo? Há outros sintomas associados, como diarreia, letargia ou falta de apetite?
A resposta para essas perguntas ajudará o veterinário a chegar a um diagnóstico mais preciso. Nunca subestime um quadro de vômito persistente. Ele é o jeito que o corpo do seu pet tem de dizer que algo não está certo.
O que o Vômito do seu Cão Pode Indicar?

O vômito é um evento bastante comum na vida dos cães, mas identificar a causa exata pode ser um verdadeiro quebra-cabeça. Uma simples mudança na dieta, como a introdução de um novo petisco, pode ser o suficiente para provocar um episódio. Da mesma forma, infecções bacterianas ou virais também são causas frequentes.
É muito importante saber diferenciar o vômito de outros eventos parecidos. A regurgitação, por exemplo, é quando o cão devolve a comida não digerida, quase intacta, logo após comer. Já o esforço de vômito sem que nada saia pode indicar um problema sério, como a torção gástrica.
Observar a frequência, a cor e a consistência do vômito pode fornecer pistas valiosas. Se o vômito for persistente, contiver sangue ou for acompanhado de outros sinais de doença, não hesite. Leve seu cão ao veterinário para uma avaliação completa.
Sinais de Alerta no Vômito dos Gatos

Assim como nos cães, o vômito em gatos pode ser um sintoma de diversas condições, algumas leves e outras bem graves. Nos felinos, a gastrite (inflamação do estômago) e a eliminação de bolas de pelo são causas extremamente comuns. A maioria dos tutores de gatos já presenciou essa cena algumas vezes.
No entanto, o vômito também pode ser um indicativo de problemas muito mais sérios que exigem atenção. Uma obstrução intestinal, causada pela ingestão de um objeto estranho, é uma emergência médica. Doenças renais e alergias alimentares também podem se manifestar com vômitos frequentes.
Se o seu gato está vomitando com frequência, perdendo peso ou demonstrando outros sinais de mal-estar, é hora de agir. Não presuma que são apenas bolas de pelo. Uma investigação profissional é a única forma de garantir a saúde e o bem-estar do seu companheiro felino.
Parasitas Intestinais: O Inimigo Invisível

Os temidos vermes podem aparecer tanto em gatos quanto em cães, representando uma ameaça comum e silenciosa. Existem vários tipos de parasitas intestinais que podem infectar animais de qualquer idade. No entanto, filhotes de cães e gatos tendem a ser os mais afetados devido ao seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento.
A contaminação pode ocorrer de diversas formas, como o contato com fezes infectadas, a ingestão de água ou alimentos contaminados, ou até mesmo através da mãe durante a gestação e a amamentação. Manter um ambiente limpo e um protocolo de vermifugação em dia é essencial. A prevenção é sempre o melhor caminho.
Muitas vezes, a presença de vermes não causa sintomas óbvios, permitindo que a infestação cresça sem ser notada. Por isso, a conscientização sobre esse problema é fundamental para todos os tutores. Vamos conhecer os tipos mais comuns e os perigos que eles representam.
Tipos de Vermes e Seus Perigos: Do Intestino ao Coração

Os tipos mais comuns de parasitas que encontramos em nossos pets incluem lombrigas, tênias, ancilostomídeos e tricurídeos. Outros protozoários, como a coccídia e a giárdia, também causam problemas intestinais significativos. Cada um desses vermes tem um ciclo de vida e um impacto diferente no organismo do hospedeiro.
Entre todos eles, os vermes do coração (dirofilária) são especialmente perigosos e merecem atenção redobrada. Transmitidos pela picada de mosquitos, eles se alojam no coração e nos vasos pulmonares do animal. A infestação causa inflamação dos vasos sanguíneos e pode bloquear o fluxo de sangue.
Essa obstrução pode levar a trombose pulmonar, que são coágulos nos pulmões, e, em última instância, à insuficiência cardíaca. A prevenção contra o verme do coração é simples e deve ser feita religiosamente, especialmente em áreas onde a doença é endêmica. Converse com seu veterinário sobre a melhor forma de proteger seu pet.
Diagnóstico e Ação: A Importância de Agir Rápido

Muitas vezes, cães e gatos não apresentam sinais visíveis de que estão carregando parasitas em seu organismo. Eles podem parecer perfeitamente saudáveis por fora, enquanto a infestação se agrava por dentro. É por isso que os exames de rotina são tão importantes.
O diagnóstico precoce da presença e do tipo exato de parasita intestinal é absolutamente vital para um tratamento eficaz. O exame de fezes é um método simples e não invasivo que pode revelar a presença de ovos de vermes. Agendar esses exames regularmente faz parte da posse responsável.
Se você suspeitar que seu pet está com vermes, por qualquer motivo que seja, não espere os sintomas piorarem. Agende uma consulta com o seu veterinário o mais rápido possível para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. A saúde intestinal do seu amigo é a base para o seu bem-estar geral.
Infecções de Ouvido: Um Desconforto Doloroso

Outra enfermidade extremamente comum em cães e gatos é a temida infecção de ouvido, também conhecida como otite. A anatomia do canal auditivo desses animais facilita o acúmulo de umidade e detritos. Esse ambiente quente e úmido é o cenário ideal para a proliferação de bactérias e fungos.
Raças de cães com orelhas longas e caídas, como Cocker Spaniels e Basset Hounds, são ainda mais propensas a esse problema. A falta de ventilação no ouvido cria as condições perfeitas para o desenvolvimento de infecções. A limpeza regular das orelhas é uma medida preventiva crucial.
Uma infecção de ouvido não tratada pode causar muita dor e evoluir para problemas mais sérios. Reconhecer os sinais de que seu pet está com dor de ouvido é o primeiro passo para buscar ajuda. A otite raramente se resolve sozinha e precisa de tratamento adequado.
A Progressão da Infecção: Do Ouvido Externo ao Interno

As infecções de ouvido causam uma dor significativa e um desconforto constante para o animal. O que começa como uma simples coceira pode rapidamente se transformar em uma dor aguda. Você notará seu pet mais irritado e sensível ao toque na região da cabeça.
O grande perigo é que a infecção pode progredir do ouvido externo para o médio e, finalmente, para o ouvido interno. O ouvido interno é a parte mais sensível do órgão, responsável pelo equilíbrio e pela audição. Uma infecção nessa área pode ter consequências graves e duradouras.
Quanto mais a infecção avança, mais complexo e demorado se torna o tratamento. Por isso, a ação rápida é fundamental para evitar complicações. Não trate uma infecção de ouvido como um problema menor.
Causas e Consequências: Por que o Tratamento é Vital

Os cães são mais propensos a infecções de ouvido do que os gatos, sendo as alergias e outras doenças de pele frequentemente a causa principal. Nos gatos, a causa mais comum são os ácaros de ouvido, parasitas minúsculos que causam uma irritação intensa. Em ambos os casos, os sinais são semelhantes: coçar a orelha ou o rosto e sacudir a cabeça insistentemente.
Essas infecções precisam ser tratadas rapidamente para evitar complicações sérias. O risco de não tratar inclui o desenvolvimento de problemas de equilíbrio, que podem deixar o animal desorientado. A inflamação crônica também pode levar à paralisia facial e até mesmo à surdez permanente.
O tratamento geralmente envolve a limpeza profissional do ouvido e o uso de medicamentos tópicos ou orais. Resolver a causa subjacente, como a alergia, também é crucial para evitar que a infecção volte. Proteger a audição e o conforto do seu pet depende da sua atenção e ação rápida.
Desequilíbrios da Tireoide em Cães e Gatos

O hipertireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide se torna hiperativa, produzindo hormônios em excesso. Geralmente, isso é causado por um crescimento benigno do tecido tireoidiano, semelhante a um tumor não canceroso. Essa doença é muito mais comum em gatos do que em cães, especialmente nos mais velhos.
Os sinais clínicos clássicos incluem perda de peso significativa, apesar de um aumento no apetite. O gato parece estar sempre faminto, mas continua a emagrecer, o que confunde muitos tutores. Além disso, observa-se um aumento da sede e, consequentemente, da produção de urina.
O pelo dos gatos afetados pode adquirir uma aparência desleixada, embaraçada ou oleosa, perdendo o brilho característico. Um sintoma comportamental comum é o miado ou grito excessivo e sem motivo aparente. Se o seu gato idoso se tornou mais “falador” e magro, o hipertireoidismo é uma forte suspeita.
Hipotireoidismo: Quando a Energia dos Pets Desaparece

Na outra ponta do espectro, temos o hipotireoidismo, que é uma tireoide pouco ativa. Nessa condição, a glândula não produz hormônios suficientes para manter o metabolismo funcionando em um ritmo normal. Este distúrbio afeta muito mais cães do que gatos, embora também possa ocorrer em felinos raramente.
Os sintomas são praticamente o oposto do hipertireoidismo, refletindo um metabolismo lento. A letargia é um dos sinais mais evidentes, com o cão parecendo cansado e desinteressado a maior parte do tempo. A fraqueza muscular também pode ser notada, dificultando atividades físicas que antes eram fáceis.
O ganho de peso inexplicável, mesmo sem aumento na ingestão de alimentos, é outro sintoma característico. A perda de pelos, especialmente no tronco e na cauda (deixando a famosa “cauda de rato”), também é comum. O hipotireoidismo é uma doença tratável que, quando diagnosticada, melhora drasticamente a qualidade de vida do cão.
Tratamento e Prognóstico: Uma Vida Normal é Possível

Se a doença for gerenciada de forma eficaz, os gatos com hipertireoidismo podem viver por muitos anos com uma excelente qualidade de vida. Existem várias opções de tratamento, incluindo medicamentos, terapia com iodo radioativo e até cirurgia. A escolha dependerá da saúde geral do gato e da preferência do tutor.
Da mesma forma, os cães tratados para o hipotireoidismo canino têm um prognóstico excelente. O tratamento consiste na reposição hormonal diária com um comprimido. A melhora nos sintomas costuma ser notável em poucas semanas.
Com o tratamento adequado e o acompanhamento veterinário, a expectativa de vida desses animais é considerada normal. O diagnóstico de um distúrbio da tireoide não é uma sentença de morte. É o início de um plano de cuidados que devolverá a vitalidade ao seu melhor amigo.
A Saúde Bucal do seu Pet: Um Problema Oculto

Você acreditaria que a doença periodontal é o principal problema de saúde em animais de pequeno porte? A inflamação dos tecidos que sustentam os dentes é mais comum do que qualquer outra condição. A saúde bucal é frequentemente negligenciada, mas tem um impacto gigantesco no bem-estar geral.
As estatísticas são alarmantes e mostram a dimensão do problema. Aos dois anos de idade, impressionantes 80% dos cães e 70% dos gatos já apresentam algum tipo de problema nos dentes e gengivas. Isso significa que a maioria dos pets jovens já está sofrendo com alguma inflamação bucal.
A boca é a porta de entrada para o corpo, e bactérias presentes ali podem cair na corrente sanguínea e afetar órgãos vitais como o coração, fígado e rins. Cuidar dos dentes do seu pet não é apenas uma questão de estética ou mau hálito. É uma questão de saúde sistêmica e longevidade.
O Ciclo da Doença Periodontal: Da Placa à Perda Dentária

Tudo começa de forma silenciosa e invisível, com o acúmulo de bactérias, restos de comida e saliva na superfície dos dentes. Essa mistura forma a placa bacteriana, uma película pegajosa que, se não for removida, começa a se mineralizar. A escovação diária é a única forma de remover a placa em casa.
Com o tempo, a placa mineralizada se transforma em tártaro, também conhecido como cálculo dental. O tártaro é uma camada dura e amarelada que não sai mais com a escovação. Ele irrita a gengiva, causando a gengivite, que é o primeiro estágio da doença periodontal.
Se não for tratada, a gengivite progride, destruindo os tecidos que sustentam os dentes e, eventualmente, levando à perda dentária. Esse processo é doloroso e pode fazer com que o animal pare de comer. A prevenção e o tratamento precoce são as chaves para evitar esse ciclo destrutivo.
Outras Ameaças na Boca do seu Pet

Além da doença periodontal, outras condições podem afetar a saúde bucal do seu amigo de quatro patas. A doença gengival avançada pode levar à formação de abscessos dentários. Essas bolsas de pus na raiz do dente são extremamente dolorosas e podem causar inchaço no rosto.
Os gatos, em particular, podem sofrer de reabsorção dentária, uma condição dolorosa em que o corpo começa a erodir a estrutura do próprio dente. Tumores orais, benignos ou malignos, também podem surgir e precisam ser diagnosticados o mais cedo possível. A inspeção regular da boca do seu pet é fundamental.
Por fim, a retenção de dentes decíduos, os famosos “dentes de leite”, também pode causar problemas. Se eles não caírem para dar espaço aos dentes permanentes, podem causar apinhamento e problemas de mordida. Uma avaliação odontológica completa pelo veterinário é a melhor forma de garantir um sorriso saudável para o seu pet.