Quanto dinheiro existe no mundo e como ele é calculado
O valor total de dinheiro no mundo chega a US$ 118,2 trilhões, considerando cédulas, contas corrente e aplicações de alta liquidez.
O montante total de dinheiro existente no mundo é estimado em US$ 118,2 trilhões. Esse número impressionante engloba cédulas, moedas, depósitos em contas correntes e investimentos de fácil resgate, como poupanças e CDBs. Conhecido como “agregado monetário M2”, esse indicador é amplamente utilizado para medir o volume de dinheiro em circulação na economia global.
A China lidera o ranking dos países com mais dinheiro em circulação, seguida pelos Estados Unidos. O Brasil ocupa a 22ª posição, com um M2 equivalente a R$ 5,4 trilhões (US$ 1,1 trilhão). Esses valores refletem o papel do Banco Central, que coloca dinheiro em circulação para equilibrar o crescimento econômico e controlar a inflação.
Embora o número seja astronômico, ele está em constante mudança devido a fatores como crescimento populacional, inflação e políticas monetárias. Entender como o dinheiro é calculado ajuda a compreender os mecanismos que sustentam a economia global.
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O que é o agregado monetário M2
O termo M2 refere-se a uma das formas de medir o dinheiro disponível na economia. Ele inclui cédulas, moedas, depósitos à vista e aplicações financeiras de alta liquidez. Esse indicador é mais abrangente que o M1, que considera apenas dinheiro físico e contas correntes.
Ainda existem outros agregados monetários, como o M3 e o M4. O M3 adiciona investimentos de longo prazo ao cálculo do M2, enquanto o M4 inclui títulos públicos. No entanto, o M2 é amplamente adotado por sua precisão e acessibilidade para medir o volume de dinheiro em circulação.
No Brasil, por exemplo, o M2 cresce gradualmente à medida que novas cédulas são emitidas pelo Banco Central e os depósitos bancários aumentam. Esse crescimento reflete tanto a expansão econômica quanto os ajustes necessários para manter a estabilidade financeira.
A distribuição do dinheiro pelo mundo
A distribuição do dinheiro no mundo varia significativamente entre os países. A China lidera com o maior volume de dinheiro em circulação, seguida pelos Estados Unidos. Esses dois países são responsáveis por uma grande parcela do montante global devido à força de suas economias.
No caso do Brasil, o país ocupa uma posição intermediária no ranking global. Apesar de ser uma das maiores economias da América Latina, seu volume de dinheiro em circulação ainda está distante das potências econômicas globais. Esse dado reflete tanto as diferenças no tamanho do PIB quanto nas políticas monetárias adotadas.
Se dividíssemos todo o dinheiro existente igualmente entre os 7,9 bilhões de habitantes do planeta, cada pessoa teria direito a cerca de US$ 14.866 (aproximadamente R$ 81.443). Essa estimativa destaca as desigualdades econômicas globais e reforça a importância de políticas que promovam uma distribuição mais equitativa da riqueza.
A importância do controle monetário
O controle da quantidade de dinheiro em circulação é essencial para garantir a estabilidade econômica. Bancos centrais desempenham um papel crucial nesse processo ao emitir novas cédulas e ajustar as taxas de juros para equilibrar oferta e demanda monetária.
A introdução constante de dinheiro novo na economia pode levar à inflação se não for acompanhada por um crescimento proporcional da produção econômica. Por outro lado, uma oferta insuficiente pode restringir o consumo e desacelerar o crescimento econômico.
No Brasil, por exemplo, o Banco Central monitora cuidadosamente os agregados monetários para evitar desequilíbrios. Essa abordagem ajuda a controlar os preços e promover um ambiente econômico saudável para empresas e consumidores.
Fonte: Mega Curioso.