
Os países onde o ‘felizes para sempre’ dura menos tempo
Você vai se surpreender ao descobrir que o divórcio é mais comum do que imaginamos em alguns lugares do mundo.
O casamento é uma daquelas tradições que parecem existir desde sempre, marcando presença em praticamente todas as culturas que conhecemos. É um rito de passagem quase universal, um pilar que sustenta a ideia de família e comunidade. Mas, como sabemos, nem todas as uniões são um conto de fadas com final feliz.
A realidade é que, por inúmeros motivos, muitos casamentos chegam ao fim, e isso nos diz muito sobre a sociedade em que vivemos. Para entender esse fenômeno, os especialistas analisam as taxas de divórcio, que são calculadas com base nos dados populacionais de cada nação. É uma forma de medir, em números, as complexidades do coração humano.
Esses números, conhecidos como índice bruto de divórcios, comparam a quantidade de separações com a população total. No entanto, para ter uma visão mais clara, o ideal é analisar também quantas pessoas estão se casando. Essa comparação nos dá uma perspectiva muito mais precisa sobre como o amor e o desamor se comportam em diferentes cantos do planeta.
30. Bélgica: Onde o romance europeu encontra a realidade

Iniciando nossa jornada, chegamos à Bélgica, um país que muitas vezes associamos a um charme europeu e cidades de contos de fadas. Contudo, os dados revelam uma taxa de divórcio de 1,9 por mil habitantes, mostrando um lado mais pragmático dos relacionamentos. Este número nos convida a olhar além dos cartões-postais e entender a dinâmica social local.
Para contextualizar, a taxa de casamento no país é de 3,5, um número que, quando comparado ao de divórcios, nos dá uma noção da proporção. Isso significa que, embora as pessoas continuem a celebrar o amor, uma parte significativa dessas uniões acaba não resistindo ao tempo. É um equilíbrio delicado entre o começo e o fim dos laços matrimoniais.
Essa estatística coloca a Bélgica como o ponto de partida em nossa lista, servindo como um lembrete de que os desafios dos casais modernos são universais. Mesmo no coração da Europa, o “felizes para sempre” exige mais do que apenas romance. Agora, vamos ver como outros países se posicionam nesse cenário.
29. França: Amor, divórcio e o estilo de vida francês

Ah, a França, o país que praticamente exportou a ideia de romance para o mundo inteiro. Surpreendentemente, ela aparece em nossa lista com uma taxa de divórcio de 1,9, idêntica à da sua vizinha, a Bélgica. Parece que nem o ar parisiense é garantia de um amor eterno.
A taxa de casamento por lá é de 3,7, um pouco mais alta que a belga, o que desenha um cenário culturalmente rico para análise. Os franceses se casam um pouco mais, mas a proporção de separações se mantém no mesmo patamar. Isso pode refletir uma abordagem mais liberal e moderna em relação aos relacionamentos.
Ver a França nesta posição nos faz questionar os clichês sobre o amor e a paixão. Fica claro que a complexidade das relações humanas vai muito além dos cenários românticos. O país do “je t’aime” também entende a importância de dizer “au revoir”.
28. Egito: Tradição e mudança nas margens do Nilo

Viajando para um cenário completamente diferente, encontramos o Egito, uma nação de história antiga e tradições profundas. Aqui, a taxa de divórcio também é de 1,9, mostrando que este é um fenômeno verdadeiramente global. É um número que desafia a percepção de que certas culturas são imunes a altas taxas de separação.
O que torna o caso egípcio particularmente interessante é a sua altíssima taxa de casamento, que chega a 5,79 por mil pessoas. Isso indica uma sociedade onde o casamento ainda é uma instituição muito forte e valorizada. No entanto, a taxa de divórcio acompanha essa intensidade, sugerindo que as uniões podem ser tanto frequentes quanto frágeis.
O contraste entre o alto número de casamentos e uma taxa de divórcio considerável pinta um quadro de uma sociedade em transição. As pressões da vida moderna parecem estar colidindo com estruturas sociais tradicionais. O Egito nos mostra que a dinâmica dos relacionamentos é complexa em qualquer lugar do mundo.
27. República Tcheca: Um novo capítulo para os relacionamentos

Subindo um pouco no ranking, chegamos à República Tcheca, com uma taxa de divórcio que atinge 2,0. Este número, embora ligeiramente maior, nos mantém na mesma faixa de outros países europeus. É mais um sinal de que as tendências de relacionamento muitas vezes atravessam fronteiras.
O país registra uma taxa de casamento de 4,5, um número sólido que demonstra que a instituição do matrimônio continua relevante. A relação entre casar e divorciar-se aqui sugere uma sociedade que abraça o casamento, mas também aceita a separação como uma solução viável. É uma visão pragmática da vida a dois.
A situação na República Tcheca espelha a de muitas nações modernas que buscam equilibrar tradição e individualidade. O compromisso é valorizado, mas a felicidade pessoal parece ter um peso cada vez maior nas decisões. A jornada continua, e os números só ficam mais interessantes.
26. Geórgia: Onde o Cáucaso encontra a modernidade

Na encruzilhada entre a Europa e a Ásia, a Geórgia nos surpreende com uma taxa de divórcio de 2,1. Este país, conhecido por sua hospitalidade e história rica, também enfrenta os desafios dos relacionamentos contemporâneos. O número indica uma mudança social significativa em uma região com fortes laços tradicionais.
A taxa de casamento na Geórgia é de 4,39, mostrando que o matrimônio ainda é uma parte importante da vida local. A convivência desse dado com a taxa de divórcio sugere que, enquanto muitos casais sobem ao altar, uma parcela crescente encontra motivos para seguir caminhos separados. É um reflexo da modernização e da mudança de valores.
A presença da Geórgia na lista destaca como as tendências globais de divórcio não se limitam a uma única região ou tipo de cultura. Cada país adapta essas mudanças à sua própria realidade. A história dos relacionamentos está sendo reescrita em todos os cantos do mapa.
25. Arábia Saudita: Uma união de contrastes

Chegamos à Arábia Saudita, um país que frequentemente evoca imagens de tradição e conservadorismo. Por isso, pode ser uma surpresa encontrá-la aqui, com uma taxa de divórcio de 2,1. Esse número aponta para uma complexidade social muito maior do que se imagina.
Com uma taxa de casamento de 5,6, vemos que a formação de famílias é um evento central na sociedade saudita. No entanto, a taxa de divórcio relativamente alta revela tensões e mudanças acontecendo sob a superfície. É um país de contrastes, onde o novo e o antigo estão em constante diálogo.
A situação na Arábia Saudita nos mostra que as estatísticas de divórcio podem ser um poderoso indicador de transformações sociais. Mesmo em sociedades onde a tradição tem um peso enorme, as realidades da vida moderna estão moldando o futuro dos relacionamentos. Isso nos leva a questionar nossas próprias suposições sobre diferentes culturas.
24. Canadá: O cenário norte-americano do divórcio

Atravessando o Atlântico, chegamos ao Canadá, um país vasto e multicultural. Sua taxa de divórcio se iguala à da Arábia Saudita, com 2,1 por mil habitantes. Este dado insere a nação norte-americana firmemente na tendência global de reavaliação do casamento.
A taxa de casamento canadense é de 4,4, um número que, combinado com a taxa de divórcio, reflete uma sociedade ocidental moderna. As pessoas se casam, mas a liberdade de escolher um novo caminho é uma parte aceita da vida. É um retrato da busca pela felicidade individual dentro e fora do matrimônio.
O caso do Canadá demonstra que nem mesmo países com altos índices de desenvolvimento e qualidade de vida estão isentos dos desafios afetivos. A promessa do “para sempre” é testada em todos os lugares, independentemente do cenário. A seguir, vamos para um território com um status administrativo único.
23. Hong Kong: A dinâmica de uma metrópole global

Nossa próxima parada é Hong Kong, uma Região Administrativa Especial que pulsa em um ritmo frenético. Aqui, a taxa de divórcio sobe um pouco, para 2,14, refletindo talvez a pressão de viver em uma das cidades mais densas e competitivas do mundo. O estresse da vida urbana pode ser um fator crucial para os casais.
Curiosamente, os dados sobre a taxa de casamento não estavam disponíveis para uma comparação direta. Isso nos deixa com uma peça do quebra-cabeça faltando, mas a taxa de divórcio por si só já conta uma história. Ela sugere que, nesta metrópole global, os laços matrimoniais são frequentemente postos à prova.
A situação em Hong Kong é um exemplo fascinante de como o ambiente pode influenciar os relacionamentos. A alta competitividade e o custo de vida podem deixar pouco espaço para o romance florescer. É um lembrete de que o amor também precisa de um terreno fértil para crescer.
22. Luxemburgo: Pequeno país, grandes números

Chegamos a Luxemburgo, um dos menores e mais ricos países do mundo. Sua taxa de divórcio é de 2,2, um número que prova que nem a estabilidade econômica é uma vacina contra o fim dos casamentos. A felicidade conjugal, ao que parece, não pode ser comprada.
A taxa de casamento no país é de 3,0, um número relativamente baixo em comparação com outros da lista. Quando colocamos lado a lado com a taxa de divórcio, a proporção se torna bastante significativa. Isso pode indicar uma tendência de as pessoas se casarem menos, e entre as que se casam, uma parte considerável opta pela separação.
O caso de Luxemburgo é intrigante e quebra alguns estereótipos sobre riqueza e bem-estar. Mostra que a complexidade emocional e os desafios de manter uma parceria de longo prazo são inerentes à condição humana. A seguir, cruzamos o oceano para uma ilha caribenha.
21. Trinidad e Tobago: O ritmo caribenho do amor

Agora, desembarcamos no Caribe, em Trinidad e Tobago, um país vibrante e cheio de vida. A taxa de divórcio aqui também é de 2,2, colocando a nação insular no mesmo patamar de Luxemburgo. É a prova de que o clima tropical não necessariamente esquenta os relacionamentos para sempre.
O que se destaca é a alta taxa de casamento, de 6,3, uma das maiores que vimos até agora. Isso sugere que o casamento é uma instituição muito popular e celebrada na cultura local. No entanto, a taxa de divórcio mostra que a realidade pós-festa pode ser desafiadora para muitos casais.
A combinação de muitos casamentos com uma taxa de divórcio notável pinta um quadro de grande fluidez nos relacionamentos. As pessoas parecem entrar e sair de uniões com mais frequência do que em outros lugares. É uma dinâmica social fascinante, impulsionada por fatores culturais únicos.
20. Kuwait: Petróleo, riqueza e relações em xeque

Voltando ao Oriente Médio, nossa parada agora é o Kuwait, outra nação rica em petróleo. Com uma taxa de divórcio de 2,2, o país se junta a um grupo crescente de nações onde o fim do casamento se tornou mais comum. Este número reflete as profundas mudanças sociais em curso na região.
A taxa de casamento no Kuwait é de 5,2, indicando que a união matrimonial continua sendo um pilar social importante. No entanto, a taxa de divórcio revela que as expectativas e realidades dos casamentos estão mudando. Fatores como maior independência financeira e novas perspectivas de vida podem estar influenciando essa tendência.
O cenário no Kuwait é mais um exemplo de como a modernização e a globalização impactam até as tradições mais antigas. A instituição do casamento está sendo redefinida em tempo real. A seguir, voltamos para a Europa, mais especificamente para a fria Escandinávia.
19. Finlândia: O pragmatismo nórdico nos relacionamentos

A Finlândia, famosa por seus lagos, florestas e pela felicidade de sua população, também marca presença na lista. A taxa de divórcio por lá é de 2,2, mostrando que o bem-estar social não elimina os desafios da vida a dois. Talvez a abordagem pragmática dos finlandeses se estenda também aos relacionamentos.
Com uma taxa de casamento de 3,5, a Finlândia se assemelha a outros países nórdicos em sua dinâmica. O casamento não é uma obrigação social, mas uma escolha, e o divórcio é visto como uma solução prática quando as coisas não funcionam. Há um forte foco na autonomia e na felicidade individual.
A presença da Finlândia aqui é um lembrete importante de que felicidade nacional e felicidade conjugal são coisas diferentes. A liberdade para terminar um relacionamento infeliz pode, na verdade, ser um componente do bem-estar geral. É uma perspectiva interessante sobre o que significa viver bem.
18. Dinamarca: Onde a felicidade e o divórcio coexistem

Seguindo na Escandinávia, chegamos à Dinamarca, outro país frequentemente citado como um dos mais felizes do mundo. Sua taxa de divórcio é de 2,2, igualando-se à da Finlândia e de outros países da lista. Isso reforça a ideia de que, nos países nórdicos, o divórcio é uma parte normalizada do ciclo da vida.
A taxa de casamento dinamarquesa é de 4,7, um pouco mais alta que a finlandesa, mostrando um forte apreço pela instituição. No entanto, a legislação sobre o divórcio é uma das mais liberais do mundo, o que facilita a dissolução do matrimônio. A autonomia pessoal é um valor culturalmente muito forte.
Assim como na Finlândia, o caso da Dinamarca sugere que uma alta taxa de divórcio não é necessariamente um indicador de infelicidade social. Pelo contrário, pode ser o reflexo de uma sociedade que permite que as pessoas busquem a felicidade, mesmo que isso signifique encerrar um casamento. É uma forma de empoderamento pessoal.
17. Iraque: Conflitos e o impacto nos laços familiares

Nossa jornada nos leva agora a um país com uma história recente muito conturbada, o Iraque. A taxa de divórcio aqui é de 2,24, um número que pode ser reflexo das imensas pressões sociais e econômicas que a população enfrenta. A instabilidade externa muitas vezes se traduz em instabilidade dentro de casa.
Infelizmente, os dados sobre a taxa de casamento não estavam disponíveis, o que nos impede de ter um quadro completo. Mesmo assim, a taxa de divórcio sozinha já é um indicador poderoso. Ela aponta para as dificuldades que os casais enfrentam para manter a união em meio a um cenário de reconstrução e incerteza.
O caso do Iraque é um lembrete sombrio de como fatores externos, como conflitos e crises econômicas, podem impactar profundamente os relacionamentos. A resiliência das famílias é testada ao limite em circunstâncias tão extremas. É uma realidade muito diferente da que vimos nos países europeus.
16. Suécia: O modelo sueco de amor e liberdade

Completando nosso tour pela Escandinávia, chegamos à Suécia, onde a taxa de divórcio sobe para 2,3. Este país é frequentemente visto como um dos mais progressistas do mundo, e suas estatísticas de relacionamento refletem essa reputação. A ênfase na igualdade e na independência individual é muito forte.
A taxa de casamento é de 3,7, um número moderado que mostra que muitos suecos optam por outras formas de união, como a coabitação. Para aqueles que se casam, o divórcio é um processo direto e sem estigmas. A sociedade sueca valoriza a liberdade de escolha em todas as áreas da vida.
A Suécia exemplifica uma tendência em que o casamento tradicional perde um pouco de sua centralidade. Os relacionamentos são vistos de forma mais fluida e menos burocrática. A felicidade do indivíduo prevalece sobre a manutenção da instituição a qualquer custo.
15. Taiwan: A ilha de alta tecnologia e relacionamentos modernos

Viajamos agora para a Ásia Oriental, para a ilha de Taiwan, um polo de tecnologia e inovação. A taxa de divórcio aqui também é de 2,3, colocando-a em pé de igualdade com a Suécia. É um sinal de como a modernização econômica anda de mãos dadas com a transformação dos valores sociais.
Com uma alta taxa de casamento de 5,7, Taiwan mostra que a instituição ainda é muito valorizada. No entanto, o ritmo de vida acelerado, as pressões de carreira e as novas expectativas sobre os papéis de gênero podem estar contribuindo para o aumento das separações. É um desafio familiar para muitas economias avançadas da Ásia.
A situação em Taiwan ilustra perfeitamente o dilema enfrentado por muitas sociedades em rápida evolução. Como equilibrar o sucesso econômico e a ambição profissional com a necessidade de nutrir relacionamentos saudáveis e duradouros? É uma questão que muitos casais taiwaneses parecem estar enfrentando.
14. Austrália: Sol, praia e a realidade do divórcio

Descendo para a Oceania, encontramos a Austrália, com uma taxa de divórcio de 2,4. O estilo de vida descontraído e ensolarado do país não o torna imune às complexidades do casamento. Os australianos, assim como muitos outros, estão redefinindo o que significa um compromisso para a vida toda.
A taxa de casamento australiana é bastante alta, com 6,1, o que indica um forte desejo de formar uniões oficiais. No entanto, a taxa de divórcio mostra que a jornada após o “sim” nem sempre é fácil. A cultura ocidental de individualismo e busca pela felicidade pessoal também é forte por lá.
A Austrália nos mostra que, independentemente da cultura ou do clima, os desafios dos relacionamentos são notavelmente semelhantes em todo o mundo desenvolvido. A conversa sobre casamento e divórcio é global. A seguir, voltamos para a Europa, para a região do Báltico.
13. Letônia: O cenário pós-soviético e os novos laços

Chegamos à Letônia, um dos três estados bálticos, onde os números começam a subir de forma mais acentuada. A taxa de divórcio aqui é de 2,5, um salto significativo que nos leva para mais perto do topo da lista. Este número reflete uma realidade social complexa em uma nação que passou por grandes transformações.
Com uma taxa de casamento de 6,0, vemos que os letões se casam com bastante frequência. A alta taxa de divórcio, no entanto, sugere que muitas dessas uniões são de curta duração. Fatores econômicos e sociais herdados do período pós-soviético podem desempenhar um papel importante nessa dinâmica.
A situação na Letônia é um exemplo de como o contexto histórico de um país pode continuar a influenciar a vida de seus cidadãos por gerações. A rápida transição para uma economia de mercado e para a cultura ocidental trouxe consigo novos desafios para a estrutura familiar tradicional. A jornada para entender o divórcio no mundo está se intensificando.
12. Costa Rica: Pura vida, relacionamentos complexos

Da Europa, saltamos para a América Central, para a Costa Rica, um país famoso por seu lema “Pura Vida” e suas belezas naturais. Surpreendentemente, a nação centro-americana registra uma taxa de divórcio de 2,5. Este número mostra que, mesmo em um paraíso ecológico, os relacionamentos humanos enfrentam suas próprias tempestades.
A taxa de casamento na Costa Rica é de 5,3, indicando que a instituição matrimonial é bastante popular. A combinação com a taxa de divórcio sugere uma sociedade em transição, onde valores mais tradicionais coexistem com uma crescente aceitação da separação. É um retrato da modernização na América Latina.
A presença da Costa Rica nesta lista quebra a ideia de que altas taxas de divórcio são um fenômeno exclusivo da Europa ou da América do Norte. Mostra que a mudança nos padrões de relacionamento é uma tendência verdadeiramente global. Agora, cruzamos o Mediterrâneo para o norte da África.
11. Líbia: Instabilidade e o preço pago pelos casamentos

Chegamos à Líbia, um país que tem enfrentado imensa instabilidade política e social na última década. A taxa de divórcio aqui é de 2,5, um número que, no contexto líbio, provavelmente está ligado às dificuldades extremas da vida cotidiana. A pressão constante pode ser devastadora para os laços matrimoniais.
O dado mais chocante, no entanto, é a taxa de casamento, que atinge impressionantes 10,8 por mil habitantes. Este é um dos números mais altos do mundo, indicando que, apesar de tudo, as pessoas continuam a buscar a união. A alta taxa de divórcio, em contrapartida, pode refletir a fragilidade dessas uniões formadas em tempos de crise.
O caso da Líbia é um dos mais complexos e dramáticos da nossa lista. A combinação de uma taxa de casamento altíssima com uma taxa de divórcio igualmente elevada pinta um quadro de grande volatilidade social. É um lembrete do pesado fardo que a instabilidade política impõe às relações humanas.
10. Estados Unidos: A terra das oportunidades e dos recomeços

Entrando no top 10, encontramos os Estados Unidos, um país cuja cultura pop frequentemente explora o tema do casamento e do divórcio. Com uma taxa de 2,5, os EUA solidificam sua posição como uma nação onde o fim do casamento é uma realidade comum. A ideia de “recomeçar” é parte fundamental da cultura americana.
Os dados sobre a taxa de casamento não estavam disponíveis para uma análise completa, mas a cultura do casamento no país é forte e diversificada. O divórcio, por sua vez, é amplamente aceito e desestigmatizado em comparação com muitas outras nações. A busca pela felicidade individual muitas vezes se sobrepõe à manutenção do status de casado.
A posição dos Estados Unidos no top 10 não é exatamente uma surpresa, dada a sua influência cultural global. O “sonho americano” muitas vezes inclui a liberdade de encerrar um capítulo da vida e começar outro. Agora, vamos para uma ilha no Mediterrâneo.
9. Chipre: Uma ilha dividida em mais de um sentido

Nossa próxima parada é a ilha de Chipre, um lugar de beleza estonteante e história complexa. A taxa de divórcio aqui salta para 2,6, um número que coloca o país firmemente entre os líderes mundiais em separações. É um dado interessante para uma ilha conhecida como destino de férias e casamentos.
O que realmente chama a atenção é a taxa de casamento, que é de impressionantes 8,9 por mil habitantes. Este número sugere que Chipre é um destino extremamente popular para casar, talvez atraindo muitos casais estrangeiros. A alta taxa de divórcio, nesse contexto, pode refletir tanto os casamentos locais quanto os internacionais.
A dinâmica em Chipre é única, com um volume enorme de pessoas se casando e, ao mesmo tempo, uma alta taxa de separação. Isso pode ser impulsionado pela indústria do turismo de casamentos, onde as uniões podem ser mais impulsivas. É um fascinante estudo de caso sobre amor e negócios.
8. Lituânia: O Báltico lidera as estatísticas europeias

De volta ao Báltico, a Lituânia nos apresenta números ainda mais altos, com uma taxa de divórcio de 2,8. Este dado a coloca como uma das nações com a maior taxa de dissolução de casamentos na União Europeia. A região báltica parece ser um epicentro dessa tendência.
A taxa de casamento no país é de 6,0, um número robusto que mostra que os lituanos ainda acreditam no matrimônio. No entanto, a alta taxa de divórcio indica que a jornada conjugal é muitas vezes curta. As rápidas mudanças sociais e econômicas desde a independência parecem ter um impacto duradouro nas famílias.
Assim como na Letônia, a história recente da Lituânia parece desempenhar um papel crucial nessas estatísticas. A transição para um novo sistema social e econômico pode ter criado pressões que os relacionamentos lutam para suportar. A resiliência familiar é constantemente testada.
7. Ucrânia: Antes da guerra, uma sociedade em transição

Chegamos à Ucrânia, um país que hoje vive uma realidade trágica, mas cujos dados sociais pré-guerra já apontavam para tendências interessantes. Com uma taxa de divórcio de 2,9, a Ucrânia já estava entre os países com mais separações no mundo. É um número que reflete uma sociedade em profunda transformação.
A taxa de casamento era de 5,2, mostrando que a união ainda era uma instituição relevante e celebrada. No entanto, a alta taxa de divórcio sugere que muitos casais enfrentavam dificuldades significativas. Fatores econômicos e a emigração em busca de trabalho já eram desafios importantes para as famílias.
É importante notar que esses números são de um período anterior ao conflito atual, que sem dúvida alterou drasticamente a estrutura social do país. Eles nos dão um vislumbre de uma nação que já passava por mudanças complexas. A seguir, vamos para um de seus vizinhos.
6. Moldávia: Um pequeno país com uma grande taxa de divórcio

Na fronteira com a Ucrânia, encontramos a Moldávia, um pequeno país que apresenta uma taxa de divórcio ainda maior, chegando a 3,0. Este número coloca a Moldávia firmemente no topo da lista europeia. Os desafios enfrentados pela nação parecem refletir-se diretamente na estabilidade dos casamentos.
Os dados sobre a taxa de casamento não estavam disponíveis, o que nos deixa a especular sobre a dinâmica completa. No entanto, a taxa de divórcio de 3,0 é um indicador poderoso por si só. A emigração em massa por razões econômicas é um problema sério no país, frequentemente separando casais e famílias por longos períodos.
A situação na Moldávia é um exemplo claro de como fatores socioeconômicos podem ser determinantes para o sucesso ou o fracasso de um casamento. Quando um dos parceiros precisa deixar o país para trabalhar, a pressão sobre o relacionamento se torna imensa. É uma realidade difícil para muitas famílias moldavas.
5. China: A nova face do casamento e do divórcio

Entrando no top 5, damos um salto para a China, a nação mais populosa do mundo. A taxa de divórcio aqui é de 3,2, um número que, quando aplicado a uma população de mais de um bilhão de pessoas, representa milhões de separações a cada ano. É um fenômeno social de escala monumental.
A taxa de casamento chinesa é de 7,2, mostrando que a instituição ainda é extremamente forte. No entanto, o rápido desenvolvimento econômico, a urbanização e a mudança nos papéis de gênero estão transformando o casamento. A maior independência financeira das mulheres, por exemplo, é citada como um fator chave para o aumento dos divórcios.
O governo chinês chegou a implementar “períodos de reflexão” para casais que pedem o divórcio, em uma tentativa de frear essa tendência. A presença da China no top 5 é um sinal poderoso de que a modernização está redefinindo o amor e a família em uma escala global. A seguir, voltamos para a Europa Oriental.
4. Belarus: Onde as uniões são frequentemente desfeitas

Em quarto lugar, encontramos Belarus (Bielorrússia), com uma taxa de divórcio impressionante de 3,5. Este número coloca o país no topo das estatísticas europeias, superando todos os seus vizinhos. A estabilidade dos casamentos parece ser um grande desafio na sociedade bielorrussa.
Com uma taxa de casamento de 6,4, vemos que as pessoas se casam com frequência, mas as uniões parecem ser particularmente frágeis. As razões para isso são complexas, provavelmente envolvendo uma mistura de fatores econômicos, sociais e culturais. A herança do período soviético, com altas taxas de divórcio, ainda pode ter sua influência.
A situação em Belarus é um lembrete de que cada país tem sua própria história e conjunto de circunstâncias que moldam os relacionamentos. A alta taxa de divórcio aqui é um sintoma de pressões mais profundas na sociedade. Agora, nos aproximamos do pódio.
3. Rússia: Um gigante com uma enorme taxa de separação

Conquistando a medalha de bronze em nossa lista, está a Rússia, com uma taxa de divórcio altíssima de 3,9. O país tem uma das taxas de dissolução de casamento mais altas do mundo há décadas. É uma característica social profundamente enraizada.
Os dados sobre a taxa de casamento não estavam disponíveis, mas historicamente, a Rússia combina casamentos precoces com uma alta incidência de divórcios. Fatores como dificuldades econômicas, alcoolismo e uma cultura que normalizou a separação são frequentemente citados como causas. A instabilidade parece ser uma constante na vida de muitos casais.
A terceira posição da Rússia não é uma surpresa para os demógrafos, mas ainda assim é um número chocante. Ele representa milhões de famílias se desfazendo a cada ano em todo o vasto território russo. Apenas dois países no mundo superam essa taxa.
2. Cazaquistão: O vice-campeão mundial em divórcios

A medalha de prata vai para o Cazaquistão, um país que pode surpreender muitos ao aparecer tão alto na lista. Com uma taxa de divórcio impressionante de 4,6, o país da Ásia Central tem a segunda maior taxa do mundo. É um número que indica problemas sociais significativos.
Não há dados disponíveis sobre a taxa de casamento, mas a taxa de divórcio por si só é alarmante. Assim como outros países da ex-União Soviética, o Cazaquistão pode estar lidando com o legado de normas sociais que facilitam a separação. As rápidas mudanças econômicas e culturais desde a independência também podem ser um fator.
Ver o Cazaquistão em segundo lugar nos força a ampliar nossa compreensão sobre onde e por que os divórcios acontecem. Não é um fenômeno restrito ao Ocidente ou à Europa Oriental. A seguir, vamos conhecer o campeão mundial absoluto.
1. Maldivas: O paraíso que é campeão mundial de divórcios

E no topo da nossa lista, com uma taxa de divórcio que supera todas as outras, estão as Maldivas. Com uma taxa de 5,52, este paraíso tropical detém o título de país com a maior taxa de divórcio do mundo, segundo o Guinness World Records. É uma reviravolta verdadeiramente chocante para um lugar associado ao romance.
As razões para essa taxa extraordinariamente alta são complexas e profundamente culturais. A lei islâmica local torna o divórcio um processo relativamente simples, e há pouco estigma social associado a ele. É comum que as pessoas se casem e se divorciem várias vezes ao longo da vida.
A história das Maldivas nos ensina a lição mais importante de todas, nunca julgar um livro pela capa. O destino de lua de mel perfeito para o mundo é, para seus habitantes, um lugar com uma abordagem completamente diferente e fluida para o casamento. O “felizes para sempre”, ao que parece, é um conceito muito relativo.