
Onde o amor dura mais? Os países com menos divórcios no mundo
Nem sempre o ‘felizes para sempre’ é uma escolha; em alguns lugares, é uma regra social com números surpreendentes.
O casamento é uma daquelas tradições que encontramos em praticamente todas as sociedades do planeta. É um pacto, uma celebração, um começo de uma nova vida a dois. Mas enquanto a união é universal, a possibilidade de terminá-la legalmente nem sempre é tão simples.
Em muitos países, as taxas de divórcio são incrivelmente baixas, o que nos faz pensar se o amor eterno realmente reina por lá. No entanto, os números frios escondem uma realidade complexa e cheia de nuances. Fatores religiosos e culturais profundos muitas vezes são os verdadeiros responsáveis por manter esses índices bem abaixo da média global.
Para entender esses dados, os especialistas calculam a chamada taxa bruta de divórcio, dividindo o número de separações pelo total da população. Isso pode ser um pouco enganador, já que compara divórcios com toda a população, e não apenas com o número de pessoas casadas. Por isso, quando possível, analisar a taxa de casamento junto ajuda a pintar um quadro muito mais fiel da realidade.
30. Tunísia: O ponto de partida no norte da África

Iniciando nossa exploração, encontramos a Tunísia, um país que registra uma taxa de divórcio de 1,2 por mil habitantes. Este número, embora pareça pequeno, já nos indica um cenário onde as uniões tendem a ser mais estáveis que a média mundial. A falta de dados disponíveis sobre a taxa de casamento nos deixa com uma peça faltando no quebra-cabeça.
Uma taxa de 1,2 sugere que as separações legais não são tão comuns, refletindo possíveis barreiras culturais ou sociais. É fascinante imaginar como as tradições locais e as expectativas familiares moldam a decisão de um casal de seguir junto. Afinal, por trás de cada estatística, existem inúmeras histórias humanas.
Este dado da Tunísia serve como um ponto de partida intrigante para a nossa jornada. Ele nos prepara para descobrir nações onde o “até que a morte os separe” é uma realidade estatística. Será que os próximos países da lista apresentarão números ainda mais baixos?
29. Montenegro: A força das uniões nos Bálcãs

Avançando para a Europa, chegamos a Montenegro, que empata com a Tunísia com uma taxa de divórcio de 1,2. A diferença aqui é que temos um contexto adicional muito importante para a análise. A taxa de casamento no país é de 5,2, mostrando que as pessoas continuam a oficializar suas uniões.
Com um número considerável de casamentos acontecendo, a baixa taxa de divórcio se torna ainda mais significativa. Isso pode indicar uma forte valorização da instituição do casamento na cultura montenegrina. A estabilidade dos laços matrimoniais parece ser um pilar importante na sociedade local.
A comparação entre a quantidade de pessoas que se casam e as que se separam nos dá uma visão mais clara. Em Montenegro, a balança pende fortemente para a continuidade dos relacionamentos. É um exemplo de como os números, quando combinados, contam uma história muito mais rica.
28. Tonga: O compromisso em pleno Oceano Pacífico

Nossa viagem nos leva agora ao coração do Pacífico, para o Reino de Tonga. Aqui, a taxa de divórcio também se mantém em 1,2 por mil habitantes. O que torna Tonga especial é sua alta taxa de casamento, registrada em 7,1.
Uma taxa de matrimônio tão expressiva, combinada com poucas separações, pinta um quadro de grande compromisso. As tradições polinésias e a forte influência da vida comunitária podem desempenhar um papel crucial nisso. A decisão de se casar em Tonga parece ser um passo muito sério e duradouro.
Este cenário nos faz questionar se a vida insular, talvez mais isolada das tendências globais, contribui para a preservação de valores tradicionais. Tonga se destaca como um lugar onde a união formal não apenas é comum, mas também parece ser construída para durar. A comunidade e a família são, provavelmente, a base de tudo.
27. Bangladesh: Tradições que mantêm os laços

Chegamos a Bangladesh, onde a taxa de divórcio cai um pouco mais, para 1,1 por mil pessoas. Este pequeno decréscimo já sinaliza uma tendência ainda maior à permanência dos casamentos. Infelizmente, os dados sobre a taxa de casamento não foram fornecidos para uma análise completa.
Mesmo sem o número de matrimônios, um índice de 1,1 é extremamente baixo para um país com uma população tão grande. Fatores sociais e religiosos profundamente enraizados certamente exercem uma forte influência sobre a vida dos casais. Em muitas culturas do sul da Ásia, o casamento é visto como uma aliança entre famílias, e não apenas entre indivíduos.
Isso nos lembra que os números do divórcio não medem a felicidade, mas sim a estabilidade legal das uniões. Em Bangladesh, essa estabilidade é notável, refletindo um contexto social onde a dissolução do casamento é rara. É um forte indicativo de como as pressões sociais podem ser determinantes.
26. Uzbequistão: Onde os casamentos florescem

Nossa jornada nos leva à histórica Rota da Seda, no Uzbequistão. O país apresenta uma taxa de divórcio de 1,2, mas o que realmente chama a atenção é sua impressionante taxa de casamento de 7,8. Este é um dos maiores índices de matrimônio que encontramos até agora.
Ver tantas pessoas se casando enquanto o número de divórcios permanece baixo é um fenômeno interessante. Isso sugere que o casamento continua sendo uma instituição central e muito valorizada na sociedade uzbeque. As tradições e a estrutura familiar parecem ser a cola que mantém tudo unido.
O contraste entre os altos números de uniões e os baixos números de separações é marcante. O Uzbequistão se apresenta como um lugar onde o compromisso matrimonial é não apenas popular, mas também muito resiliente. A cultura local parece nutrir um ambiente propício para relações duradouras.
25. Equador: Estabilidade na linha do equador

Cruzando o oceano, chegamos ao Equador, na América do Sul. O país registra uma taxa de divórcio de 1,1, alinhada com outras nações desta lista. A taxa de casamento, por sua vez, é de 5,09, mostrando que a instituição matrimonial segue forte.
A combinação desses dois números nos dá um panorama de relativa estabilidade nas relações. A cultura equatoriana, com fortes influências católicas e indígenas, pode explicar essa tendência. O casamento é frequentemente visto como um sacramento sagrado e um pilar da comunidade.
Manter uma taxa de divórcio baixa enquanto um número significativo de pessoas continua se casando é um feito notável. O Equador nos mostra como o continente sul-americano também possui bolsões de grande resiliência matrimonial. A força dos laços familiares e comunitários parece ser um fator decisivo.
24. Mongólia: Laços fortes nas estepes

Viajamos agora para a vasta e impressionante Mongólia. Com uma taxa de divórcio de 1,1, o país se junta a outros com uma notável estabilidade conjugal. A taxa de casamento, de 3,4, é mais modesta, mas ainda relevante.
Mesmo com uma taxa de casamento menor em comparação com outros países da lista, a baixa incidência de divórcios é um dado importante. Isso pode refletir a natureza resiliente da cultura mongol, forjada por séculos de tradições nômades e vida comunitária. A família é a unidade central da sociedade.
A dinâmica na Mongólia é um lembrete de que não há uma fórmula única para a estabilidade matrimonial. Fatores como a densidade populacional e o estilo de vida podem ter um impacto profundo. Nas imensas estepes, os laços que se formam parecem ser feitos para resistir ao tempo.
23. Albânia: O compromisso do outro lado do Adriático

De volta aos Bálcãs, a Albânia nos surpreende com seus números. O país tem uma taxa de divórcio de 1,1, mas uma taxa de casamento robusta de 7 por mil habitantes. Essa combinação é um forte indicativo de que o casamento é uma instituição muito popular e duradoura.
Ver uma taxa de matrimônios tão alta lado a lado com poucas separações é um fenômeno poderoso. Isso sugere que os albaneses não apenas acreditam no casamento, mas também se esforçam para mantê-lo. A coesão familiar e os valores tradicionais provavelmente desempenham um papel fundamental.
A Albânia se destaca como um exemplo europeu de grande resiliência matrimonial. O país demonstra que, mesmo em um continente com tendências diversas, existem lugares onde o compromisso a longo prazo continua sendo a norma. É a prova de que a cultura local tem um peso enorme nessas decisões.
22. Armênia: Laços milenares e uniões fortes

Nossa próxima parada é na Armênia, uma nação com uma herança cultural e religiosa riquíssima. A taxa de divórcio aqui também é de 1,1, mantendo o padrão de estabilidade que estamos observando. A taxa de casamento é de 4,11, mostrando que as pessoas continuam a formalizar suas relações.
Sendo uma das civilizações mais antigas do mundo e a primeira a adotar o cristianismo como religião oficial, a Armênia tem tradições muito profundas. A Igreja Apostólica Armênia e a forte ênfase na unidade familiar certamente contribuem para a baixa taxa de divórcio. O casamento é visto como um pilar sagrado da sociedade.
A combinação de uma taxa de casamento sólida com poucas dissoluções legais revela a força desses laços. Na Armênia, o patrimônio cultural e a fé parecem caminhar de mãos dadas para fortalecer as uniões. É um exemplo fascinante de como o passado molda o presente das relações.
21. Qatar: Estabilidade no coração do Golfo

Viajando para a Península Arábica, chegamos ao Qatar, uma nação conhecida por sua modernidade e riqueza. Apesar do rápido desenvolvimento, o país mantém uma taxa de divórcio de 1,1. A taxa de casamento, de 3,3, indica que as uniões formais ainda são uma prática comum.
Em uma sociedade que passou por transformações tão drásticas, é notável ver a preservação de valores tradicionais no casamento. A lei islâmica (Sharia) e os costumes culturais do Golfo têm uma influência determinante nas relações familiares. O divórcio, embora permitido, muitas vezes é visto como um último recurso.
O Qatar nos mostra que a modernização econômica não significa necessariamente uma mudança nos valores sociais fundamentais. O país consegue equilibrar um horizonte futurista com uma base cultural que valoriza a estabilidade do casamento. É um contraste interessante entre o novo e o tradicional.
20. Eslovênia: Um oásis de estabilidade na Europa Central

Entrando no top 20, encontramos a Eslovênia, outro representante europeu com números impressionantes. A taxa de divórcio é de 1,1, enquanto a taxa de casamento fica em 2,8. Embora menos pessoas se casem em comparação com outros países da lista, as uniões que acontecem parecem ser muito sólidas.
Este cenário sugere que o casamento na Eslovênia pode ser uma decisão mais ponderada e seletiva. Aqueles que optam por dar esse passo parecem estar mais preparados para um compromisso a longo prazo. A estabilidade social do país pode ser um reflexo dessa mentalidade.
A Eslovênia se destaca por ser um país da União Europeia com uma taxa de divórcio tão baixa. Ela desafia a noção de que o desenvolvimento e a liberalização social levam inevitavelmente a mais separações. É um belo exemplo de que cada nação segue seu próprio caminho.
19. Panamá: A conexão que une mais do que oceanos

Chegamos à América Central e ao Panamá, onde a taxa de divórcio cai para um número redondo: 1 por mil habitantes. A taxa de casamento, de 3,7, mostra que a população local ainda valoriza a união formal. Esses números marcam uma nova etapa em nossa jornada por casamentos duradouros.
Uma taxa de divórcio de exatamente 1 é um marco simbólico, colocando o Panamá em um grupo seleto de nações. A cultura panamenha, uma mistura de influências indígenas, africanas e espanholas, parece ter criado um ambiente que favorece a estabilidade familiar. A religião católica também desempenha um papel importante nesse cenário.
Assim como seu famoso canal une dois oceanos, a sociedade panamenha parece valorizar os laços que unem as pessoas. A baixa taxa de separações legais sugere um forte compromisso com a instituição do casamento. É um dado que reflete a força da comunidade e da família.
18. Macedônia do Norte: Tradição e compromisso nos Bálcãs

Permanecendo com o índice de 1 divórcio por mil habitantes, encontramos a Macedônia do Norte. O que diferencia este país é sua alta taxa de casamento, de 6,8. Esta combinação é um testemunho da importância do matrimônio na cultura local.
Quando muitas pessoas se casam e poucas se divorciam, isso indica uma sociedade com valores familiares muito fortes. As tradições nos Bálcãs, muitas vezes centradas na família estendida e na comunidade, oferecem uma rede de apoio que pode ajudar a sustentar os casamentos. A união é vista como um evento comunitário, não apenas individual.
A Macedônia do Norte é um exemplo claro de como a alta adesão ao casamento não leva necessariamente a mais divórcios. Pelo contrário, parece haver um compromisso coletivo em manter os laços matrimoniais. É uma lição sobre como a cultura pode moldar os resultados das relações.
17. Uruguai: Um caso particular na América do Sul

Nossa jornada nos leva ao Uruguai, um país que quebra a barreira do 1, com uma taxa de divórcio de apenas 0,86. Este é um número significativamente baixo, especialmente para um dos países mais seculares da América do Sul. Infelizmente, não há dados disponíveis sobre a taxa de casamento para completar a análise.
O caso do Uruguai é particularmente interessante por sua forte tradição de separação entre Igreja e Estado. Isso sugere que a baixa taxa de divórcio pode não estar tão ligada a fatores religiosos como em outros países. Talvez existam outras forças sociais ou legais em jogo.
Com um índice abaixo de 1, o Uruguai entra em um território de extrema estabilidade matrimonial. Mesmo sem os dados de casamento, o número de separações por si só já é impressionante. É um exemplo de que as razões para a permanência dos casamentos podem ser muito variadas e complexas.
16. Antígua e Barbuda: O paraíso caribenho do compromisso

Mergulhamos agora nas águas cristalinas do Caribe, em Antígua e Barbuda. A nação insular registra uma taxa de divórcio ainda menor, de 0,82 por mil habitantes. Mais uma vez, os dados sobre a taxa de casamento não estão disponíveis para contextualizar.
Mesmo assim, um número tão baixo em um destino conhecido mundialmente por casamentos de turistas é fascinante. Isso sugere que, para a população local, o casamento é um compromisso muito sério. A vida em uma comunidade pequena e unida pode fortalecer os laços e desencorajar as separações.
Antígua e Barbuda nos mostra que a estabilidade matrimonial pode ser encontrada nos lugares mais idílicos. A baixa taxa de divórcio pode ser um reflexo de uma cultura que valoriza a harmonia e a continuidade. É um lembrete de que o paraíso pode ser também um lugar de relações duradouras.
15. El Salvador: Laços fortes na América Central

De volta ao continente, El Salvador nos apresenta uma taxa de divórcio de apenas 0,8. Este número nos coloca firmemente no território dos países com casamentos extremamente estáveis. A taxa de matrimônios é de 4,38, fornecendo um contexto valioso.
A combinação de uma taxa de casamento saudável com um índice de divórcio tão baixo é notável. Em um país que enfrentou muitos desafios sociais, a força da unidade familiar parece ser um pilar fundamental. A religião e os valores comunitários provavelmente desempenham um papel crucial nessa estatística.
El Salvador demonstra uma resiliência impressionante não apenas em sua história, mas também em suas famílias. Manter os casamentos unidos parece ser uma prioridade cultural. É um poderoso exemplo de como a coesão social pode se manifestar nos laços matrimoniais.
14. Colômbia: Onde o café é forte e os casamentos também

Nossa próxima parada na América do Sul é a Colômbia, um país de cultura vibrante e paisagens deslumbrantes. Aqui, a taxa de divórcio cai para 0,7 por mil habitantes. A taxa de casamento é de 2,3, o que torna o baixo índice de separações ainda mais interessante.
Com uma taxa de casamento mais modesta, o baixíssimo número de divórcios sugere que o casamento é uma decisão muito séria para os colombianos. A forte influência da Igreja Católica e a importância da família na cultura latina são fatores determinantes. O casamento é frequentemente visto como uma aliança para toda a vida.
A Colômbia nos mostra que a estabilidade matrimonial pode coexistir com uma cultura cheia de paixão e energia. A baixa taxa de divórcio é um testemunho da força dos laços familiares e comunitários. É um dos países com os casamentos mais duradouros do continente.
13. Venezuela: Uniões resilientes em tempos de desafio

Continuando na América do Sul, a Venezuela também apresenta uma taxa de divórcio de 0,7. Este número é particularmente notável, dadas as complexidades sociais e econômicas que o país enfrenta. Infelizmente, não há dados disponíveis sobre a taxa de casamento.
A estabilidade dos casamentos em um contexto de crise pode indicar que a família se torna um refúgio e uma fonte de apoio crucial. Em tempos difíceis, os laços familiares tendem a se fortalecer como uma unidade de sobrevivência. O divórcio pode se tornar uma complicação a mais que muitos preferem evitar.
A Venezuela é um exemplo comovente de como a resiliência humana se manifesta nas relações mais íntimas. A baixa taxa de divórcio pode não ser apenas um reflexo da cultura, mas também uma resposta às circunstâncias. É um lembrete de que as estatísticas são profundamente influenciadas pelo contexto social.
12. Chile: Estabilidade no fim do mundo

Chegando ao Chile, encontramos a mesma taxa de divórcio de 0,7, consolidando essa marca como um sinal de grande estabilidade. O país tem uma taxa de casamento de 3,3, indicando que as uniões formais continuam sendo relevantes. É interessante notar que o divórcio só foi legalizado no Chile em 2004.
O fato de o divórcio ser uma possibilidade legal relativamente recente pode influenciar esses números. A cultura chilena, historicamente conservadora e com forte influência católica, ainda pode estar se adaptando a essa nova realidade. Muitas gerações cresceram com a ideia de que o casamento era indissolúvel.
O Chile nos oferece uma perspectiva única sobre a evolução das leis e dos costumes sociais. A baixa taxa de divórcio hoje pode ser um legado de um passado não muito distante. É um país em transição, mas que ainda mantém uma notável estabilidade em seus laços matrimoniais.
11. Emirados Árabes Unidos: Modernidade e tradição de mãos dadas

De volta ao Golfo Pérsico, os Emirados Árabes Unidos também registram uma taxa de divórcio de 0,7. Com uma taxa de casamento de 2,8, o país demonstra um equilíbrio entre novas uniões e a preservação das existentes. Este é um feito impressionante para uma nação tão cosmopolita.
A população dos Emirados é composta por uma grande porcentagem de expatriados de diversas culturas. Mesmo com essa diversidade, os valores islâmicos e as tradições locais continuam a ser uma forte influência, especialmente para a população emiradense. A família é o alicerce da sociedade.
Assim como o Qatar, os Emirados Árabes Unidos mostram que é possível abraçar a modernidade sem abandonar as tradições fundamentais. A baixa taxa de divórcio em um centro global como Dubai ou Abu Dhabi é um fenômeno fascinante. A estabilidade familiar continua sendo uma prioridade.
10. Irlanda: A Ilha Esmeralda dos casamentos duradouros

Entramos no top 10 com a Irlanda, que também apresenta uma taxa de divórcio de 0,7. A Ilha Esmeralda tem uma taxa de casamento de 4,6, mostrando que o matrimônio continua popular. Assim como no Chile, a história legal do divórcio aqui é muito recente.
O divórcio foi legalizado na Irlanda apenas em 1996, após um referendo muito acirrado. Essa herança de indissolubilidade do casamento, profundamente ligada à influência da Igreja Católica, ainda reverbera na sociedade. A baixa taxa de separações reflete essa mentalidade cultural.
A Irlanda é um caso de estudo sobre como mudanças legais demoram a se traduzir em mudanças culturais profundas. O país se modernizou rapidamente, mas os valores em torno da família e do casamento permanecem fortes. A estabilidade das uniões é um legado de sua própria história.
9. Bósnia e Herzegovina: Resiliência e união no coração dos Bálcãs

Avançando em nossa lista, chegamos à Bósnia e Herzegovina, com uma taxa de divórcio ainda menor, de 0,6 por mil habitantes. O país possui uma taxa de casamento de 4,8, indicando que as pessoas continuam a construir famílias formais. Esses números são um testemunho da resiliência do povo.
Após os conflitos da década de 1990, a importância da família e da comunidade se tornou ainda mais central. Em tempos de reconstrução, os laços sociais fortes são essenciais para a cura e a estabilidade. O casamento é uma parte fundamental dessa estrutura de apoio.
A baixa taxa de divórcio na Bósnia e Herzegovina pode ser vista como um reflexo do desejo de estabilidade e paz. A família se torna um porto seguro em um mundo que já foi muito incerto. É um exemplo poderoso de como a história molda os valores de uma nação.
8. Malta: Uma ilha de compromissos sólidos no Mediterrâneo

Nossa jornada nos leva agora a Malta, outra nação insular com uma história única em relação ao divórcio. O país registra uma taxa de 0,6, empatando com a Bósnia e Herzegovina. Sua taxa de casamento é de 4,4, mostrando a contínua relevância da instituição.
Malta foi o último país da União Europeia a legalizar o divórcio, o que aconteceu apenas em 2011. Essa forte tradição católica e conservadora deixou marcas profundas na sociedade. O casamento é visto como um compromisso sagrado e vitalício.
Assim como a Irlanda e o Chile, Malta nos mostra o impacto duradouro da legislação e da cultura. A introdução recente do divórcio significa que a sociedade ainda opera sob uma mentalidade de permanência. A estabilidade matrimonial é um valor profundamente enraizado na identidade nacional.
7. África do Sul: Diversidade e uniões duradouras

Chegamos à África do Sul, um país de imensa diversidade cultural, onde a taxa de divórcio cai para impressionantes 0,4. Este é um salto significativo e nos coloca em um novo patamar de estabilidade conjugal. Infelizmente, os dados sobre casamentos não estão disponíveis.
Uma taxa de 0,4 é extremamente baixa e sugere que, apesar das complexidades e da diversidade da sociedade sul-africana, há um forte consenso em torno da permanência do casamento. As leis consuetudinárias e as tradições das diferentes comunidades podem desempenhar um papel importante. O conceito de “Ubuntu”, que enfatiza a comunidade e a interconexão, pode se estender aos laços matrimoniais.
A África do Sul nos surpreende com um número tão baixo, mostrando que a estabilidade familiar é uma prioridade em todo o espectro cultural. É um exemplo fascinante de como diferentes tradições podem convergir para um resultado comum de uniões duradouras. A força da comunidade parece ser um fator chave.
6. Vietnã: O poder da família no Sudeste Asiático

Entrando no top 6, encontramos o Vietnã, com uma taxa de divórcio de apenas 0,2 por mil habitantes. Este é um número incrivelmente baixo e nos aproxima do topo da lista. Mais uma vez, os dados sobre a taxa de casamento não foram fornecidos.
Uma taxa de 0,2 indica que o divórcio é um evento extremamente raro na sociedade vietnamita. Os valores confucionistas, que enfatizam a harmonia familiar, o respeito aos mais velhos e a coesão social, são uma força poderosa. O casamento é visto como uma responsabilidade social e familiar.
O Vietnã é um exemplo claro de como a filosofia e a cultura podem criar uma estrutura social que apoia casamentos de longa duração. A pressão social para manter a unidade familiar é imensa, e o divórcio pode trazer estigma. A estabilidade da família é considerada essencial para a estabilidade da nação.
5. Sri Lanka: Uma ilha de compromisso inabalável

Estamos agora no top 5, e os números se tornam ainda mais impressionantes. O Sri Lanka registra uma taxa de divórcio de apenas 0,15. A ausência de dados sobre casamentos não diminui o impacto deste número extraordinariamente baixo.
Com um índice tão próximo de zero, o divórcio no Sri Lanka é quase uma anomalia estatística. A sociedade cingalesa é profundamente influenciada pelo budismo e pelo hinduísmo, religiões que promovem valores de compromisso e dever familiar. A estrutura familiar é o pilar central da vida social.
O Sri Lanka se destaca como uma nação onde a dissolução do casamento é extremamente rara. As barreiras culturais, sociais e, possivelmente, legais ao divórcio são imensas. É um exemplo de como a tradição pode criar uma realidade de uniões quase indissolúveis.
4. Zimbábue: Laços fortes no sul da África

Aproximando-se do pódio, o Zimbábue nos surpreende com uma taxa de divórcio de apenas 0,07. Este número é tão baixo que se torna difícil de compreender em um contexto ocidental. Não há dados sobre a taxa de casamento disponíveis.
Uma taxa de 0,07 significa que o divórcio é um evento quase inexistente em termos estatísticos. As leis consuetudinárias, que regem a vida de grande parte da população, geralmente veem o casamento como uma aliança entre clãs, e não apenas entre indivíduos. A dissolução de tal aliança é um processo complexo e raramente buscado.
O Zimbábue nos mostra um cenário onde as tradições ancestrais continuam a governar as relações pessoais de forma poderosa. A comunidade e a família estendida têm um papel central na manutenção do casamento. A estabilidade matrimonial é um reflexo da coesão social.
3. Quênia: O bronze da estabilidade matrimonial

Medalha de bronze para o Quênia, com uma taxa de divórcio de apenas 0,06. Chegamos a um ponto em que os números são tão baixos que cada centésimo faz uma grande diferença. Os dados sobre a taxa de matrimônios também não estão disponíveis.
Um índice de 0,06 é um testemunho da força das estruturas familiares e comunitárias no Quênia. O país é lar de dezenas de grupos étnicos diferentes, cada um com suas próprias tradições em relação ao casamento. No entanto, o resultado comum parece ser uma aversão generalizada ao divórcio.
O Quênia demonstra que, mesmo na diversidade, valores fundamentais sobre a família podem ser compartilhados. A importância da linhagem, da herança e da comunidade cria um ambiente onde o casamento é protegido. A separação legal é uma opção muito remota para a grande maioria.
2. Moçambique: A medalha de prata do compromisso

A medalha de prata vai para Moçambique, nosso vizinho de língua portuguesa. O país tem uma taxa de divórcio quase nula, de apenas 0,04. Este é um número que desafia completamente as noções modernas de casamento e separação.
Com uma taxa de 0,04, podemos dizer que o divórcio legal é praticamente inexistente em Moçambique. As estruturas sociais e comunitárias são extremamente fortes, e o casamento é uma instituição profundamente enraizada na cultura. A dissolução de um casamento é um assunto que envolve toda a comunidade.
Moçambique se destaca como um dos lugares no mundo onde o “para sempre” é quase uma garantia estatística. Os laços matrimoniais são protegidos por uma teia de tradições, costumes e expectativas sociais. É um exemplo impressionante de como a cultura pode moldar o destino das relações.
1. Índia: O campeão mundial dos casamentos duradouros

No topo do pódio, com a medalha de ouro, está a Índia, com uma taxa de divórcio de apenas 0,01. Este número é tão baixo que é quase inacreditável. O divórcio legal na Índia é o evento mais raro do mundo em termos proporcionais.
A cultura indiana vê o casamento não como um contrato, mas como um dever sagrado e uma aliança entre famílias que dura gerações. A pressão social, o estigma associado ao divórcio e as complexidades legais tornam a separação uma opção quase impensável para a maioria. A religião e a tradição governam todos os aspectos da vida familiar.
Com uma taxa de 0,01, a Índia é a prova viva de como a estrutura social pode criar casamentos praticamente indissolúveis. Embora isso não meça a felicidade individual, os números mostram um compromisso inabalável com a instituição do casamento. É o país onde, estatisticamente, as uniões são verdadeiramente para sempre.