Bilionário desafia envelhecimento em busca da juventude eterna
O documentário da Netflix revela a rotina extrema de Bryan Johnson, que investe milhões para reverter os sinais do tempo e viver como se tivesse 18 anos.
O empresário americano Bryan Johnson, conhecido por sua busca incansável pela longevidade, é o protagonista do documentário “O Homem que Quer Viver Para Sempre”, lançado recentemente na Netflix. Aos 47 anos, Johnson afirma ter reduzido sua idade biológica para a faixa dos 20 anos, graças a um regime rigoroso que inclui dieta vegana, exercícios intensos e tratamentos inovadores.
Johnson, que fez fortuna ao vender sua empresa de tecnologia por US$ 800 milhões, investe cerca de R$ 10 milhões anuais em práticas que vão desde a ingestão de mais de 100 suplementos diários até terapias experimentais. Sua obsessão pela juventude eterna atrai tanto críticas quanto admiração, enquanto ele tenta provar que o envelhecimento pode ser desacelerado ou até revertido.
A produção dirigida por Chris Smith acompanha um ano da vida do empresário, revelando detalhes de sua rotina e os desafios enfrentados em sua jornada para transformar ciência em prática cotidiana.
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A rotina extrema de Bryan Johnson
Para alcançar seu objetivo, Bryan Johnson segue um protocolo chamado Blueprint, desenvolvido com o auxílio de uma equipe médica composta por 30 especialistas. Esse plano inclui monitoramento constante de biomarcadores e práticas rigorosas como acordar às 4h30 da manhã e dormir às 20h30. Sua dieta é restrita a 2.000 calorias diárias e exclui totalmente álcool e açúcares.
Entre os métodos adotados estão terapias com luz infravermelha, exercícios físicos diários e a ingestão de comprimidos como a rapamicina, substância conhecida por inibir o envelhecimento celular. Apesar das controvérsias, Johnson acredita que essas práticas podem não apenas melhorar sua saúde, mas também servir como modelo para outras pessoas interessadas em retardar os efeitos do tempo.
Especialistas apontam que algumas dessas abordagens têm base científica sólida, enquanto outras ainda carecem de comprovação. Mesmo assim, Johnson permanece determinado a explorar todos os caminhos possíveis para prolongar sua vitalidade.
Métodos controversos e desafios éticos
Além das práticas convencionais, Bryan Johnson também experimentou métodos mais polêmicos, como transfusões de plasma sanguíneo retirado de seu filho adolescente. Embora tenha abandonado essa prática após questionamentos éticos e científicos, o episódio levantou debates sobre os limites da ciência no combate ao envelhecimento.
Outra técnica controversa foi o uso de hormônios do crescimento humano, que também foi descartada devido aos riscos associados. Apesar disso, Johnson continua investindo em tecnologias avançadas e tratamentos experimentais para alcançar seus objetivos.
Críticos argumentam que a obsessão pelo controle absoluto sobre o corpo pode ter impactos negativos na saúde mental e social do empresário. No entanto, ele defende que sua jornada é uma forma de inspirar avanços na ciência da longevidade.
A visão futurista de Bryan Johnson
Mais do que buscar benefícios pessoais, Bryan Johnson pretende compartilhar suas descobertas com o mundo. Ele planeja lançar versões acessíveis do protocolo Blueprint e comercializar produtos como azeite de oliva premium. Seu objetivo é automatizar hábitos saudáveis para torná-los viáveis em larga escala.
Embora muitos especialistas sejam céticos quanto à possibilidade de superar os limites biológicos humanos, Johnson acredita que sua abordagem pode abrir caminhos para novas formas de combater o envelhecimento. Ele vê seu corpo como um sistema algorítmico que pode ser ajustado para otimizar a saúde e prolongar a vida.
Ainda que os resultados finais sejam incertos, o documentário destaca a determinação inabalável do empresário em desafiar as leis naturais e explorar as fronteiras da ciência moderna.
Fonte: Aventuras na História.