
As lendas da internet que vão tirar o seu sono
Prepare-se para conhecer os contos que nasceram online e se tornaram pesadelos reais.
Você já ouviu falar em creepypastas, aquelas histórias de terror que parecem brotar dos cantos mais sombrios da internet? Elas são as lendas urbanas da nossa geração, nascidas em fóruns como o Reddit no início dos anos 2000. O nome curioso é uma mistura de “creepy” (arrepiante) e “copypasta”, um termo para textos virais copiados e colados à exaustão.
O que torna essas histórias tão eficazes é a forma como são contadas, quase sempre na primeira pessoa, como um relato real de algo terrível que aconteceu. O narrador se torna um personagem, revivendo um pesadelo que antes era sussurrado em festas de pijama e agora viaja de um fórum para outro. A origem se perde, mas o medo só aumenta a cada compartilhamento.
Com o tempo, essas histórias evoluem, com outros usuários adicionando seus próprios “relatos” e expandindo a mitologia de monstros e fantasmas. Algumas se tornaram tão famosas que invadiram a cultura pop e até viraram filmes, como a aterrorizante lenda do Slender Man. Essa história, em particular, provou que o terror digital pode ter consequências terrivelmente reais.
Jeff the Killer

Jeff the Killer não é um fantasma ou um monstro sobrenatural, mas sim um assassino em série terrivelmente humano, o que o torna ainda mais assustador. Sua aparência é inconfundível, com um rosto liso e branco como papel, pequenos olhos sem pálpebras e um sorriso grotescamente largo. A lenda diz que ele ficou assim após sofrer uma queimadura química que desfigurou seu rosto para sempre.
Esse evento trágico foi o estopim para sua completa insanidade, levando-o a cometer seu primeiro e mais brutal ato. Em um surto psicótico, ele assassinou friamente os próprios pais, marcando o início de sua jornada sangrenta. Depois daquela noite, Jeff simplesmente desapareceu, transformando-se em uma lenda urbana sussurrada na internet.
Desde então, ele supostamente continua sua onda de assassinatos, com um método que gela a espinha de qualquer um. Ele se esconde no armário de uma criança ou adolescente, esperando o momento certo para agir. Seu sussurro característico, “Vá dormir”, ecoa no escuro antes que ele massacre toda a família.
O método assustador de um assassino lendário

Após o assassinato brutal de sua família, Jeff the Killer sumiu sem deixar rastros, alimentando a imaginação aterrorizada da internet. A lenda cresceu, e com ela, os relatos de seus novos crimes se espalharam como um vírus. Ele se tornou o bicho-papão digital, uma figura que invade a segurança do lar.
Sua marca registrada é o que o torna uma das creepypastas mais famosas e temidas de todos os tempos. Ele escolhe suas vítimas, invade suas casas silenciosamente e se esconde no lugar mais improvável e vulnerável: o armário do quarto. Ali, ele aguarda pacientemente, mergulhado na escuridão.
Então, no silêncio da noite, ele pronuncia sua frase icônica, um comando macabro que ecoa como uma sentença de morte: “Vá dormir”. Esse é o prelúdio do horror, o último som que suas vítimas ouvem antes de serem massacradas. A simplicidade e a crueldade de seu método o transformaram em um verdadeiro ícone do terror online.
NoEnd House

A história da NoEnd House, ou “casa sem fim”, gira em torno de uma suposta casa mal-assombrada que oferece um desafio tentador. O nome já entrega o principal detalhe: dizem que ninguém jamais conseguiu atravessar todos os seus nove quartos. A promessa de 500 dólares para quem completasse o desafio parecia dinheiro fácil para um universitário chamado David.
Quando David chegou ao local, encontrou algo que parecia mais um hotel simples com uma decoração de Halloween bem básica, quase amadora. A princípio, ele se sentiu confiante, achando que a lenda era puro exagero e que o prêmio já estava no bolso. Os primeiros cômodos não fizeram nada para mudar sua opinião.
As duas primeiras salas eram quase cômicas, com máquinas de fumaça e aranhas de plástico que não assustariam nem uma criança. David riu da simplicidade, pensando que seria a experiência mais fácil de sua vida. No entanto, ao se aproximar da porta do terceiro quarto, uma sensação de pavor inexplicável começou a tomar conta dele.
Quando o terror se torna real

Ao abrir a porta do terceiro quarto, David encontrou um cenário minimalista e perturbador: uma sala vazia, exceto por uma cadeira e um abajur velho. O que o deixou em alerta foi a quantidade de sombras no cômodo, muito mais do que a única fonte de luz poderia projetar. Ele sentiu um arrepio e tentou voltar, mas a porta atrás dele estava trancada.
Quando se virou novamente, o inexplicável aconteceu, pois todas as sombras haviam desaparecido, incluindo a sua própria. O quarto seguinte o mergulhou em uma escuridão e um silêncio tão profundos que pareciam sobrenaturais. Não era apenas quieto; parecia que ele havia perdido a audição, incapaz de ouvir a própria respiração.
Desesperado, ele se deu conta de que o jogo havia mudado drasticamente e que o terror era real. Ele ainda precisava encarar mais cinco quartos para sair dali, e a cada passo, o medo se intensificava. A NoEnd House estava apenas começando a mostrar sua verdadeira face.
A fuga impossível da casa

À medida que David avançava pela casa, o horror se tornava cada vez mais concreto e bizarro. Em uma das salas, as portas simplesmente desapareceram, e ele se viu cara a cara com uma entidade aterrorizante. Era uma criatura que se transformava, alternando entre a forma de uma criança pequena e um monstro medonho.
Em um momento de pura adrenalina, ele consegue fugir da casa e corre desesperadamente para o que acredita ser seu lar. No entanto, ao chegar, ele encontra seus pais caídos no chão, e a verdade o atinge como um soco. Ele ainda estava preso na realidade distorcida da casa mal-assombrada.
Para finalmente escapar e completar o desafio, ele descobre que precisa enfrentar seu maior medo. Uma criatura idêntica a ele, uma imagem espelhada de si mesmo, surge em seu caminho. David entende que precisa destruir seu duplo para ter alguma chance de voltar ao mundo real.
Robert, o boneco

Diferente de muitas lendas da internet, a história de Robert, o Boneco, é assustadoramente real, baseada em um objeto que existe de verdade. Você pode até visitá-lo, se tiver coragem, pois ele está em exibição no Museu Fort East Martello, na Flórida. Acredita-se que ele pertenceu a um artista local chamado Robert Eugene Otto, que o recebeu de presente quando criança, no início do século XX.
A história conta que o boneco não demorou a ganhar vida própria, começando a aterrorizar Otto e sua família. Relatos da época descrevem a capacidade do boneco de mudar suas expressões faciais e emitir uma risada sinistra. Objetos eram quebrados e a culpa sempre recaía sobre o jovem Otto, que insistia: “Foi o Robert!”.
Além disso, o boneco parecia se mover sozinho, aparecendo em cômodos onde ninguém o havia colocado. Sua presença era sempre seguida por uma série de eventos infelizes e bizarros que se abatiam sobre a família. Robert não era apenas um brinquedo; ele era a fonte de uma maldição.
A maldição que atravessa gerações

A influência maligna de Robert, o Boneco, não se limitou à infância de seu dono. Quando Robert Eugene Otto cresceu e se mudou, o boneco permaneceu na casa da família, como uma sentinela silenciosa. Anos mais tarde, após a morte de seus pais, Otto e sua esposa retornaram para morar na antiga residência.
Foi então que o boneco se tornou ativo novamente, voltando a aterrorizar a casa e focando sua maldade na esposa de Otto, que supostamente enlouqueceu por causa dele. Ao longo das décadas, a casa mudou de dono, mas o boneco permaneceu. Novos moradores também relataram atividades estranhas e inexplicáveis ligadas a ele.
A lenda de Robert se espalhou tanto que, em 1994, ele foi finalmente doado ao museu. Longe de ser o fim de sua história, ele se tornou uma das atrações turísticas mais populares do local. Visitantes até hoje afirmam que o boneco os amaldiçoa se tirarem uma foto sem pedir sua permissão.
O legado de terror no museu

Quando Robert Eugene Otto cresceu e deixou a casa de sua infância, o boneco amaldiçoado ficou para trás, esperando. Após a morte dos pais de Otto, ele e sua esposa retornaram para morar na casa. Mal sabiam eles que o pesadelo estava prestes a recomeçar com força total.
O boneco tornou-se ativo mais uma vez, e os relatos dizem que ele levou a esposa de Otto à beira da loucura com suas atividades paranormais. Com o passar das décadas, a casa foi vendida a novas famílias, mas Robert permaneceu, e com ele, as histórias de acontecimentos estranhos. Sua reputação sinistra só crescia com o tempo.
Finalmente, em 1994, o boneco foi doado ao museu, onde se tornou uma atração turística famosa e temida. Mesmo atrás de um vidro, a lenda de Robert, o Boneco, continua viva, assombrando a imaginação de todos que ouvem sua história. Ele é um lembrete de que alguns pesadelos são feitos de pano e recheio.
O Slender Man

A lenda do Slender Man (ou Homem Esbelto) nasceu de uma forma surpreendentemente criativa, em um fórum de Photoshop. Um usuário participou de uma competição para criar a foto sobrenatural mais assustadora. Ele editou uma imagem, adicionando uma figura alta, magra e desfocada perto de uma árvore, em meio a um grupo de crianças.
Para dar mais veracidade, ele acompanhou a foto com um texto arrepiante, afirmando que a imagem foi capturada no mesmo dia em que 14 crianças desapareceram. Esse pequeno conto foi o suficiente para acender a faísca da imaginação coletiva. Assim nasceu a lenda do Slender Man, um dos maiores fenômenos da cultura de creepypastas.
A partir daí, a história e a aparência do personagem evoluíram de forma colaborativa. À medida que o conto era compartilhado, outros usuários adicionavam novos detalhes, relatos e imagens. O Slender Man deixou de ser uma simples foto para se tornar um monstro com uma mitologia própria e aterrorizante.
A anatomia do medo

Hoje, o Slender Man é universalmente reconhecido como uma figura anormalmente alta e magra, sempre vestindo um terno escuro e formal. Sua característica mais perturbadora, no entanto, é a ausência de um rosto. Sua cabeça é completamente branca e lisa, sem olhos, nariz ou boca.
Seus braços e dedos são grotescamente longos e podem se esticar como tentáculos, o que contribui para sua imagem horripilante. Dizem que ele vive em prédios abandonados ou se esconde nas profundezas da floresta, sempre à espreita. Sua principal atividade é perseguir e sequestrar pessoas, principalmente crianças.
Mas seu terror não é apenas físico, pois ele também tem a capacidade de invadir a mente de suas vítimas. Ele causa paranoia, alucinações e insanidade, matando-as de dentro para fora. O Slender Man é um predador que ataca tanto o corpo quanto a sanidade.
Quando a ficção inspira o horror real

Mesmo uma década após sua criação, os contos do Slender Man continuavam extremamente populares na internet. A lenda, no entanto, ganhou uma notoriedade sombria e trágica em 2014, em Wisconsin, nos Estados Unidos. Foi quando a ficção invadiu a realidade da pior maneira possível.
Duas garotas de 12 anos, obcecadas pela história, atraíram uma colega de classe para a floresta e a esfaquearam 19 vezes. Milagrosamente, a vítima sobreviveu ao ataque brutal e conseguiu pedir ajuda. As duas agressoras foram presas e condenadas pelo crime hediondo.
Durante o julgamento, elas afirmaram que cometeram o ato para apaziguar o Slender Man, acreditando que ele as machucaria se não o fizessem. Mais tarde, foi revelado que ambas sofriam de graves problemas de saúde mental. O caso chocou o mundo e serviu como um alerta terrível sobre como as lendas da internet podem influenciar mentes vulneráveis.
Minha namorada morta continua me mandando mensagem no Facebook

Em 2014, uma história particularmente arrepiante se tornou viral no Reddit, compartilhada por um usuário chamado Nathan. Ele alegava que sua namorada, Emily, havia morrido tragicamente em um acidente de carro. Em luto, Nathan decidiu manter a conta dela no Facebook ativa, como um memorial digital para guardar suas memórias.
O pesadelo começou quando, meses após a morte de Emily, ele começou a receber mensagens da conta dela. No início, ele pensou que poderia ser um hacker cruel ou talvez a mãe de Emily, agindo de forma estranha em meio à sua dor. Ele tentou racionalizar, mas os eventos que se seguiram tornaram isso impossível.
As mensagens não só continuaram, como a suposta Emily começou a marcá-lo em fotos antigas, inundando suas notificações com lembranças dolorosas. O que era um memorial se transformou em uma ferramenta de assédio sobrenatural. Nathan estava sendo assombrado através da tecnologia que ele mesmo usou para preservar o amor de sua vida.
A assombração digital

Nathan, inicialmente cético, começou a investigar a origem das mensagens e descobriu algo perturbador. As postagens estavam sendo feitas de locais estranhos, como a antiga casa de Emily ou lugares que os dois costumavam frequentar juntos. A assombração parecia estar seguindo os passos de seu relacionamento.
A situação ficou ainda mais bizarra quando ele percebeu que essa “Emily” estava se marcando em fotos para garantir que ele visse as notificações. Era um assédio constante, uma tortura digital que o impedia de seguir em frente. Cada alerta em seu celular era um novo pico de ansiedade e medo.
O que antes era um consolo se tornou uma fonte de terror, transformando a memória de sua namorada em um pesadelo. Nathan se viu preso em um ciclo de luto e pavor, sem saber quem ou o que estava por trás daquela conta. A fronteira entre o luto e a loucura estava se tornando cada vez mais tênue.
A colagem de memórias

Analisando as mensagens com mais atenção, Nathan fez uma descoberta ainda mais arrepiante. A falsa Emily não estava criando nenhum texto original, pois todas as suas mensagens eram, na verdade, colagens. Eram frases retiradas do histórico de conversas que ele teve com a verdadeira Emily quando ela ainda estava viva.
Essa revelação transformou o medo em algo muito mais profundo e pessoal. A entidade por trás da conta estava usando suas próprias memórias contra ele, distorcendo momentos felizes em armas de tortura psicológica. Ao compartilhar sua história no Reddit, Nathan confessou que estava à beira de um colapso nervoso.
Para adicionar um grau extra de realismo aterrorizante, ele incluiu capturas de tela das conversas. As imagens mostravam as frases desconexas e assustadoras, provando que sua história era mais do que apenas um conto. Era um relato angustiante de uma assombração moderna e profundamente perturbadora.
Smile Dog

A lenda do Smile Dog é uma das creepypastas mais antigas e viscerais que assombram a internet, explorando o medo de imagens amaldiçoadas. A história gira em torno de um arquivo de imagem supostamente chamado “Smile.jpg”. Quem o encontra e o abre, se depara com a foto de um husky siberiano com uma aparência enlouquecida e um sorriso humano horripilante.
A maldição não está apenas na imagem em si, mas no que acontece depois que você a vê. Dizem que, uma vez que você olha para o Smile Dog, a imagem começa a aparecer em sua visão periférica. A entidade se aproxima lentamente, aterrorizando a vítima dia e noite, levando-a à beira da insanidade.
O tormento psicológico é apenas o começo, pois a lenda afirma que o destino final é sempre o mesmo. A pessoa que viu a imagem é encontrada morta, com o corpo brutalmente dilacerado. As marcas são consistentes com o ataque de um cão feroz, cumprindo a promessa sinistra do sorriso.
A maldição que se espalha

A história do Smile Dog não termina com a morte da vítima, pois a maldição precisa ser passada adiante. A única maneira de se livrar do tormento é compartilhar o arquivo “Smile.jpg” com outra pessoa. É um ciclo de terror que se auto-perpetua, forçando as vítimas a se tornarem cúmplices.
Essa mecânica transforma a lenda em algo parecido com o filme “O Chamado”, mas adaptado para a era digital. A foto amaldiçoada viaja pela internet, de um usuário aterrorizado para outro. Cada compartilhamento garante a sobrevivência da entidade e a condenação de uma nova alma.
Aqueles que abrem o arquivo e olham para a foto são assombrados pela imagem daquele sorriso sinistro. A entidade se aproxima lentamente, e a única saída é condenar outra pessoa ao mesmo destino. Caso contrário, a vítima será encontrada morta, como se tivesse sido atacada por um cão demoníaco.
The Smiling Man

A história do “Homem Sorridente” é contada da perspectiva de um jovem que gostava de caminhar sozinho tarde da noite. Ele vivia em uma cidade e aproveitava o silêncio das ruas vazias enquanto seus colegas de quarto dormiam. Em uma dessas noites, ele viu a silhueta de um homem dançando estranhamente na calçada.
Não era uma dança comum; parecia uma valsa bizarra e exagerada, com cada passo terminando em um avanço dramático. O narrador, curioso, continuou andando em sua direção, mas um arrepio percorreu sua espinha quando o homem parou sob a luz de um poste. Foi então que ele viu os detalhes que transformariam a curiosidade em puro pavor.
Os olhos do homem estavam arregalados, e seu rosto estava permanentemente virado para o céu, como se estivesse em transe. O mais perturbador era o sorriso, um rasgo largo e doloroso que parecia antinatural em seu rosto. O efeito geral era tão enervante que o jovem sentiu um medo primitivo e profundo.
A perseguição silenciosa

Mesmo sentindo medo, o jovem tentou manter a calma e atravessou a rua para evitar o homem estranho. No entanto, o Homem Sorridente, sem mudar sua expressão ou sua dança bizarra, simplesmente o seguiu. Ele desaparecia de vista por alguns segundos, apenas para reaparecer um pouco mais perto a cada vez.
A perseguição era silenciosa e surreal, uma dança macabra que se aproximava cada vez mais. Em um momento aterrorizante, o Homem Sorridente parou sua valsa e começou a correr a toda velocidade em direção ao protagonista. Seu rosto continuava apontado para o céu e o sorriso largo permanecia intacto.
O narrador não pensou duas vezes e começou a correr pela sua vida, buscando a segurança de uma rua mais movimentada. Ele conseguiu despistar a figura assustadora e nunca mais a viu. A experiência foi tão traumática que ele nunca mais se atreveu a fazer uma caminhada noturna sozinho.
O encontro que mudou tudo

O Homem Sorridente continuou sua dança sinistra, avançando na direção do nosso infeliz andarilho. Para evitá-lo, o jovem atravessou a rua, mas a figura o seguiu casualmente. A cada passo, o homem dançarino desaparecia e reaparecia, sempre um pouco mais perto, aumentando a tensão.
De repente, a dança parou e o horror se intensificou, pois a criatura começou a correr a toda velocidade em sua direção. Com o rosto ainda virado para o céu e o sorriso grotesco estampado, ele se tornou a personificação de um pesadelo. A perseguição silenciosa se transformou em uma caçada explícita.
O protagonista correu desesperadamente até chegar a uma rua mais movimentada, onde finalmente conseguiu fugir. Ele nunca mais viu o Homem Sorridente, provavelmente porque o medo o impediu de voltar a caminhar sozinho à noite. Aquele encontro o marcou para sempre.
A Mulher sem Expressão

Essa história aterrorizante começa em uma noite tranquila em um hospital, quando uma mulher surge do nada. Ela usava um vestido branco, agora manchado de sangue, e tinha um gatinho morto preso entre os dentes. No entanto, a parte mais assustadora era seu rosto, que parecia o de um manequim.
Sua pele era impecável e lisa, sem sobrancelhas ou qualquer outra imperfeição, e seus traços pareciam borrados como maquiagem malfeita. Apesar da aparência artificial, ela se movia com uma fluidez perfeitamente humana, o que tornava a cena ainda mais bizarra. Ao entrar no hospital, ela desmaiou e foi levada para uma sala.
Os médicos e enfermeiras mal conseguiam olhá-la por mais de alguns segundos, pois sua aparência antinatural causava um desconforto profundo. Havia algo fundamentalmente errado com ela, algo que desafiava a lógica e instilava um medo primitivo. Ninguém sabia o que fazer com aquela figura enigmática e aterrorizante.
A calma antes da carnificina

A mulher permaneceu completamente calma e com o rosto sem expressão o tempo todo, aumentando o mistério ao seu redor. Quando a equipe médica tentou sedá-la, ela reagiu com uma força sobre-humana e inesperada. A calma deu lugar a uma violência explosiva e incontrolável.
Eles não conseguiram contê-la, e sua força parecia desafiar as leis da física. Quando um segurança chegou para ajudar, a situação se tornou um massacre. Com uma velocidade chocante, ela arrancou a garganta do homem com os próprios dentes.
A equipe do hospital assistiu à cena horrorizada, paralisada pelo medo e pela incredulidade. A mulher, que antes parecia um manequim inofensivo, revelou-se uma predadora letal. O que parecia ser um caso médico bizarro se transformou em um banho de sangue.
A revelação divina e aterrorizante

Completamente aterrorizado, um dos médicos que testemunhou a carnificina finalmente conseguiu falar. Ele olhou para a criatura coberta de sangue e perguntou o que, ou quem, ela era. A resposta que recebeu foi mais assustadora do que qualquer coisa que ele poderia ter imaginado.
A mulher, que até então não havia mostrado nenhuma emoção, lentamente curvou os lábios em um sorriso baixo e assustador. Ela se inclinou na direção do médico, como se fosse compartilhar um segredo. O ar ficou pesado com a antecipação de sua resposta.
Com uma voz que era um sussurro gutural, ela revelou sua identidade de forma clara e aterrorizante. “Eu… sou… Deus…”, disse ela, deixando o médico e todos os sobreviventes em um estado de choque e pavor absoluto. A criatura não era um demônio ou monstro, mas algo que se declarava divino.
O Experimento Russo do Sono

Esta creepypasta nos leva para a Segunda Guerra Mundial, onde cinco prisioneiros políticos russos se tornam cobaias de um experimento cruel. Eles são trancados em um espaço confinado com pouco ar e um objetivo desumano: permanecer acordados por 30 dias seguidos. Para os cientistas, suas vidas não tinham valor algum, eram apenas objetos de estudo.
Os pesquisadores observavam friamente os efeitos da privação de sono extrema nos prisioneiros. No entanto, o experimento era ainda mais sinistro do que parecia. Além da falta de sono, um gás estimulante experimental era bombeado para dentro da câmara.
Esse gás, combinado com a exaustão, começou a causar efeitos colaterais horríveis nos prisioneiros. Eles lentamente perderam a sanidade, e seus corpos e mentes começaram a se deteriorar. A cada dia que passava, eles se tornavam cada vez menos humanos.
A descida à loucura

Nos primeiros dias, os prisioneiros tentaram manter a sanidade, conversando entre si para passar o tempo. No entanto, com o passar dos dias, a paranoia começou a se instalar, e eles pararam de confiar uns nos outros. O silêncio foi quebrado apenas por sussurros aos microfones, traindo seus companheiros na esperança de obter favores.
Depois de nove dias, um dos prisioneiros começou a gritar incontrolavelmente por horas, até que suas cordas vocais se romperam. O mais assustador foi a reação dos outros: eles simplesmente ignoraram. A loucura havia se tornado o novo normal dentro daquela câmara selada.
Quando os cientistas finalmente abriram a câmara, encontraram uma cena de horror absoluto. Os prisioneiros haviam se mutilado e canibalizado, transformando-se em criaturas monstruosas que imploravam para que o gás continuasse. Eles preferiam o estado de vigília insana à possibilidade de adormecer e enfrentar seus pesadelos.
The Left/Right Game

Você já ouviu falar do “Jogo da Esquerda/Direita”? O conceito é incrivelmente simples, mas a lenda por trás dele é fascinante e perfeita para um desafio viral. As regras são fáceis: entre no seu carro, pegue a primeira curva à esquerda que encontrar, depois a primeira à direita, e continue alternando.
A lenda urbana diz que, se você seguir essa sequência por tempo suficiente, acabará em um lugar completamente desconhecido. Não apenas um lugar novo, mas um local que não obedece às regras normais da nossa realidade. É uma jornada para o desconhecido, uma viagem sem mapa para outra dimensão.
A história que popularizou esse jogo foi a de uma jornalista chamada Alice, que decidiu documentar a experiência. Ela se juntou a um grupo de aventureiros que também queriam testar a lenda. O conto é narrado através de suas anotações, que foram supostamente recuperadas após seu desaparecimento.
A estrada para o nada

De acordo com as anotações de Alice, as curvas repetitivas os levaram para cada vez mais longe do mundo que conheciam. Um sentimento de inquietação começou a crescer entre os viajantes à medida que a paisagem mudava. As coisas ao redor começaram a parecer estranhas, deslocadas e levemente distorcidas.
Alice notou um detalhe perturbador: a própria estrada parecia estar lutando contra eles. As entradas para as curvas certas começaram a ficar escondidas, como se a estrada não quisesse que eles continuassem. Era como se estivessem sendo guiados para um lugar do qual não deveriam escapar.
Nesse ponto, já era tarde demais para voltar, pois o caminho de volta simplesmente não existia mais. Eles estavam presos em um labirinto de estradas que os levava cada vez mais fundo no desconhecido. As consequências de jogar o jogo da Esquerda/Direita estavam se revelando mortais.
O desaparecimento de Alice

As anotações de Alice descrevem como a realidade se desintegrava a cada nova curva. A estrada os levava a lugares cada vez mais bizarros, com criaturas e fenômenos que desafiavam a lógica. O sentimento de inquietação se transformou em puro terror à medida que eles se aprofundavam no jogo.
Ela relata que a estrada parecia ter vontade própria, tentando enganá-los e esconder as curvas corretas. Perder uma única entrada significaria ficar preso para sempre naquela dimensão alternativa. A jornada se tornou uma luta desesperada pela sobrevivência contra um inimigo invisível.
No final, as anotações se tornam fragmentadas e desesperadas, descrevendo eventos cada vez mais mortais. O diário de Alice é tudo o que restou, um testemunho de sua jornada sem volta. Ela e seus companheiros desapareceram, tornando-se mais uma lenda para alimentar o Jogo da Esquerda/Direita.
Psicose

“Psicose” é uma creepypasta especialmente assustadora porque deixa a fonte do horror em aberto. Seria uma história sobrenatural ou apenas o relato de um homem perdendo o contato com a realidade? A ambiguidade é o que a torna tão perturbadora, deixando a decisão para o leitor.
A história é centrada em um jovem chamado John, que se isolou completamente em seu apartamento por um longo tempo. Ele trabalhava sem parar e, gradualmente, perdeu todo o contato com seus amigos. Preocupados, eles começaram a tentar alcançá-lo, mas isso só o deixou mais desconfortável.
John começou a desconfiar das intenções de seus amigos, questionando se eram realmente eles que estavam mandando mensagens. Ele sentia que algo estava errado, um pouco “fora do tom”. E se alguma outra força estivesse se passando por eles, tentando atraí-lo para fora da segurança de seu apartamento?
O inimigo invisível

A paranoia de John crescia a cada dia, e ele se convencia cada vez mais de que algo terrível o esperava do lado de fora. Ele acreditava que uma entidade desconhecida estava usando seu telefone e suas redes sociais. O objetivo era claro: enganá-lo para que ele saísse de seu refúgio seguro.
Em uma tentativa desesperada de se proteger, ele se trancou completamente dentro de casa. Ele esmagou todos os seus dispositivos eletrônicos, destruindo qualquer meio de comunicação com o mundo exterior. Para ele, o silêncio era a única forma de segurança contra a entidade que o caçava.
Isolado e aterrorizado, John mergulhou ainda mais fundo em sua própria mente. Ele acreditava ter vencido a entidade, mas a realidade era muito mais complexa. Sua luta contra o mundo exterior era, na verdade, uma batalha travada dentro de sua própria cabeça.
O refúgio final

A história termina de uma forma chocante e melancólica, com John descrevendo seu novo ambiente. Ele está em uma sala acolchoada, um quarto de hospital psiquiátrico. Sua paranoia o levou a um colapso completo, e o mundo que ele temia finalmente o alcançou.
Mesmo ali, sua fantasia paranoica continua, pois ele não vê médicos e enfermeiros. Ele descreve as pessoas ao seu redor como as mesmas entidades que o perseguiam, agora disfarçadas. Para John, a batalha não acabou; ela apenas mudou de cenário.
“Psicose” nos deixa com uma pergunta perturbadora: John era realmente assombrado ou sua mente criou seu próprio monstro? A história é um mergulho aterrorizante na fragilidade da psique humana. O verdadeiro horror pode não estar lá fora, mas dentro de nós.