Curiosão

Os alimentos proibidos que podem arruinar seu próximo voo

Descubra quais lanches podem transformar sua cabine pressurizada em uma câmara de tortura pessoal.

Viajar de avião nos leva a altitudes elevadas, onde a pressão do ar, mesmo dentro da cabine, muda drasticamente. O ar se torna mais rarefeito e isso afeta diretamente o nosso corpo de maneiras que nem imaginamos. Essas mudanças ambientais exigem um cuidado extra com o que colocamos no nosso prato antes de embarcar.

A principal consequência dessa mudança de pressão é a diminuição dos níveis de oxigênio no sangue. Isso, por sua vez, desacelera a atividade das nossas enzimas digestivas, tornando a digestão um processo mais lento e complicado. O resultado pode ser uma série de desconfortos, como inchaço, gases e até náuseas durante o voo.

Por isso, conhecer os alimentos e bebidas que devem ser evitados é fundamental para garantir uma viagem tranquila. Além do seu próprio bem-estar, fazer escolhas inteligentes também é uma questão de respeito com os outros passageiros no espaço confinado da aeronave. Ninguém quer ser o vizinho de assento barulhento ou com odores desagradáveis, não é mesmo?

O que evitar: Um guia para um voo sem arrependimentos

Sinal de 'pare' feito com as mãos sobre uma mesa com vários alimentos como frutas, doces e salgados.
Conhecer seu próprio corpo é o primeiro passo para evitar problemas digestivos a 10.000 metros de altura. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

A regra de ouro antes de qualquer voo é bastante simples e intuitiva. Você deve, acima de tudo, evitar qualquer alimento que já saiba que lhe causa problemas no dia a dia. Se algo costuma pesar no seu estômago em terra firme, imagine o que não fará nas alturas.

Pense naqueles itens que são conhecidos por serem de difícil digestão para você. Essa autoconsciência é sua maior aliada para prevenir desconfortos desnecessários durante a viagem. Afinal, um avião não é o lugar mais adequado para lidar com uma crise digestiva inesperada.

Ignorar esses sinais pode transformar o que seria uma viagem agradável em horas de sofrimento. Portanto, a primeira triagem do seu cardápio pré-voo deve ser baseada no seu próprio histórico alimentar. Ouça o que seu corpo tem a dizer e faça escolhas mais seguras.

Considerações pessoais: Escute seu organismo

Mulher pensativa olhando para um prato de salada, decidindo o que comer.
Condições específicas como intolerância à lactose ou SII exigem atenção redobrada no cardápio de viagem. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Vamos a exemplos práticos para que não restem dúvidas sobre o que evitar. Se você possui intolerância à lactose, passar longe de produtos lácteos é uma decisão óbvia, mas essencial. Um simples copo de leite ou um queijo no sanduíche podem desencadear uma série de problemas.

Da mesma forma, pessoas com Síndrome do Intestino Irritável (SII) precisam ser ainda mais cuidadosas. Alimentos que normalmente são gatilhos para os sintomas da SII devem ser completamente riscados da lista. A altitude pode intensificar reações que já são desconfortáveis no solo.

Não vale a pena arriscar seu conforto e o de quem está ao seu redor por um capricho alimentar. Planejar suas refeições com antecedência, levando em conta suas condições de saúde, é um ato de autocuidado. Lembre-se que o objetivo é chegar bem ao seu destino final.

Frituras: Saborosas no chão, terríveis no ar

Prato com batatas fritas e frango frito, representando alimentos gordurosos.
A combinação de gordura e sal das frituras é uma receita para o desconforto gástrico durante o voo. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Aquela parada para um lanche rápido no aeroporto pode ser uma grande armadilha. Comer frituras antes de embarcar é quase como pedir para ter problemas. O alto teor de gordura e óleo desses alimentos pode facilmente desencadear uma azia persistente.

Além da gordura, as frituras geralmente vêm carregadas com uma quantidade excessiva de sódio. Essa combinação explosiva é tudo o que seu sistema digestivo não precisa antes de enfrentar a pressão da cabine. É um convite aberto ao mal-estar durante toda a viagem.

Pense duas vezes antes de ceder à tentação da batata frita ou do salgadinho. O prazer momentâneo pode custar horas de desconforto, transformando sua experiência de voo. Opte por alternativas mais leves e seu corpo agradecerá mais tarde.

O perigo do inchaço nas alturas

Um close-up de batatas fritas sendo preparadas em uma fritadeira com óleo borbulhante.
O excesso de sódio nas frituras pode levar a uma incômoda retenção de líquidos em altas altitudes. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Você já se sentiu mais inchado durante ou após um voo? As frituras são uma das principais causas para essa sensação desagradável. A combinação de gordura e sódio promove a retenção de líquidos no corpo.

Quando estamos em altas altitudes, esse efeito é potencializado, causando inchaço visível e desconforto. Suas mãos, pés e abdômen podem parecer maiores e mais apertados. Esse é um efeito direto da sua escolha alimentar antes de decolar.

Evitar esses alimentos não é apenas sobre digestão, mas também sobre o conforto físico geral. Ninguém gosta de se sentir estufado e apertado na poltrona do avião. Deixar as frituras para outra ocasião é uma escolha inteligente para um voo mais agradável.

Comidas salgadas ou processadas: Inimigas da hidratação

Pacotes de salgadinhos e batatas fritas empilhados, representando alimentos processados.
Resista à tentação de abrir aquele pacote de batatas fritas, pois o excesso de sódio é prejudicial em voos. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Os alimentos processados e muito salgados são outra categoria que você deve evitar a todo custo. Eles são repletos de sódio e gorduras saturadas, componentes que devem ser mantidos longe do seu prato em altas altitudes. Aquele pacote de batatas fritas pode parecer inofensivo, mas não é.

O excesso de sódio é um dos maiores vilões para quem vai voar, pois causa desidratação e retenção de líquidos. O ambiente de um avião já é naturalmente seco, e consumir sal em excesso só piora a situação. Isso pode levar a dores de cabeça, fadiga e inchaço.

Portanto, resista à conveniência dos lanches industrializados e salgadinhos. Ler os rótulos e optar por comidas com baixo teor de sódio é uma atitude preventiva. Seu corpo precisa de hidratação, não de ingredientes que a roubem.

Carne vermelha: Uma digestão lenta e complicada

Um hambúrguer suculento em um prato, com um copo de refrigerante ao fundo.
Aquele hambúrguer antes do voo pode parecer uma boa ideia, mas seu sistema digestivo discorda. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Se você estava planejando comer seu hambúrguer favorito na praça de alimentação do aeroporto, é melhor repensar. A carne vermelha, apesar de deliciosa para muitos, pode ser uma péssima companhia de viagem. O motivo está na forma como nosso corpo a processa.

Muitas pessoas já têm dificuldade em digerir carne vermelha em condições normais. Em um ambiente de voo, com a digestão mais lenta, esse processo se torna ainda mais desafiador. Isso pode resultar em uma sensação de peso no estômago e desconforto abdominal por horas.

A decisão de evitar a carne vermelha antes de voar não é apenas pelo seu próprio conforto. É também uma questão de cortesia com os outros passageiros. Pense nisso antes de fazer seu pedido e opte por uma proteína mais leve.

O efeito colateral constrangedor

Bife grelhado sendo fatiado em uma tábua de madeira.
A digestão da carne vermelha pode produzir gases, um efeito indesejado em um espaço confinado. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Além do seu próprio desconforto, há um efeito colateral que pode ser bastante embaraçoso. A dificuldade do corpo em digerir a carne vermelha frequentemente leva à produção de gases. E isso é algo que ninguém quer experimentar ou ter por perto em um voo.

As pessoas ao seu redor certamente não apreciarão as consequências gasosas do seu lanche pré-embarque. Em um espaço tão apertado e com ar recirculado, odores se espalham facilmente. Manter a harmonia na cabine também passa por escolhas alimentares conscientes.

Portanto, pelo bem de todos, deixe o bife ou o hambúrguer para quando chegar ao seu destino. Escolher uma refeição mais leve e de fácil digestão tornará a viagem mais agradável para você e para seus vizinhos de poltrona. É uma pequena troca que faz uma grande diferença.

Bebidas gaseificadas: Bolhas de problemas

Copo de refrigerante de cola com gelo e bolhas subindo.
Refrigerantes e outras bebidas com gás podem causar inchaço e azia durante o voo. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

As bebidas com gás devem ser riscadas da sua lista tanto antes quanto durante o voo. Refrigerantes, água com gás e outras bebidas borbulhantes podem introduzir excesso de ar no seu sistema digestivo. Esse ar extra precisa sair de alguma forma, geralmente causando desconforto.

A consequência mais comum de consumir essas bebidas é o acúmulo de gases e o inchaço abdominal. A mudança de pressão na cabine pode expandir esses gases no seu estômago e intestinos, intensificando a sensação. Além disso, elas também podem provocar crises de azia.

Opte por água sem gás ou sucos naturais para se manter hidratado. Evitar as bolhas é uma maneira simples e eficaz de prevenir um desconforto que pode durar todo o trajeto. Seu estômago certamente ficará mais calmo e feliz com essa escolha.

Maçãs: A fibra que pode ser vilã

Uma maçã vermelha brilhante sendo segurada por uma mão.
Apesar de saudável, a fibra da maçã pode ser de difícil digestão em altitude, causando gases. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Levar uma maçã como lanche parece uma escolha extremamente saudável e prática, não é mesmo? No entanto, essa fruta pode não ser a melhor opção para consumir durante um voo. O problema está na sua alta concentração de fibras.

Embora as fibras sejam ótimas para a saúde em geral, em excesso, elas podem dificultar a digestão. Quando o sistema digestivo já está mais lento devido à altitude, a maçã pode fermentar no intestino. Isso inevitavelmente leva à produção de gases e a uma sensação de inchaço.

Se você é sensível a alimentos ricos em fibras, talvez seja melhor deixar a maçã para depois. Existem outras frutas com menor teor de fibra que são opções mais seguras para um lanche a bordo. Considere bananas ou uvas como alternativas mais amigáveis ao seu sistema digestivo.

Bebidas cafeinadas: O caminho para a desidratação

Xícara de café quente com grãos de café espalhados ao redor.
Café e chás com cafeína devem ser evitados, pois contribuem para a desidratação em voos. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Muitos não começam o dia sem uma xícara de café, mas é bom evitar essa bebida durante um voo. O mesmo vale para chás com cafeína e energéticos. O principal motivo é que a cafeína tem um efeito diurético, o que pode agravar a desidratação.

O ar dentro da cabine de um avião é notoriamente seco, o que já contribui para que nosso corpo perca líquidos mais rápido. Combinar esse ambiente com uma bebida que estimula a eliminação de água é uma receita para problemas. A desidratação pode se instalar mais facilmente do que você pensa.

Essa simples escolha pode fazer uma grande diferença no seu bem-estar. Em vez de café, opte por água ou chás de ervas sem cafeína. Manter-se bem hidratado é uma das chaves para um voo confortável e sem dores de cabeça.

O risco de dores de cabeça e náuseas

Uma pessoa com expressão de desconforto, segurando a cabeça, sentada em um assento de avião.
A combinação de cafeína e o ar seco do avião pode facilmente resultar em dores de cabeça e enjoos. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Como já mencionado, o ambiente da aeronave por si só já contribui para a desidratação do corpo. Quando você adiciona a cafeína a essa equação, os efeitos negativos são potencializados. A desidratação é uma das principais causas de mal-estar em viagens aéreas.

Uma consequência direta e muito comum é o desenvolvimento de uma dor de cabeça incômoda. Além disso, a desidratação pode levar a tonturas e até mesmo a enjoos. Ninguém quer passar o voo se sentindo mal por causa de uma xícara de café.

Portanto, se você quer evitar esses sintomas e chegar ao seu destino se sentindo bem, deixe a cafeína de lado. Priorize a hidratação com água e outras bebidas não diuréticas. Seu corpo e sua cabeça agradecerão por essa escolha prudente.

Álcool: Uma combinação perigosa com a altitude

Uma taça de vinho tinto sendo servida por um comissário de bordo em um avião.
Beber álcool durante o voo pode parecer relaxante, mas os efeitos são piores nas alturas. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Desculpe estragar a festa de quem gosta de um drink para relaxar no avião. A verdade é que misturar álcool e voar é uma péssima ideia. Os efeitos da bebida são intensificados pela altitude e pela baixa pressão da cabine.

O álcool é extremamente desidratante, um problema que já é acentuado pelo ar seco do avião. Essa combinação acelera a perda de líquidos do corpo. O resultado é um risco muito maior de se sentir mal durante e após o voo.

Muitas pessoas acreditam que o álcool ajuda a dormir, mas a qualidade do sono é muito ruim. Além disso, a desidratação causada pela bebida pode levar a sintomas desagradáveis. É melhor chegar ao seu destino pronto para aproveitar, e não para se recuperar.

A desidratação e a ressaca garantida

Homem dormindo em um assento de avião com um copo de bebida vazio na bandeja.
O álcool desidrata rapidamente, o que pode resultar em uma ressaca severa ao aterrissar. (Fonte da Imagem: Getty Images)

O efeito desidratante do álcool é muito mais potente em um ambiente de baixa umidade como o de uma aeronave. Beber uma taça de vinho no ar pode ter o mesmo impacto de duas ou três no solo. Isso acelera a perda de fluidos corporais essenciais.

Como resultado, é muito provável que você sinta os efeitos da ressaca assim que o avião pousar. Dores de cabeça, náuseas e cansaço extremo não são a melhor maneira de começar suas férias ou viagem de negócios. Aquele drink pode custar caro para o seu bem-estar.

Se você realmente quer começar sua viagem com o pé direito, evite o álcool. Opte por se manter hidratado com muita água. Essa é a melhor estratégia para combater os efeitos da altitude e chegar renovado ao seu destino.

Comida apimentada: Uma receita para o desconforto

Prato de comida indiana picante com várias pimentas vermelhas por cima.
Alimentos muito condimentados podem irritar o estômago, uma sensação que piora durante o voo. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Alimentos muito condimentados e apimentados são conhecidos por causar desconforto estomacal em muitas pessoas. A pimenta, em particular, pode irritar a mucosa do estômago e do esôfago. Esse é um risco que você não quer correr antes de embarcar.

A sensação de queimação e a azia são efeitos colaterais comuns do consumo de pratos picantes. Em um voo, onde seu corpo já está sob estresse, esses sintomas podem se tornar mais intensos. O melhor a fazer é escolher algo mais suave e neutro.

Deixe a comida mexicana ou tailandesa para quando estiver em terra firme e com fácil acesso a um antiácido. Antes de voar, a melhor pedida é uma refeição mais branda. Seu estômago agradecerá pela prudência.

Leguminosas: As campeãs dos gases

Tigelas contendo diferentes tipos de leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico.
Leguminosas contêm açúcares de difícil digestão, o que leva a inchaço e gases indesejados. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

As leguminosas, como feijão e lentilha, são famosas por um motivo não muito agradável. Elas contêm um tipo de açúcar chamado oligossacarídeo. Nosso corpo tem grande dificuldade em digerir completamente essa substância.

Essa digestão incompleta resulta na fermentação desses açúcares no intestino grosso. O resultado é a produção de gases, causando inchaço, desconforto e flatulência. Esses são sintomas que se tornam ainda mais pronunciados em altitude.

Evitar esses alimentos antes de um voo é uma medida inteligente para o seu conforto e o dos outros. Ninguém quer ser o responsável por criar uma “nuvem” de desconforto na cabine. A moderação é a chave se você não consegue evitá-los por completo.

Exemplos para ficar de olho

Um prato de hummus feito de grão-de-bico com amendoins ao lado.
Feijão, lentilha, grão-de-bico e até amendoim devem ser consumidos com moderação antes de voar. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

A família das leguminosas é vasta e inclui alguns alimentos muito comuns no nosso dia a dia. Exemplos clássicos incluem feijão, lentilhas e grão-de-bico. Até mesmo o amendoim, um lanche popular, faz parte desse grupo.

Todos eles compartilham a característica de serem ricos em açúcares que fermentam no intestino. Por isso, aquela porção de hummus ou o pacote de amendoim torrado podem não ser as melhores escolhas. É importante estar ciente de quais alimentos pertencem a essa categoria.

Se você não consegue resistir, a recomendação é consumir esses alimentos com muita moderação. Uma pequena quantidade pode não causar grandes problemas. No entanto, o ideal é optar por lanches alternativos para garantir uma viagem tranquila.

Brócolis e vegetais crucíferos: Saudáveis, mas problemáticos

Um buquê de brócolis fresco em um fundo verde.
Assim como o feijão, vegetais como brócolis e couve-flor também podem causar gases e inchaço. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Assim como o feijão, os vegetais crucíferos também podem ser uma fonte de desconforto gasoso. Essa categoria inclui alimentos muito saudáveis como brócolis, repolho e couve-flor. Apesar de seus benefícios nutricionais, eles podem ser problemáticos antes de um voo.

Esses vegetais contêm rafinose, um açúcar complexo que o estômago e o intestino delgado não conseguem digerir. Ele passa intacto para o intestino grosso, onde as bactérias o fermentam. Esse processo libera gases como metano, dióxido de carbono e hidrogênio.

O resultado é o mesmo das leguminosas: inchaço e flatulência. Por mais que você ame uma salada de repolho ou brócolis no vapor, é melhor deixá-los para outra ocasião. Escolha outros vegetais para compor sua refeição pré-voo.

Chiclete: Ar extra para dentro do corpo

Uma pessoa mascando um chiclete, com uma bolha se formando.
O ato de mascar chiclete faz com que você engula ar, o que pode causar gases e inchaço. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Muitas pessoas mascam chiclete para aliviar a pressão nos ouvidos durante a decolagem e o pouso. No entanto, essa prática pode ter um efeito colateral indesejado. Ao mascar chiclete, você acaba engolindo uma quantidade significativa de ar.

Esse excesso de ar entra no seu sistema digestivo e precisa encontrar uma saída. O resultado, mais uma vez, é o inchaço e a produção de gases. O que era para ser uma solução para um problema acaba criando outro.

Se a sua intenção é apenas refrescar o hálito, existe uma alternativa melhor. Opte por uma bala ou uma pastilha de menta. Elas cumprem a função sem fazer com que você engula ar desnecessariamente.

Água da torneira: Um risco bacteriano

Um comissário de bordo enchendo um copo com água de uma torneira dentro do avião.
Estudos mostram que a água dos tanques de avião pode conter bactérias, então prefira água engarrafada. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Você pode ficar chocado ao saber disso, mas é crucial evitar beber a água da torneira servida nos aviões. Um estudo científico realizado em 2019 trouxe à tona uma realidade preocupante. A água armazenada nos tanques das aeronaves frequentemente contém bactérias nocivas.

Beber água contaminada pode deixá-lo seriamente doente durante ou após a viagem. Os sintomas mais comuns incluem diarreia, vômitos e fortes dores de estômago. Isso é o suficiente para arruinar qualquer plano de viagem.

A recomendação é clara: consuma apenas água mineral engarrafada e lacrada. Evite até mesmo o gelo, pois ele geralmente é feito com a mesma água do tanque. Sua saúde deve ser sempre a prioridade máxima.

Alho: O hálito que perdura

Várias cabeças de alho e dentes de alho soltos em uma superfície de madeira.
O odor do alho pode permanecer no seu hálito por até 24 horas, então evite-o por cortesia. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

O alho é um ingrediente delicioso, mas tem um poder duradouro sobre o nosso hálito. Um composto chamado alil metil dissulfeto é o principal culpado por esse efeito. Ele não é digerido facilmente e é liberado através da respiração e do suor.

O mais impressionante é que esse composto pode levar até 24 horas para ser completamente eliminado do corpo. Isso significa que o “hálito de alho” pode acompanhar você durante todo o voo e até mesmo no dia seguinte. Ninguém ao seu redor vai gostar disso.

Por uma questão de simples cortesia com seus companheiros de viagem, evite qualquer prato com um sabor forte de alho antes de voar. Escolha temperos mais suaves para sua última refeição em terra. É um pequeno sacrifício pela harmonia coletiva.

Frutas secas: Cuidado para quem tem asma

Uma variedade de frutas secas como damascos, ameixas e figos em tigelas.
Frutas secas podem conter sulfitos, que são gatilhos potenciais para crises de asma. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Se você foi diagnosticado com asma, é preciso ter um cuidado especial com as frutas secas. Embora pareçam um lanche saudável, elas podem não ser a melhor escolha para um voo. O motivo está em um conservante comumente utilizado em sua produção.

Muitas frutas secas contêm sulfitos para manter a cor e prolongar a vida útil. De acordo com um artigo científico, esses sulfitos podem desencadear uma crise de asma em pessoas sensíveis. A altitude e os níveis mais baixos de oxigênio já podem agravar problemas respiratórios.

Portanto, o risco simplesmente não vale a pena. A combinação de sulfitos e ar rarefeito pode criar um cenário perigoso para quem tem asma. Opte por frutas frescas ou outros lanches seguros para evitar qualquer emergência médica a bordo.

Nozes e castanhas: Um risco para alérgicos

Mix de nozes e castanhas, incluindo amêndoas, nozes e castanhas de caju.
Consumir nozes em um voo pode ser perigoso se houver um passageiro com alergia severa a bordo. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

As nozes e castanhas são um lanche prático e nutritivo, mas seu consumo a bordo vem com uma grande ressalva. Você pode ser impedido de comê-las se a tripulação anunciar a presença de um passageiro com alergia severa. Essa é uma precaução de segurança vital.

O sistema de ventilação do avião recicla uma parte do ar da cabine. Ao abrir um saco de nozes, pequenas partículas podem se espalhar pelo ar. Isso pode expor a pessoa alérgica a um risco de reação anafilática, que é uma emergência médica grave.

Sempre preste atenção aos anúncios da tripulação antes de consumir seu lanche. Se houver um aviso sobre alergia a nozes, guarde seu pacote para outra ocasião. A segurança e o bem-estar de todos os passageiros devem vir em primeiro lugar.

O que comer e beber: As escolhas certas para voar

Uma seleção de alimentos saudáveis para voos, como frutas, sanduíches leves e garrafas de água.
Sinta-se à vontade para levar lanches saudáveis e pré-embalados para garantir uma viagem tranquila. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Agora que já falamos sobre o que evitar, vamos focar nas boas escolhas. Felizmente, existem muitas opções de lanches deliciosos e seguros para levar com você. Sentir-se bem durante o voo começa com a escolha certa dos alimentos.

Você pode preparar seus próprios lanches em casa ou comprar opções pré-embaladas no aeroporto. O importante é focar em alimentos leves, nutritivos e de fácil digestão. Isso garantirá que você tenha energia sem sofrer com desconfortos gástricos.

A seguir, apresentamos algumas sugestões de comidas e bebidas que são perfeitas para sua próxima viagem. Planejar com antecedência fará toda a diferença. Prepare sua lancheira de viagem e voe com tranquilidade.

Frutas: Hidratação e nutrientes em um só lugar

Uma variedade de frutas frescas como laranjas, bananas, morangos e uvas.
Frutas como laranjas e bananas são excelentes para regular a pressão e aumentar a imunidade. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Levar frutas como lanche é uma excelente maneira de se manter nutrido e hidratado. Elas são ricas em vitaminas e minerais que ajudam a regular a pressão arterial. Além disso, o potássio presente em algumas delas pode aliviar cãibras musculares.

Comer frutas também é uma ótima forma de fortalecer seu sistema imunológico. Isso é especialmente importante ao viajar, quando estamos expostos a diferentes germes. Uma imunidade alta ajuda a prevenir doenças e a manter o corpo forte.

Algumas das melhores opções para levar a bordo incluem laranjas, bananas, morangos e uvas. Elas são fáceis de transportar, não fazem muita sujeira e são gentis com o sistema digestivo. É a combinação perfeita para um lanche de avião.

Proteína magra: Nutrição sem pesar no estômago

Um prato com peito de frango grelhado e iogurte desnatado, representando proteínas magras.
Opte por fontes de proteína magra como peru, frango ou iogurte para uma nutrição leve e eficaz. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Incluir uma fonte de proteína magra na sua refeição pré-voo é uma escolha muito inteligente. A proteína fornece nutrição essencial e ajuda a manter a saciedade por mais tempo. Isso evita que você sinta fome e recorra a lanches pouco saudáveis.

Ao contrário das carnes gordurosas, a proteína magra é de fácil digestão. Ela fornece os nutrientes de que você precisa sem as desvantagens dos alimentos ricos em gordura. Assim, você evita a sensação de peso e o desconforto digestivo.

Opte por fontes como peito de peru ou frango grelhado em um sanduíche. Outra excelente opção é o iogurte desnatado, que também é rico em probióticos. Essas são escolhas leves que sustentam e não sobrecarregam seu sistema.

Quinoa: O supergrão rico em ferro

Uma tigela de salada de quinoa colorida e nutritiva.
Rica em ferro, a quinoa ajuda o corpo a lidar com os níveis reduzidos de oxigênio em altitude. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

A quinoa é um superalimento que se tornou muito popular, e por um bom motivo. Ela é utilizada em diversos produtos, como bolachas, pães e cereais, e é extremamente nutritiva. É uma excelente fonte de fibras e, mais importante para voos, de ferro.

Em altitudes elevadas, nosso corpo reage aos níveis reduzidos de oxigênio produzindo mais glóbulos vermelhos. O ferro é um componente essencial para essa produção. Manter uma dieta rica em ferro pode ajudar a aliviar o mal da altitude.

Você pode preparar uma salada de quinoa para levar ou procurar por barrinhas e biscoitos feitos com o grão. É uma forma deliciosa e eficiente de preparar seu corpo para as condições do voo. Considere incluir a quinoa no seu cardápio de viagem.

Nozes e castanhas sem sal: A opção nutritiva

Um mix de nozes e castanhas sem sal em uma tigela.
Se não houver restrições a bordo, nozes sem sal são um lanche nutritivo e rico em gorduras boas. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

Se não houver nenhum anúncio sobre passageiros alérgicos a bordo, as nozes podem ser uma boa opção. No entanto, é crucial optar pela versão sem sal. Assim, você evita o sódio extra que causa desidratação e inchaço.

As nozes e castanhas fornecem uma mistura nutritiva de gorduras saudáveis e proteínas. Elas são ótimas para manter a energia e a saciedade durante voos longos. Um pequeno punhado pode fazer uma grande diferença no seu nível de conforto.

Lembre-se sempre de verificar com a tripulação antes de abrir seu pacote. A segurança é primordial, mas se o consumo for liberado, as nozes sem sal são um excelente lanche. Tenha sempre um plano B caso não seja permitido consumi-las.

Água mineral: A bebida essencial para voar

Uma garrafa de água mineral sendo derramada em um copo.
A água é a melhor bebida para antes, durante e depois de um voo, mas certifique-se de que é mineral. (Fonte da Imagem: Shutterstock)

A água é, sem dúvida, a melhor e mais importante coisa que você pode beber em uma viagem de avião. Ela deve ser sua companhia constante antes, durante e depois do voo. Manter-se hidratado é a chave para evitar muitos dos desconfortos comuns.

Beber água previne a desidratação e, consequentemente, o inchaço e as dores de cabeça. A hidratação adequada também ajuda a reduzir os efeitos do jet lag. Você chegará ao seu destino se sentindo muito mais disposto e alerta.

Contudo, há uma regra de ouro a ser seguida: certifique-se de que é água mineral engarrafada. Como vimos, a água da torneira do avião pode não ser segura. Invista em uma garrafa de água mineral e beba generosamente ao longo de toda a viagem.

Tyler James Mitchell
  • Tyler James Mitchell é o jornalista e autor por trás do blog Curiosão, apaixonado por desvendar temas de história e ciência. Sua missão é transformar o conhecimento complexo em narrativas acessíveis e fascinantes para o público.