Conheça a história de Christopher Scarver, o detento que tirou a vida de Jeffrey Dahmer, o infame “Canibal de Milwaukee”, dentro de uma penitenciária nos Estados Unidos.

Jeffrey Dahmer, um dos criminosos mais notórios da história americana, foi assassinado em 1994 enquanto cumpria pena na Columbia Correctional Institution. O responsável por sua morte foi Christopher Scarver, um colega de prisão que também cumpria pena de prisão perpétua. Scarver, que já havia sido condenado por outro homicídio, utilizou uma barra de metal para matar Dahmer e outro detento, Jesse Anderson, enquanto realizavam tarefas na penitenciária.

A motivação por trás do ato de Scarver está envolta em questões pessoais e sociais. Ele afirmou que Dahmer ultrapassava limites com outros presos, provocando-os com atitudes que simulavam seus crimes hediondos. Além disso, Scarver relatou ter sido guiado por uma “ordem divina” para cometer os assassinatos. O episódio gerou grande repercussão e trouxe à tona debates sobre segurança em prisões e as condições psicológicas dos detentos.

Scarver foi diagnosticado com esquizofrenia após os crimes e permanece cumprindo sua sentença em regime fechado. Hoje, ele dedica seu tempo à escrita, publicando poesias e livros que refletem suas experiências e crenças.

Leia também: Round 6 retorna com novidades surpreendentes e desafios inéditos

O histórico de crimes de Jeffrey Dahmer

Antes de sua morte, Jeffrey Dahmer já havia se tornado uma figura infame nos Estados Unidos devido aos seus crimes bárbaros. Entre 1978 e 1991, ele assassinou 17 homens jovens, envolvendo práticas como canibalismo e necrofilia. Seus atos chocaram o mundo pela brutalidade e pelo planejamento meticuloso que empregava em cada crime.

Dahmer foi preso em 1991 após uma de suas vítimas escapar e denunciar suas ações à polícia. Em seu apartamento, as autoridades encontraram evidências macabras: partes de corpos humanos armazenadas em diferentes estados de conservação. Condenado a 16 penas consecutivas de prisão perpétua, ele foi enviado para a Columbia Correctional Institution.

Apesar da gravidade de seus crimes, Dahmer não demonstrava arrependimento significativo. Dentro da prisão, ele continuava a provocar outros detentos com comportamentos considerados sádicos, como moldar alimentos para imitar partes do corpo humano. Essas atitudes contribuíram para o clima hostil que culminou em sua morte.

O dia do assassinato na prisão

No dia 28 de novembro de 1994, Christopher Scarver foi designado para realizar tarefas no ginásio da prisão ao lado de Jeffrey Dahmer e Jesse Anderson. Durante o trabalho, os três foram deixados sem supervisão por um breve período. Foi nesse momento que Scarver atacou Dahmer com uma barra de metal retirada da academia da penitenciária.

Após confrontar Dahmer sobre seus crimes, Scarver desferiu golpes fatais contra sua cabeça. Em seguida, ele também atacou Jesse Anderson no vestiário próximo. Ambos os homens sucumbiram aos ferimentos causados pelos ataques violentos. Segundo relatos posteriores, Scarver afirmou aos guardas que “Deus havia dito para ele fazer aquilo”.

A ausência dos guardas no momento do crime levantou suspeitas sobre a possibilidade de negligência ou até mesmo conivência por parte da administração penitenciária. O caso gerou questionamentos sobre as condições de segurança dentro das prisões e o tratamento dado a detentos considerados perigosos.

A vida atual de Christopher Scarver

Após os assassinatos na prisão, Christopher Scarver foi condenado a mais duas penas de prisão perpétua. Ele também passou por períodos prolongados de confinamento solitário devido à gravidade dos crimes cometidos dentro da penitenciária. Durante esse tempo, Scarver foi diagnosticado com esquizofrenia, condição que pode ter influenciado suas ações.

Atualmente, Scarver cumpre sua sentença em uma instalação no Colorado destinada a presos com problemas mentais. Ele encontrou na escrita uma forma de expressão e reabilitação pessoal. Entre suas obras publicadas estão poesias e livros como “The Child Left Behind” e “God Seed”, nos quais reflete sobre sua jornada espiritual e as dificuldades enfrentadas ao longo da vida.

A história de Scarver continua a despertar interesse público devido às complexas questões psicológicas e sociais envolvidas. Seu nome está intrinsecamente ligado ao legado sombrio deixado por Jeffrey Dahmer e ao debate sobre justiça criminal nos Estados Unidos.

Fonte: Mega Curioso.