
O adeus inesperado a ídolos que marcaram gerações em 2025
O palco do mundo perdeu o brilho de muitas de suas maiores estrelas neste ano.
O ano de 2025 está sendo marcado por despedidas que tocam fundo no coração do público, não é mesmo? Grandes nomes da arte, música e cultura nos deixaram, deixando um vazio imenso. A perda de uma figura pública querida é sempre um momento difícil, pois sentimos que uma parte da nossa própria história se vai com ela.
Seja por doenças, acidentes trágicos ou outras fatalidades, o ciclo da vida não perdoa ninguém. A memória desses artistas, no entanto, permanece viva em suas obras e no impacto que tiveram na cultura popular. É através dessa herança que eles alcançam uma espécie de imortalidade.
A perda mais recente que abalou o Brasil foi a de Francisco Cuoco, um verdadeiro gigante da nossa teledramaturgia. Ele partiu aos 91 anos no dia 19 de junho de 2025, após uma vida dedicada à arte. Sua ausência nos lembra de tantos outros talentos que também se foram, e é sobre eles que vamos relembrar agora.
Francisco Cuoco: O fim da era de um galã
Nascido em São Paulo, Francisco Cuoco construiu uma carreira invejável e se tornou um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira. Ele estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde lutava contra complicações de saúde naturais da idade. A causa de sua morte foi confirmada como falência múltipla dos órgãos, um desfecho triste para uma jornada tão brilhante.
Quem não se lembra de seus papéis icônicos que o consagraram como o grande galã das novelas? Ele brilhou intensamente em sucessos como ‘Pecado Capital’ de 1975, ‘O Astro’ de 1977 e ‘Selva de Pedra’ de 1972. Nas últimas décadas, suas aparições se tornaram mais raras, mas sempre marcantes, mostrando que seu talento era atemporal.
Além de sua imensa contribuição artística, Cuoco deixa um legado familiar importante. Ele era pai de três filhos, Tatiana, Rodrigo e Diogo, e também avô. Sua partida encerra um capítulo glorioso da história da TV, mas sua obra continuará a inspirar novas gerações de artistas.
Brian Wilson: A voz dos Beach Boys silenciou

O mundo da música perdeu um de seus maiores arquitetos sonoros com a partida de Brian Wilson em 11 de junho. O cofundador da lendária banda Beach Boys faleceu aos 82 anos, deixando uma legião de fãs em luto. Sua família anunciou a triste notícia, celebrando a vida de um homem que mudou a música para sempre.
Brian Wilson não era apenas um músico, ele era um verdadeiro visionário que influenciou profundamente a surf music. Seus arranjos inovadores e harmonias ricas eram sua marca registrada, criando uma sonoridade única e à frente de seu tempo. Ele transformou a paisagem musical com sua criatividade sem limites.
Seu legado está eternizado em canções que se tornaram hinos de uma geração e continuam a encantar o mundo. Clássicos como ‘Wouldn’t It Be Nice’, ‘God Only Knows’ e ‘California Girls’ são a prova de seu talento genial. A música de Brian Wilson continuará a ecoar pelas praias e corações de todos nós.
Ananda Lewis: Uma estrela da MTV que se apagou cedo demais

A televisão perdeu um de seus rostos mais carismáticos com a morte de Ananda Lewis, aos 52 anos. A ex-VJ da MTV e apresentadora de talk show partiu no dia 11 de junho, uma notícia confirmada por sua irmã em uma postagem comovente. Sua partida precoce deixou um sentimento de tristeza e saudade em quem acompanhou sua carreira.
Em 2020, Ananda revelou publicamente um diagnóstico devastador de câncer de m-ama em estágio III. Ela descobriu a doença através de um autoexame e, desde então, enfrentou uma batalha corajosa e inspiradora. Sua jornada foi um testemunho de força e resiliência diante da adversidade.
A carreira de Ananda marcou uma era na MTV, onde se tornou uma figura querida e influente. Seu próprio programa, ‘The Ananda Lewis Show’, solidificou seu lugar no coração do público. Sua energia e sorriso contagiante farão muita falta no mundo do entretenimento.
Sly Stone: O adeus a um ícone do funk

A música funk ficou de luto com a partida de um de seus maiores pioneiros, Sly Stone. O lendário vocalista do Sly and the Family Stone faleceu aos 82 anos, no dia 9 de junho. A notícia foi compartilhada por sua família, que informou que ele sucumbiu a uma longa doença.
Por anos, Stone conviveu com diversos problemas de saúde, incluindo uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ele partiu de forma serena em Los Angeles, um final tranquilo para uma vida de energia explosiva nos palcos. O artista estava cercado por seus filhos, amigos e entes queridos em seus momentos finais.
Sly Stone não foi apenas um cantor; ele foi uma força da natureza que redefiniu a música com seu som inovador. Sua banda, Sly and the Family Stone, quebrou barreiras raciais e musicais, criando um legado de groove e funk. Sua influência pode ser sentida em inúmeros artistas que vieram depois dele.
Valerie Mahaffey: Uma presença marcante na TV e no cinema

O mundo da atuação se despediu da talentosa Valerie Mahaffey, que nos deixou no dia 31 de maio. A atriz faleceu aos 71 anos, após uma corajosa batalha contra o câncer. Sua partida foi sentida por colegas de profissão e fãs que admiravam seu trabalho versátil.
Sua carreira foi recheada de papéis que marcaram a televisão e o cinema de forma inesquecível. Muitos se lembrarão dela por suas atuações em séries de grande sucesso, como ‘Northern Exposure’ e, mais recentemente, ‘Young Sheldon’. Em cada personagem, ela entregava uma performance autêntica e cativante.
Além da TV, Valerie também deixou sua marca nas telonas, com participações em filmes aclamados. Produções como ‘Sully – O Herói do Rio Hudson’ de 2016 e ‘Seabiscuit’ de 2003 mostram a amplitude de seu talento. Sua presença fará falta, mas seus papéis continuarão a nos emocionar.
Loretta Swit: A eterna “Hot Lips” de M*A*S*H

A televisão clássica perdeu uma de suas maiores estrelas com a morte de Loretta Swit, no dia 30 de maio. A aclamada atriz partiu aos 87 anos, deixando um legado de comédia e drama que atravessou gerações. Sua carreira foi um exemplo de dedicação e talento reconhecido pela crítica e pelo público.
Loretta Swit ficou eternamente conhecida por seu papel icônico como a Major Margaret “Hot Lips” Houlihan. Sua atuação na série de enorme sucesso ‘M*A*S*H’ não apenas a tornou famosa, mas também lhe rendeu prêmios importantes. Ela deu vida a uma personagem complexa que evoluiu ao longo do programa, conquistando o coração de todos.
Vencedora do prestigioso prêmio Emmy, sua interpretação de “Hot Lips” é até hoje estudada e admirada. Ela conseguiu equilibrar perfeitamente a comédia e a seriedade que a série exigia. Loretta Swit será para sempre lembrada como uma das grandes damas da comédia televisiva.
Phil Robertson: O patriarca de ‘Duck Dynasty’

O mundo dos reality shows se despediu de uma de suas figuras mais emblemáticas, Phil Robertson. O patriarca da família Robertson, famoso pelo programa ‘Duck Dynasty’, faleceu aos 79 anos no dia 25 de maio. Sua morte representa o fim de uma era para os fãs do programa que acompanharam sua vida e de sua família.
Phil se tornou uma celebridade global por seu papel central no reality, que mostrava o dia a dia de sua família e seu negócio de apitos para patos. Com sua longa barba e opiniões fortes, ele era uma figura inconfundível e cativante. Seu jeito autêntico de viver conquistou milhões de telespectadores ao redor do mundo.
Ele não era apenas um astro de TV, mas o pilar de uma família que compartilhou sua vida com o público. Sua partida deixa um vácuo no clã Robertson e na cultura pop que ele ajudou a moldar. Phil Robertson será lembrado como um personagem único que trouxe um pedaço da vida rural para o centro do entretenimento.
Sebastião Salgado: O fotógrafo da alma humana

A fotografia mundial perdeu um de seus maiores mestres com a partida de Sebastião Salgado, aos 81 anos. O anúncio de sua morte, no dia 23 de maio, foi feito pelo Instituto Terra, a organização que ele mesmo fundou. O Brasil e o mundo lamentam a perda de um artista cuja obra transcendeu fronteiras e linguagens.
Salgado enfrentava um distúrbio sanguíneo complexo, originado de uma malária contraída na Indonésia, que infelizmente não pôde ser tratado a tempo. Sentindo os impactos de uma vida de trabalho em condições extremas, ele havia se aposentado das expedições fotográficas em 2024. Seu corpo, como ele mesmo disse, sentia o peso de anos em ambientes hostis e desafiadores.
Nascido em Minas Gerais, ele se tornou um mestre na arte de capturar a alma humana e a essência do planeta em preto e branco. Seus registros documentais, como os de Serra Pelada e os ensaios ‘Trabalhadores’ e ‘Êxodos’, são testemunhos poderosos da condição humana. Tendo percorrido mais de 120 países, seu legado é um mapa visual e emocional do nosso tempo.
Dorinha Duval: A primeira Cuca que o Brasil amou

Uma das pioneiras da televisão brasileira, a atriz Dorinha Duval, nos deixou no dia 21 de maio, aos 96 anos. Ela ficou eternizada na memória afetiva do país como a primeira Cuca do ‘Sítio do Picapau Amarelo’. A notícia de sua partida foi compartilhada por sua filha, a também atriz Carla Daniel.
Sua estreia na Globo aconteceu em 1969, e logo ela se tornou um rosto familiar em grandes produções. Na década de 1970, ela integrou o elenco de sucessos estrondosos como ‘Irmãos Coragem’ e ‘Selva de Pedra’. Dorinha também participou de um marco da teledramaturgia, ‘O Bem-Amado’, a primeira novela em cores da emissora.
Embora tenha se afastado da carreira artística nos anos 1980, seu legado permaneceu forte. Sua Cuca assustou e encantou gerações de crianças, tornando-se uma personagem icônica da nossa cultura. Dorinha Duval será para sempre lembrada como uma artista versátil e inesquecível.
George Wendt: O eterno Norm de ‘Cheers’

A comédia televisiva perdeu um de seus rostos mais amigáveis e queridos com o falecimento de George Wendt. O ator e comediante partiu aos 76 anos, deixando uma marca indelével na história da TV. Sua carreira de quase cinco décadas foi repleta de risos e reconhecimento.
Ele ficou mundialmente famoso por seu papel icônico como Norm Peterson na sitcom clássica ‘Cheers’. Quem não se lembra do bar inteiro gritando “Norm!” toda vez que ele entrava no bar? Esse personagem se tornou um símbolo de camaradagem e humor despretensioso.
Seu talento lhe rendeu seis indicações ao prestigiado prêmio Emmy, um testemunho de sua habilidade cômica. George Wendt não era apenas um ator, ele era parte da família de milhões de telespectadores. Sua presença calorosa e seu timing cômico perfeito farão uma falta imensa.
José Mujica: O adeus ao presidente mais humilde do mundo

A América Latina se despediu de um de seus líderes mais inspiradores, José “Pepe” Mujica. O ex-presidente do Uruguai faleceu aos 89 anos, no dia 13 de maio, após uma batalha contra um câncer de esôfago. Sua morte foi anunciada pelo atual presidente uruguaio, que prestou uma homenagem emocionada.
Mujica, um ex-guerrilheiro que chegou à presidência, governou o Uruguai de 2010 a 2015. Ele ganhou fama internacional e o apelido de “o presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida incrivelmente humilde. Ele provou que o poder não precisa corromper, e que a simplicidade é uma virtude.
Sua filosofia de vida e seu profundo amor pelo povo uruguaio o transformaram em um ícone global. Ele não era apenas um político, mas um filósofo que nos ensinou sobre desapego e humanidade. O legado de Pepe Mujica continuará a inspirar líderes e cidadãos em todo o mundo a buscar uma vida com mais propósito e menos ostentação.
Nana Caymmi: Uma das vozes mais marcantes do Brasil

A Música Popular Brasileira perdeu uma de suas vozes mais potentes e emocionantes com a partida de Nana Caymmi. A cantora faleceu no dia 1º de maio, aos 84 anos, após um longo período de internação no Rio de Janeiro. Filha dos lendários Dorival Caymmi e Stella Maris, a música estava em seu sangue.
Nana foi reconhecida como uma intérprete de rara sensibilidade, capaz de transformar qualquer canção em uma obra de arte. Sua voz inconfundível deu vida a clássicos como ‘Mãos de Afeto’ e ‘De Volta ao Começo’. Cada nota que cantava era carregada de uma profundidade única.
Ao longo de sua brilhante carreira, ela também imortalizou obras de outros gigantes da nossa música, como Tom Jobim e Milton Nascimento. Ela não apenas cantava, mas contava histórias com sua voz, deixando uma marca indelével na cultura brasileira. Nana Caymmi se foi, mas sua música é eterna.
Lucia Alves: O brilho de uma estrela de novelas

A teledramaturgia brasileira lamentou a perda da talentosa atriz Lucia Alves, que faleceu aos 76 anos no dia 24 de abril. Vítima de um câncer no pâncreas, a artista carioca deixou uma carreira repleta de papéis memoráveis. Sua jornada na televisão começou na extinta TV Tupi, em 1969.
Ao longo de sua trajetória, Lucia se destacou em novelas e séries que marcaram época. Quem não se lembra de suas atuações em ‘Ti Ti Ti’, ‘O Cravo e a Rosa’ e ‘Sob Nova Direção’? Seu último trabalho em novelas foi na aclamada ‘Joia Rara’, em 2013, na Globo.
Um dos pontos altos de sua carreira foi como protagonista da novela ‘Helena’, uma adaptação de Gilberto Braga para o clássico de Machado de Assis. Na trama, ela viveu a personagem-título e formou um par romântico inesquecível com o ator Osmar Prado. Lucia Alves será lembrada por seu talento, versatilidade e pela elegância que trazia a cada cena.
Papa Francisco: O fim de uma era de transformação na Igreja

O mundo inteiro acompanhou com pesar a notícia do falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, no dia 21 de abril de 2025. Conhecido por sua humildade e por uma visão reformista, sua morte encerra um período de profunda transformação para a Igreja Católica. Sua última aparição pública havia ocorrido no dia anterior, deixando uma mensagem de fé e esperança.
Francisco foi o primeiro pontífice jesuíta e latino-americano da história, quebrando paradigmas desde o início de seu papado em 2013. Ele rapidamente conquistou uma reputação por sua postura progressista em questões globais, sempre defendendo os mais pobres. Seus esforços foram direcionados para modernizar a Igreja, promover a justiça social e incentivar o diálogo entre as religiões.
Enquanto o mundo lamenta a perda de um líder espiritual tão influente, o Vaticano agora enfrenta o grande desafio de eleger seu sucessor. O papado de Francisco será lembrado como um tempo de abertura e misericórdia. Sua simplicidade e seu compromisso com os marginalizados deixam um legado que certamente guiará o futuro da Igreja.
Mario Vargas Llosa: A partida de um gigante da literatura

A literatura de língua espanhola perdeu uma de suas vozes mais poderosas com o falecimento de Mario Vargas Llosa. O escritor peruano e ganhador do Prêmio Nobel partiu aos 89 anos, conforme anunciado por sua família no dia 13 de abril. Ele foi uma presença marcante não apenas na cultura, mas também na política da América Latina.
Vargas Llosa alcançou reconhecimento internacional nos anos 1960, como parte da célebre “geração boom” latino-americana. Ao lado de outros gigantes como Gabriel García Márquez e Julio Cortázar, ele revolucionou a forma de se escrever ficção. Sua carreira literária foi coroada com o Prêmio Nobel de Literatura, duas décadas após ter concorrido à presidência do Peru em 1990.
Conhecido por sua prosa afiada e por uma crítica social e política destemida, ele nunca se esquivou de temas polêmicos. Seus romances e ensaios exploraram as complexidades do poder e da condição humana com uma maestria inigualável. Mario Vargas Llosa garantiu seu lugar no panteão dos maiores escritores da história, e sua obra continuará a desafiar e inspirar leitores.
Max Romeo: Um pioneiro do reggae que se tornou lenda

O reggae perdeu uma de suas vozes mais autênticas e influentes com a morte do ícone Max Romeo. O cantor faleceu no dia 11 de abril, aos 80 anos, em decorrência de problemas cardíacos, segundo informou o Jamaica Observer. Sua partida deixa um silêncio profundo na cena musical que ele ajudou a construir.
Nascido Maxwell Smith, ele é considerado um dos pioneiros do “roots reggae”, um estilo que mescla música com consciência social e espiritual. Seu álbum de 1976, ‘War Ina Babylon’, é visto como uma obra-prima absoluta do gênero. Nele, a faixa ‘Chase the Devil’ se destacou, sendo amplamente sampleada por artistas de renome como Jay-Z e The Prodigy.
Além de sua contribuição musical, seu engajamento político também foi uma marca de sua carreira. A canção “Let the Power Fall” se tornou o hino do Partido Nacional do Povo durante as eleições gerais de 1972 na Jamaica. Max Romeo usou sua voz não apenas para cantar, mas para lutar por um mundo mais justo.
Val Kilmer: O adeus a um astro de Hollywood

Hollywood se despediu de um de seus atores mais carismáticos e versáteis, Val Kilmer. O astro, que deu vida a personagens antológicos, faleceu em 2 de abril, aos 65 anos. Sua morte foi causada por complicações de uma pneumonia, um desfecho inesperado para muitos de seus fãs.
Desde 2014, Kilmer travava uma batalha corajosa contra um câncer de garganta, uma luta que ele compartilhou com o público. Mesmo com as dificuldades, ele nunca perdeu seu espírito combativo e seu amor pela arte. Ele se tornou um exemplo de resiliência e força para muitos que enfrentam desafios semelhantes.
Seu legado no cinema é inegável, com papéis que vão desde o soturno Batman em ‘Batman Forever’ até o rival Iceman em ‘Top Gun’. Recentemente, ele emocionou o público ao reprisar seu papel mais marcante na sequência ‘Top Gun: Maverick’. Val Kilmer partiu, mas seus personagens icônicos viverão para sempre nas telas.
Richard Chamberlain: A despedida de um galã de ouro

A era de ouro de Hollywood perdeu mais um de seus grandes nomes com a partida de Richard Chamberlain. O ator, indicado ao Emmy, morreu aos 90 anos na noite de 29 de março. Ele estava no Havaí e faleceu devido a complicações de um derrame, segundo informou seu agente.
Chamberlain se tornou um ídolo nos anos 60, conquistando corações como o protagonista do drama médico ‘Dr. Kildare’. Seu charme e talento o transformaram em um dos galãs mais requisitados de sua geração. Ele representava a elegância e o carisma de uma Hollywood que já não existe mais.
Além de seu papel mais famoso, ele também estrelou minisséries de grande sucesso que marcaram a história da televisão. Produções como ‘Xógum: a gloriosa saga do Japão’ e ‘Pássaros Feridos’ mostraram sua versatilidade como ator. Richard Chamberlain deixa um legado de performances memoráveis e o charme de um verdadeiro cavalheiro.
Heloísa Teixeira: A imortal que mudou seu nome e a literatura

A literatura brasileira ficou mais pobre com a perda da escritora Heloísa Teixeira, que partiu aos 85 anos. Conhecida anteriormente por seu nome de casada, Heloísa Buarque de Hollanda, ela faleceu em 28 de março. Sua morte ocorreu na Casa de Saúde São Vicente, no Rio de Janeiro, devido a complicações de pneumonia.
Sua contribuição para a cultura nacional foi imensa, culminando em sua eleição para a Academia Brasileira de Letras. Ela se tornou a décima mulher a conquistar o título de “imortal”, um marco de grande importância. Heloísa ocupou a cadeira de número 30, que antes pertenceu a outra grande dama da literatura, Nélida Piñon.
Sua obra e seu pensamento crítico influenciaram gerações de leitores e escritores no Brasil. Ela era uma intelectual inquieta, sempre atenta às transformações sociais e culturais do país. A ausência de Heloísa Teixeira será profundamente sentida, mas suas palavras continuarão a ecoar.
Lilian Knapp: A voz doce e rebelde da Jovem Guarda

A Jovem Guarda perdeu uma de suas vozes mais doces e marcantes com o falecimento de Lilian Knapp. A cantora nos deixou no dia 22 de março, aos 76 anos, após uma luta contra um câncer no quadril. Sua música foi a trilha sonora de muitos romances e sonhos da juventude dos anos 60.
Quem viveu aquela época certamente se lembra dos grandes sucessos que ela emplacou. Canções como ‘Devolva-me’, gravada com a dupla Leno & Lilian, e o hino ‘Sou rebelde’ se tornaram clássicos atemporais. Sua voz tinha a mistura perfeita de doçura e atitude que definia o espírito da época.
Lilian Knapp representava a juventude que queria mudar o mundo, expressando seus sentimentos através da música. Sua partida deixa uma saudade imensa, mas suas canções continuarão a ser cantadas por muitas gerações. Ela foi, e sempre será, uma eterna rebelde em nossos corações.
George Foreman: O campeão que trocou os ringues pela cozinha

O mundo do esporte e dos negócios se despediu de uma verdadeira lenda, George Foreman. O bicampeão mundial de boxe peso-pesado e medalhista de ouro olímpico faleceu em 21 de março, aos 76 anos. A causa de sua morte não foi divulgada, mas sua partida foi sentida em todo o mundo.
Foreman não foi apenas um gigante nos ringues; ele se reinventou de uma forma espetacular. Após sua gloriosa carreira no boxe, ele se tornou um empreendedor de enorme sucesso. Quem nunca ouviu falar de suas famosas churrasqueiras elétricas que revolucionaram as cozinhas domésticas?
Sua jornada é uma história de superação, força e inteligência para os negócios. Ele provou que é possível ter sucesso em áreas completamente diferentes, inspirando milhões de pessoas. George Foreman será lembrado tanto por seus nocautes devastadores quanto por seu sorriso carismático vendendo grills.
Gene Hackman: A morte silenciosa de uma lenda de Hollywood

Uma notícia trágica e surpreendente abalou o mundo do cinema com a morte do ator Gene Hackman e sua esposa, Betsy Arakawa. O casal foi encontrado sem vida em sua casa no Novo México, no dia 26 de fevereiro. A causa da morte foi atribuída a uma doença cardíaca, com o Alzheimer sendo um fator contribuinte para o ator.
A carreira de Hackman se estendeu por seis décadas, um período no qual ele se consolidou como um dos maiores atores de sua geração. Ele acumulou prêmios impressionantes, incluindo dois Oscars, quatro Globos de Ouro e um Screen Actors Guild Award. Cada papel que ele interpretava era uma aula de atuação, cheio de intensidade e verdade.
Ele estrelou alguns dos filmes mais icônicos de todos os tempos, como ‘Bonnie e Clyde’, ‘Operação França’ e ‘Os Imperdoáveis’. Após seu último filme em 2004, ‘Uma Eleição Muito Atrapalhada’, ele se afastou dos holofotes para viver uma vida tranquila. Sua partida marca o fim de uma era dourada do cinema, deixando um legado de performances inesquecíveis.
Michelle Trachtenberg: O brilho de uma estrela jovem que se apagou

Uma perda precoce e chocante atingiu o mundo da televisão com a morte da atriz Michelle Trachtenberg, aos 39 anos. Famosa por seus papéis em séries de grande sucesso, ela foi encontrada inconsciente em seu apartamento em Manhattan, no dia 26 de fevereiro. Sua partida deixou fãs e colegas de profissão em estado de choque.
A causa da morte da jovem estrela foi considerada natural, decorrente de complicações de diabetes. Essa revelação trouxe um tom ainda mais trágico à sua despedida inesperada. Muitos não sabiam da condição de saúde da atriz, que sempre demonstrou muita energia e vitalidade em seus papéis.
Michelle ficou eternizada por personagens que marcaram uma geração, como a vilã Georgina Sparks em ‘Gossip Girl’ e a irmã de Buffy em ‘Buffy, a Caça-Vampiros’. Ela também brilhou na aclamada série ‘A Sete Palmos’, mostrando sua versatilidade como atriz. Sua ausência será profundamente sentida, mas seu talento permanecerá vivo em suas atuações.
Roberta Flack: A diva do soul que cantava para a alma

A música soul perdeu uma de suas rainhas com a partida da lendária cantora Roberta Flack, aos 88 anos. A diva faleceu pacificamente em sua casa na manhã de 24 de fevereiro, cercada por sua família. Sua morte foi lamentada por músicos e fãs em todo o mundo, que reverenciavam seu talento único.
Com sucessos estrondosos como ‘Killing Me Softly with His Song’, Roberta Flack se estabeleceu como uma das maiores cantoras de soul e R&B de todos os tempos. Sua voz era um instrumento de pura emoção, capaz de tocar as fibras mais profundas da alma. Ela não apenas cantava, ela interpretava cada palavra com uma intensidade avassaladora.
Sua família declarou em comunicado que ela “quebrou barreiras e recordes” e que também era uma “educadora orgulhosa”. Roberta Flack deixou um legado de excelência musical e de inspiração para inúmeros artistas. Sua música continuará a nos acalmar e emocionar, provando que sua voz é verdadeiramente imortal.
Cacá Diegues: O cinema brasileiro perdeu um de seus pais

O cinema brasileiro ficou de luto profundo com a perda de um de seus maiores ícones, o cineasta Cacá Diegues. Ele faleceu aos 84 anos, na madrugada de 14 de fevereiro, após complicações em uma cirurgia. Sua partida representa o fim de um capítulo fundamental na história da sétima arte no Brasil.
Nascido em Alagoas, Cacá foi um dos fundadores do revolucionário movimento do Cinema Novo, ao lado de outros gigantes como Glauber Rocha. Ao longo de sua carreira, ele dirigiu mais de 20 longas-metragens que se tornaram clássicos absolutos. Filmes como ‘Xica da Silva’, ‘Bye Bye Brasil’ e ‘Deus é Brasileiro’ são parte essencial do nosso imaginário cultural.
Além de seu trabalho no cinema, Cacá também foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2018, mostrando sua importância como intelectual. Ele era casado com a produtora Renata Almeida Magalhães e deixa quatro filhos e três netos. O legado de Cacá Diegues é um cinema vibrante, crítico e profundamente brasileiro, que continuará a inspirar cineastas por muitas gerações.
Wayne Osmond: A despedida de um irmão Osmond

O início do ano foi marcado pela triste notícia da morte do cantor e músico Wayne Osmond. Conhecido por suas apresentações ao lado de seus irmãos na famosa banda The Osmonds, ele faleceu no dia 1º de janeiro. O artista tinha 67 anos e sua partida foi sentida por fãs que acompanharam a trajetória da família musical.
Wayne teve uma jornada de superação e desafios em sua vida. Ele precisou se afastar da banda em 2012, após passar por um tratamento para um tumor cerebral. A cirurgia, infelizmente, o deixou surdo, um golpe duro para um músico tão talentoso.
Apesar das dificuldades, ele sempre manteve um espírito positivo e o apoio de sua família. Sua contribuição para o sucesso dos Osmonds foi fundamental, e seu sorriso nos palcos será sempre lembrado. Wayne Osmond deixa um legado de música pop e de resiliência diante das adversidades.
Jeff Baena: Um cineasta promissor que partiu cedo demais

O cinema independente perdeu uma de suas vozes mais criativas com a morte inesperada do cineasta Jeff Baena. Ele faleceu aos 47 anos, no dia 3 de janeiro, deixando a indústria cinematográfica em choque. Sua partida precoce interrompeu uma carreira que estava em plena ascensão.
Baena era conhecido por seus filmes peculiares e inteligentes, como ‘Life After Beth’ e ‘A Comédia dos Pecados’. Ambas as produções foram estreladas por sua esposa, a talentosa atriz Aubrey Plaza. O legista determinou que a causa da morte foi suicídio, uma revelação que tornou a perda ainda mais dolorosa.
Seus filmes exploravam o humor de maneiras inusitadas, misturando comédia com elementos de drama e até terror. Ele tinha um olhar único para as relações humanas e as absurdidades da vida. A morte de Jeff Baena é uma grande perda para o cinema e deixa um vazio na nova geração de diretores.
Brenton Wood: O mestre das canções de amor do soul

A música soul perdeu um de seus cantores mais românticos com o falecimento de Brenton Wood. O músico partiu aos 83 anos, no dia 3 de janeiro, deixando uma herança de canções que embalaram muitos corações. Sua voz suave e seu estilo inconfundível marcaram os anos 1960.
Ele se tornou famoso por uma série de sucessos que se tornaram clássicos do gênero. Canções como ‘The Oogum Boogum Song’ e ‘Catch You on the Rebound’ são exemplos perfeitos de seu talento. Sua música era a combinação ideal de ritmo contagiante e letras que falavam de amor.
Brenton Wood tinha a habilidade de criar melodias que grudavam na cabeça e no coração. Ele era um mestre em criar a atmosfera perfeita para um momento a dois. Sua música continuará a ser a trilha sonora de muitos casais apaixonados, garantindo que seu legado romântico nunca morra.
The Vivienne: Uma rainha drag que partiu no auge

O mundo da arte drag está de luto pela perda chocante de The Vivienne, que morreu aos 31 anos. A vencedora da primeira temporada de ‘RuPaul’s Drag Race UK’ faleceu no dia 5 de janeiro. Sua morte prematura deixou uma comunidade inteira de fãs e artistas desolada.
The Vivienne não era apenas uma vencedora de reality show; ela era uma superestrela em ascensão. Após sua coroação, ela participou de outros programas de grande sucesso, como ‘RuPaul’s Drag Race All Stars’ e ‘Dancing on Ice’. Seu talento, humor e carisma a tornaram uma das drag queens mais amadas do mundo.
Sua arte era uma celebração da vida, da autoexpressão e da superação. Ela inspirou inúmeras pessoas a serem quem realmente são, sem medo de julgamentos. A partida de The Vivienne é uma perda imensurável para a cultura LGBTQIA+ e para o entretenimento.
Mike Rinder: A voz que expôs os segredos da Cientologia

Uma figura corajosa e controversa, Mike Rinder, faleceu no dia 5 de janeiro, aos 69 anos. Ele foi um ex-executivo sênior da Igreja da Cientologia, que mais tarde se tornou um de seus maiores críticos. Sua jornada de dentro da organização para se tornar um denunciante o tornou mundialmente famoso.
Rinder ganhou destaque ao participar de documentários impactantes que expunham as práticas da Cientologia. Ele foi uma peça central na produção da HBO ‘Going Clear’, vencedora do Emmy, e co-apresentou a série ‘Scientology and the Aftermath’ com Leah Remini. Sua perspectiva interna deu credibilidade e força a essas denúncias.
Sua decisão de falar abertamente contra a igreja que serviu por tantos anos teve um custo pessoal imenso. Ele enfrentou críticas e retaliações, mas nunca desistiu de sua missão de informar o público. Mike Rinder será lembrado como uma voz poderosa que ousou desafiar uma das organizações mais secretas do mundo.
Brian Matusz: Um talento do beisebol interrompido

O mundo do esporte foi abalado pela trágica morte do ex-jogador de beisebol Brian Matusz. Ele faleceu no dia 6 de janeiro, aos 37 anos, em circunstâncias que apontam para uma overdose de drogas. Sua partida é um lembrete sombrio dos desafios que muitos atletas enfrentam fora de campo.
Matusz teve uma carreira notável na Major League Baseball, atuando por equipes como o Baltimore Orioles e o Chicago Cubs. Entre 2009 e 2016, ele demonstrou um grande talento como arremessador. Sua habilidade no monte o tornou uma figura promissora no esporte.
Infelizmente, sua trajetória foi marcada por lutas pessoais que o levaram a um fim prematuro. A morte de Brian Matusz levanta questões importantes sobre o apoio à saúde mental e ao vício no esporte profissional. Ele será lembrado por seu talento no campo e como um alerta sobre as pressões invisíveis da vida de atleta.
Jean-Marie Le Pen: O controverso fundador da extrema-direita francesa

A política francesa se despediu de uma de suas figuras mais polêmicas e duradouras, Jean-Marie Le Pen. O fundador do influente partido de extrema-direita Frente Nacional morreu no dia 7 de janeiro. Aos 96 anos, sua morte encerra um longo e tumultuado capítulo da história política da França.
Le Pen foi uma força dominante na política francesa por décadas, moldando o discurso da direita radical. Seu partido, agora liderado por sua filha Marine Le Pen, se tornou uma das principais forças políticas do país. Sua ideologia e suas declarações controversas frequentemente o colocavam no centro de debates acalorados.
Apesar das polêmicas, sua capacidade de mobilizar uma base de eleitores fiel é inegável. Ele conseguiu canalizar o descontentamento de uma parte da população, influenciando a política europeia por muitos anos. A morte de Jean-Marie Le Pen marca o fim de uma era, mas seu legado político complexo e controverso certamente continuará a ser debatido.
Peter Yarrow: A voz folk que cantou por paz e mudança

A música folk perdeu um de seus maiores poetas com o falecimento do lendário cantor e compositor Peter Yarrow. Ele partiu aos 86 anos no dia 7 de janeiro, deixando um legado de canções que se tornaram hinos de protesto e esperança. Sua voz suave e suas letras profundas tocaram o coração de uma geração.
Yarrow era um terço da famosa banda folk Peter, Paul and Mary, um dos grupos mais influentes dos anos 1960. Ao lado de Paul Stookey e da falecida Mary Travers, ele ajudou a popularizar a música folk nos Estados Unidos. Suas harmonias vocais e seu compromisso com as causas sociais definiram a sonoridade da época.
Músicas como ‘Blowin’ in the Wind’ e ‘Puff, the Magic Dragon’ se tornaram parte da trilha sonora do movimento pelos direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Peter Yarrow usou sua plataforma para lutar por um mundo melhor, provando que a música pode ser uma poderosa ferramenta de mudança. Sua canção agora ecoa na eternidade.
Sam Moore: Um dos pilares do R&B

O mundo da música lamentou a perda do cantor de soul Sam Moore, que morreu em 10 de janeiro, aos 89 anos. Vencedor do Grammy, ele foi uma figura central na história do R&B. Sua energia no palco e sua voz poderosa o tornaram uma lenda viva do gênero.
Moore ficou mundialmente conhecido por seu trabalho na icônica dupla de R&B Sam & Dave. Juntos, eles criaram hinos atemporais que fizeram o mundo inteiro dançar. Músicas como ‘Soul Man’ e ‘Hold On, I’m Comin” são testamentos de seu talento e química musical.
Sua influência pode ser sentida em inúmeros artistas que vieram depois dele, de Bruce Springsteen aos Blues Brothers. Ele ajudou a construir as fundações do soul e do R&B, deixando um legado que continua a inspirar. A voz de Sam Moore pode ter se calado, but his soul will go on forever.
Leslie Charleson: A matriarca de ‘General Hospital’

Os fãs de novelas se despediram de uma de suas atrizes mais queridas, Leslie Charleson. A veterana da longa novela ‘General Hospital’ morreu aos 79 anos, no dia 12 de janeiro. Sua presença constante na tela fará uma falta imensa para os telespectadores que a acompanharam por décadas.
Charleson ficou imortalizada pelo papel de Monica Quartermaine, que ela interpretou por quase 50 anos. Essa longevidade em um único papel é um feito raro e impressionante, que demonstra sua dedicação e talento. Ela se tornou a matriarca não apenas de sua família na ficção, mas também do próprio programa.
Ao longo de cinco décadas, sua personagem passou por inúmeros dramas, romances e tragédias, e Leslie a interpretou com maestria. Ela se tornou um pilar de ‘General Hospital’ e uma figura reconfortante para o público. Sua partida deixa um vazio no coração da novela e de seus milhões de fãs.
Tony Slattery: Um mestre do improviso e da comédia

A comédia britânica perdeu um de seus talentos mais rápidos e brilhantes com a morte de Tony Slattery. O ator e comediante faleceu aos 65 anos, em 14 de janeiro, vítima de um ataque cardíaco. A notícia foi confirmada por seu parceiro, Mark Michael Hutchinson, deixando o mundo do humor de luto.
Slattery era mais conhecido por suas aparições geniais no programa de improvisação ‘Whose Line Is It Anyway?’. Sua capacidade de pensar rápido e criar piadas hilárias no momento o tornou um favorito do público. Ele era um mestre em transformar qualquer sugestão em uma cena de comédia inesquecível.
Sua mente afiada e seu humor irreverente deixaram uma marca duradoura na comédia televisiva. Ele inspirou uma geração de comediantes a abraçar o caos e a criatividade do improviso. A sagacidade de Tony Slattery fará muita falta, mas suas performances lendárias continuarão a nos fazer rir.
Jeannot Szwarc: O diretor por trás de ‘Tubarão 2’

O cinema perdeu o diretor francês Jeannot Szwarc, que morreu aos 87 anos no dia 14 de janeiro. Ele foi responsável por dirigir filmes que se tornaram parte da cultura pop. Sua carreira foi marcada por grandes desafios e sucessos de bilheteria.
Szwarc é mais lembrado por ter assumido a direção de ‘Tubarão 2’, a aguardada sequência do clássico de Steven Spielberg. Ele também dirigiu a aventura ‘Supergirl’ em 1984, mostrando sua versatilidade em diferentes gêneros. Seu trabalho contribuiu para o imaginário cinematográfico de uma geração.
Dirigir a continuação de um filme tão icônico como ‘Tubarão’ não foi uma tarefa fácil, mas Szwarc entregou um suspense eficaz que levou o público de volta às praias de Amity. Seu trabalho no cinema e na televisão deixou uma marca na indústria. Ele será lembrado como um diretor habilidoso que não tinha medo de grandes produções.
David Lynch: O mestre do surreal que partiu

O cinema autoral perdeu um de seus maiores e mais incomparáveis visionários com a morte de David Lynch. O diretor faleceu em 15 de janeiro, aos 78 anos, deixando um legado de obras que desafiam a lógica e exploram o subconsciente. Fumante inveterado por toda a vida, ele sofria de enfisema antes de sua morte.
Lynch foi o cérebro por trás de filmes que se tornaram cults, como ‘Veludo Azul’ e ‘Cidade dos Sonhos’. Ele também revolucionou a televisão com a enigmática e cultuada série de sucesso ‘Twin Peaks’. Seu estilo único, que mistura o surreal, o bizarro e o belo, criou uma assinatura inconfundível.
Ele não era apenas um diretor; ele era um artista completo que nos convidava a entrar em seus sonhos e pesadelos. Cada filme seu é uma experiência, uma jornada a um lugar onde as regras da realidade não se aplicam. A partida de David Lynch deixa um vazio que jamais poderá ser preenchido, mas seus mundos estranhos e maravilhosos viverão para sempre.
Joan Plowright: Uma Dama do teatro e do cinema

O Reino Unido se despediu de uma de suas atrizes mais reverenciadas, a Dama Joan Plowright. Ela morreu em 16 de janeiro, aos 95 anos, encerrando uma carreira brilhante no teatro e no cinema. Sua elegância e talento a tornaram uma verdadeira realeza das artes cênicas.
Plowright foi uma premiada atriz que brilhou tanto nos palcos quanto nas telas. Ela participou de filmes aclamados como ‘Equus’ e ‘Chá com Mussolini’, sempre entregando performances de alta classe. Sua presença imponente e sua dicção perfeita eram suas marcas registradas.
Ela também é lembrada como a viúva do lendário ator e diretor Sir Laurence Olivier, com quem formou um dos casais mais poderosos do teatro britânico. No entanto, Joan Plowright era uma força por si só, uma artista completa que conquistou seu próprio espaço. Ela será lembrada como uma das grandes damas da atuação.
Paul Danan: A estrela de reality que lutou contra seus demônios

O entretenimento britânico lamentou a perda do ator e astro de reality show Paul Danan, que faleceu aos 46 anos. Sua morte, ocorrida em 15 de janeiro, foi um choque para muitos que acompanharam sua carreira. Ele foi uma figura carismática e, ao mesmo tempo, complexa.
Danan ficou conhecido por suas aparições na popular novela ‘Hollyoaks’ e no programa ‘Celebrity Big Brother’. Sua personalidade extrovertida e, por vezes, polêmica, o tornou uma figura conhecida na TV. Ele era o tipo de celebridade que não passava despercebida.
Por muitos anos, Paul foi aberto sobre suas lutas contra o abuso de substâncias, compartilhando sua jornada com o público. Sua honestidade ajudou a quebrar tabus e a iniciar conversas importantes sobre vício e recuperação. Sua partida é um lembrete doloroso dos desafios que muitas pessoas enfrentam longe das câmeras.
Bob Uecker: O amado “Mr. Baseball”

O mundo do esporte e da comédia perdeu um de seus personagens mais adorados com a morte de Bob Uecker. Apelidado carinhosamente de “Mr. Baseball”, ele faleceu em 16 de janeiro, aos 90 anos. Sua voz e seu humor marcaram as transmissões de beisebol por gerações.
Uecker era um apresentador do Hall da Fama, conhecido por sua paixão contagiante pelo jogo. Ele tinha um jeito único de contar histórias e de fazer comentários engraçados que o tornaram um favorito dos fãs. Sua narração não era apenas sobre o jogo, era sobre a alegria de estar no estádio.
Além de sua carreira como locutor, ele também teve uma carreira como ator cômico, aparecendo na trilogia de filmes ‘Garra de Campeões’. Seu timing cômico era tão bom quanto seu conhecimento de beisebol. Bob Uecker será lembrado como uma lenda que trouxe riso e alegria para o passatempo favorito da América.
Léo Batista: A voz marcante do esporte brasileiro

O jornalismo esportivo brasileiro perdeu uma de suas vozes mais icônicas e respeitadas com a partida de Léo Batista. O jornalista, apresentador e locutor morreu aos 92 anos, no dia 19 de janeiro, após ser diagnosticado com um tumor no pâncreas. Sua “voz marcante”, como ficou conhecido, silenciou, mas seu legado permanecerá.
Com uma carreira impressionante de mais de 70 anos, Léo Batista foi testemunha e narrador de momentos históricos. Ele anunciou notícias que foram desde a morte do presidente Getúlio Vargas até as maiores conquistas do esporte nacional. Sua credibilidade e profissionalismo eram incomparáveis.
Ele trabalhou na TV Globo por 55 anos, participando de quase todos os telejornais da casa até pouco antes de ser internado. Léo Batista não era apenas um jornalista; ele era uma instituição, um professor para muitos e uma referência para todos. Sua ausência deixa um vazio imenso, mas sua voz continuará a ecoar na memória do esporte brasileiro.
Lynn Ban: Uma estrela do luxo e do design

O mundo da moda e do luxo foi surpreendido pela triste notícia da morte de Lynn Ban. A famosa designer de joias e estrela do reality ‘Bling Empire: Nova York’, da Netflix, faleceu aos 52 anos em 20 de janeiro. Sua partida repentina deixou a todos em estado de choque.
A notícia foi especialmente trágica, pois ocorreu apenas algumas semanas depois de ela passar por uma cirurgia cerebral de emergência. O procedimento foi necessário após um grave acidente de esqui. A recuperação parecia promissora, o que tornou sua morte ainda mais inesperada.
Lynn Ban era conhecida por seus designs de joias ousados e por seu estilo de vida extravagante, mostrado no reality show. Ela era uma figura vibrante e cheia de energia, que vivia a vida ao máximo. Sua criatividade e sua personalidade marcante farão muita falta no mundo do design.
Garth Hudson: O último membro da lendária The Band

O rock and roll perdeu um de seus músicos mais geniais e versáteis com a morte de Garth Hudson. O multi-instrumentista faleceu em 21 de janeiro, aos 87 anos. Com sua partida, o mundo se despede do último membro sobrevivente do influente grupo de rock The Band.
The Band foi uma das formações mais importantes da história da música, introduzida no Rock and Roll Hall of Fame em 1994. O grupo também recebeu um Grammy pelo conjunto da obra em 2008, um reconhecimento de sua imensa contribuição. A sonoridade da banda, que misturava rock, folk e country, era única e inovadora.
A habilidade de Garth Hudson de tocar múltiplos instrumentos, como teclado e saxofone, foi crucial para definir o som da banda. Ele era o arquiteto musical por trás de muitas de suas canções mais amadas. Sua genialidade e sua modéstia o tornaram uma figura respeitada e querida por todos os músicos.
DJ Unk: Um talento do hip-hop de Atlanta

A cena do hip-hop de Atlanta perdeu um de seus artistas mais conhecidos com a morte de DJ Unk. Ele faleceu aos 43 anos, em 24 de janeiro, vítima de um ataque cardíaco. A notícia foi confirmada por sua esposa, Sherkita Long-Platt, e pegou muitos de surpresa.
DJ Unk ficou famoso por seus hits contagiantes que animaram pistas de dança em todo o mundo. Músicas como ‘Walk It Out’ e ‘2 Step’ se tornaram hinos de festa no início dos anos 2000. Seu som era a cara do hip-hop do sul dos Estados Unidos, cheio de energia e batidas marcantes.
Sua morte prematura é uma perda significativa para a comunidade do hip-hop. Ele era um artista que sabia como fazer as pessoas se divertirem e dançarem. O legado de DJ Unk continuará vivo nas festas e nas playlists de todos que amam o ritmo contagiante de Atlanta.
Marianne Faithfull: O ícone dos anos 60 que sobreviveu a tudo

Uma das figuras mais emblemáticas da Swinging London dos anos 1960, Marianne Faithfull, faleceu aos 78 anos. O ícone britânico partiu em 30 de janeiro, encerrando uma vida de altos e baixos, mas sempre com uma arte poderosa. Ela foi cantora, atriz e uma musa que definiu uma era.
Faithfull foi uma cantora pop premiada com o Grammy, mas sua vida foi muito além da música. Seu relacionamento com Mick Jagger, dos Rolling Stones, a colocou no epicentro da cultura rock. Após o término, ela enfrentou uma dura batalha contra o vício e a falta de moradia, mostrando uma resiliência impressionante.
No final dos anos 1970, ela ressurgiu das cinzas com uma voz rouca e uma nova profundidade artística, lançando músicas aclamadas pela crítica. Sua capacidade de se reinventar e transformar sua dor em arte é sua maior herança. Marianne Faithfull não foi apenas uma sobrevivente, foi uma artista que viveu e cantou a verdade sem filtros.
Aga Khan: O líder espiritual e filantropo bilionário

O mundo perdeu um líder espiritual e um grande filantropo com a morte de Aga Khan IV, em 4 de fevereiro. Aos 88 anos, ele partiu deixando um legado de trabalho humanitário e desenvolvimento social. Sua posição como Imam dos muçulmanos xiitas ismaelitas era semelhante à de um membro da realeza.
Os ismaelitas acreditam que ele era um descendente direto do profeta Maomé, o que lhe conferia uma autoridade espiritual imensa. No entanto, ele usou sua influência e sua vasta fortuna para muito além da religião. Sua vida foi dedicada a projetos de filantropia em todo o mundo.
Através da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, ele financiou projetos em saúde, educação e cultura em países pobres. Ele era um bilionário que acreditava que sua riqueza deveria servir para melhorar a vida dos outros. Aga Khan IV será lembrado como um líder que uniu fé, modernidade e um profundo compromisso com a humanidade.