
Finais devastadores que o cinema nunca nos deixou esquecer
Prepare-se, pois esta lista contém spoilers que podem mudar sua visão sobre finais felizes.
Sabe aqueles filmes que nos deixam sem palavras quando as luzes se acendem? Muitas vezes, isso acontece porque os vilões levam a melhor de uma forma surpreendente. No entanto, a vitória deles não significa apenas uma derrota para os heróis, mas sim a aniquilação quase completa.
Existem produções que ousam ir além, criando um cenário onde quase ninguém sobrevive para contar a história. Essas narrativas corajosas quebram as convenções de Hollywood e nos marcam para sempre. E, para deixar tudo mais intenso, muitas dessas mortes são apresentadas de maneira chocante e inesquecível.
Nesta jornada cinematográfica, vamos revisitar algumas dessas obras onde o roteiro não poupou personagens. Prepare-se para relembrar momentos em que o desfecho foi tão brutal quanto inesperado. Afinal, nem toda grande história termina com um “felizes para sempre”.
Cães de Aluguel (1992): Quando o plano perfeito dá terrivelmente errado

O filme de estreia de Quentin Tarantino já mostrava ao mundo seu estilo único e brutal, não é mesmo? A trama nos joga no meio de seis criminosos que se reúnem após um assalto a uma joalheria dar completamente errado. A partir daí, a desconfiança e a paranoia tomam conta do ambiente fechado.
Conforme a história avança, as alianças se desfazem e a violência explode de forma inevitável. Quase todos os membros do grupo acabam mortos em um clímax sangrento e inesquecível. É um verdadeiro banho de sangue onde a lealdade não significa absolutamente nada para eles.
No meio de todo o caos, um único personagem consegue sair vivo daquele galpão. No entanto, seu destino está longe de ser um final feliz, pois ele é capturado pela polícia logo em seguida. A ironia do destino é cruel, selando a tragédia completa da operação.
O Segredo da Cabana (2011): Uma reviravolta no terror clássico

A premissa parece familiar, com um grupo de adolescentes viajando para uma cabana isolada na floresta. O que eles não sabem é que cada passo está sendo monitorado por uma organização secreta. A situação rapidamente sai do controle quando criaturas aterrorizantes são libertadas.
O filme se transforma em uma crítica inteligente ao gênero de terror, subvertendo todas as expectativas. No final, o caos é tão grande que apenas dois personagens conseguem sobreviver ao massacre inicial. Dana e Marty se veem diante de uma escolha impossível para o destino da humanidade.
Apesar de terem chegado até o fim, a sobrevivência deles não garante a salvação do mundo. O desfecho revela que a morte de todos era necessária para apaziguar entidades antigas. Assim, mesmo os sobreviventes são engolidos pela destruição final.
Os Oito Odiados (2015): Ninguém escapa da fúria de Tarantino

Quentin Tarantino retorna ao seu estilo característico, desta vez com uma roupagem de faroeste. A história confina oito estranhos em uma cabana durante uma nevasca implacável no Wyoming. O isolamento e as personalidades explosivas criam um barril de pólvora prestes a explodir.
A tensão cresce a cada diálogo, revelando segredos e traições que colocam todos uns contra os outros. Ninguém é quem parece ser, e a violência se torna a única linguagem comum entre eles. O filme se desenrola como uma peça de teatro sangrenta e cheia de suspense.
Diferente de outros filmes com alta contagem de corpos, aqui o diretor não deixa pedra sobre pedra. No final da narrativa, cada um dos oito personagens principais encontra um destino fatal. É um desfecho niilista que mostra que, naquele universo, não há espaço para redenção.
Os Infiltrados (2006): Um jogo mortal de gato e rato

Martin Scorsese reuniu um elenco de peso para este thriller policial eletrizante. Nomes como Leonardo DiCaprio, Matt Damon e Jack Nicholson dão vida a uma trama complexa sobre um policial infiltrado na máfia e um mafioso infiltrado na polícia. A tensão de ser descoberto é o que move a história.
O filme é uma espiral de violência e paranoia, onde cada personagem tenta sobreviver enquanto cumpre sua missão. As mortes são repentinas e chocantes, pegando o público de surpresa a cada reviravolta. Ninguém parece estar seguro neste perigoso jogo de identidades trocadas.
Ao final, a contagem de corpos é impressionante, ceifando a vida de quase todos os protagonistas. O sargento Dignam, interpretado por Mark Wahlberg, emerge como o único sobrevivente notável. Ele retorna para um ato final de vingança, encerrando o ciclo de traições.
Scarface (1983): A ascensão e a queda de um império

Este clássico sobre gângsteres se tornou um marco cultural, não é verdade? Acompanhamos a jornada de Tony Montana, interpretado magistralmente por Al Pacino, de refugiado cubano a um poderoso chefão do tráfico. Sua ambição desmedida o leva a eliminar dezenas de rivais em seu caminho.
A violência é uma constante no filme, mostrando o lado mais brutal do mundo do crime. No entanto, a mesma brutalidade que o levou ao topo acaba se voltando contra ele. O clímax do filme é um banho de sangue em que o próprio protagonista é derrubado de forma espetacular.
Apesar da carnificina, algumas pessoas conseguem escapar do destino trágico de Tony. Sua ex-esposa Elvira, interpretada por Michelle Pfeiffer, e o chefão rival Alejandro Sosa sobrevivem. Eles são as raras exceções em uma história onde a maioria paga o preço final.
Carrie, a Estranha (1976): A vingança de uma adolescente

Este clássico do terror nos apresenta a uma jovem atormentada pelo bullying constante na escola e pelo fanatismo religioso de sua mãe. Carrie White, no entanto, possui poderes telecinéticos que ela mal consegue controlar. A humilhação que ela sofre no baile de formatura é a gota d’água.
Em um ato de fúria e vingança, Carrie libera todo o seu poder sobre aqueles que a maltrataram. Ela provoca um incêndio no ginásio, matando dezenas de colegas, e depois retorna para casa para um confronto final com sua mãe. A carnificina é total e assustadora.
No fim, a própria protagonista sucumbe à tragédia que ela mesma causou, morrendo junto com sua casa. Curiosamente, um único personagem, a colega Sue Snell, sobrevive ao massacre. Ela é a única testemunha viva do horror que se abateu sobre a cidade.
Dr. Fantástico (1964): Uma comédia sobre o fim do mundo

Stanley Kubrick nos entregou uma sátira brilhante e sombria sobre a loucura da Guerra Fria. O filme acompanha um general americano que, por conta própria, ordena um ataque nuclear à União Soviética. A partir daí, políticos e militares se reúnem em uma sala de guerra para tentar evitar o apocalipse.
A comédia surge do absurdo da situação, com personagens excêntricos discutindo o fim da civilização. A burocracia e a incompetência impedem qualquer solução racional para a crise iminente. O relógio corre enquanto o mundo caminha para a destruição mútua assegurada.
No final, os esforços para impedir o ataque são em vão, e uma série de explosões nucleares é detonada ao redor do globo. O filme termina com imagens de cogumelos atômicos, sugerindo a aniquilação completa da raça humana. É um final tão cômico quanto aterrorizante em sua mensagem.
Sem Destino (1969): O fim trágico do sonho da contracultura

Este drama de estrada se tornou um marco do movimento da contracultura dos anos 60. Estrelado por Dennis Hopper e Peter Fonda, o filme segue dois motociclistas em uma jornada pelos Estados Unidos. Eles buscam liberdade, mas encontram uma sociedade intolerante e hostil.
A jornada é marcada por encontros com diferentes facetas da América da época. O sonho de uma vida livre e sem amarras contrasta com a realidade preconceituosa que eles enfrentam. O filme captura perfeitamente o otimismo e a desilusão de uma geração inteira.
De forma abrupta e chocante, o filme termina com a morte trágica de seus protagonistas. Eles são assassinados por pessoas comuns que não aceitam seu estilo de vida. O final simboliza o fim de uma era e a morte do idealismo hippie.
Premonição 5 (2011): Não se pode enganar a Morte

A franquia “Premonição” sempre explorou a ideia de que o destino é implacável. Neste quinto capítulo, um grupo de jovens escapa de um colapso de ponte graças a uma visão. No entanto, a Morte não gosta de ser enganada e começa a caçá-los um por um.
Tentar escapar do seu destino se prova uma tarefa impossível e sangrenta. Os personagens são eliminados das maneiras mais criativas e horríveis que se possa imaginar. As mortes incluem decapitações e até mesmo serem esmagados pela aterrissagem de um avião.
Ao contrário de outros filmes da série, onde sempre há uma pequena esperança, aqui o final é absoluto. Todos os personagens, sem exceção, acabam mortos de formas brutais. O filme se conecta ao primeiro da franquia, fechando o ciclo de forma trágica e completa.
Rogue One: Uma História Star Wars (2016): O sacrifício pela esperança

Este spin-off da saga “Star Wars” nos mostrou o lado mais sombrio da guerra contra o Império. A história foca na equipe de rebeldes que arriscou tudo para roubar os planos da Estrela da Morte. A missão era suicida desde o início, e o filme não hesita em mostrar isso.
A narrativa é uma crônica de sacrifício, onde cada herói dá a sua vida pela causa. Até mesmo o vilão principal, Orson Krennic, não sobrevive ao clímax da história. A esperança da Aliança Rebelde foi construída sobre a coragem e a perda desses personagens.
Apesar da morte de todo o esquadrão Rogue One, o filme termina com um fio de esperança. Os planos chegam às mãos da Princesa Leia, conectando diretamente com o início de “Uma Nova Esperança”. Darth Vader e Tarkin também sobrevivem, garantindo a continuidade da ameaça imperial.
A Bruxa de Blair (1999): O terror que redefiniu um gênero

Você se lembra do impacto que este filme causou quando foi lançado? A história acompanha um grupo de estudantes de cinema que se aventuram na floresta de Black Hills. Eles estão determinados a filmar um documentário sobre a lenda local da Bruxa de Blair.
Com o passar dos dias, eles se perdem completamente e a tensão começa a aumentar. Eventos estranhos e assustadores os assombram, transformando a expedição em um pesadelo real. A câmera na mão nos coloca diretamente na pele dos personagens, sentindo o medo e o desespero deles.
No final, fica claro que a lenda era mais real do que eles imaginavam. As filmagens encontradas são a única prova de que a Bruxa de Blair levou a melhor sobre eles. Ninguém sobrevive para contar a história, deixando o público com uma sensação arrepiante de pavor.
Madrugada dos Mortos (2004): Sem refúgio no apocalipse zumbi

Em meio a um surto avassalador de zumbis, um grupo de sobreviventes encontra refúgio em um shopping center. O local parece um paraíso temporário, oferecendo proteção e recursos. No entanto, a ameaça lá fora continua a crescer a cada dia.
Eles elaboram um plano ousado para escapar dos mortos-vivos e chegar a um lugar seguro. A jornada para fora do shopping é repleta de perigos e sacrifícios. A esperança de um novo começo é o que os impulsiona, mesmo com as chances contra eles.
O final do filme é notoriamente ambíguo, mas a versão exibida nos créditos é devastadora. As filmagens encontradas mostram que o grupo chega a uma ilha, apenas para ser atacado por outra horda. A conclusão é clara: praticamente todo mundo morre neste cenário apocalíptico.
Sunshine: Alerta Solar (2007): Uma missão para salvar a humanidade

Imagine um futuro onde o Sol está morrendo, condenando a Terra a um inverno eterno. No ano de 2057, a última esperança da humanidade é uma equipe de astronautas em uma missão perigosa. O objetivo deles é reativar nossa estrela com uma bomba nuclear gigantesca.
A viagem espacial se transforma em um pesadelo psicológico e físico. A maior parte da tripulação é brutalmente assassinada pelo capitão da nave anterior, que enlouqueceu com a proximidade do Sol. Os sobreviventes restantes precisam lutar contra o tempo e a loucura.
No final, mesmo aqueles que escapam do capitão insano acabam perecendo na missão. No entanto, o sacrifício deles não é em vão, pois eles conseguem detonar a bomba. A Terra é salva, mas ao custo da vida de todos os heróis a bordo.
Cloverfield: Monstro (2008): O caos em primeira pessoa

A cidade de Nova York é subitamente atacada por uma criatura monstruosa de origem desconhecida. Uma evacuação em massa está em andamento, mas um grupo de amigos decide se arriscar para resgatar uma pessoa. A história é contada inteiramente através da câmera de um dos protagonistas.
A jornada deles pelas ruas devastadas de Manhattan é desesperadora e caótica. Eles enfrentam perigos a cada esquina, desde parasitas mortais até os ataques diretos do monstro. O estilo de filmagem nos coloca no centro da ação, tornando a experiência incrivelmente imersiva.
O destino dos personagens é selado de formas brutais, como serem esmagados pela cauda do monstro ou morrerem em acidentes de helicóptero. No final, os dois últimos sobreviventes são aparentemente mortos em um bombardeio militar. O filme termina com a certeza de que quase ninguém escapou do ataque.
A Casa de Cera (2005): Uma armadilha macabra

Um grupo de amigos em viagem acaba com o carro quebrado perto de uma pequena e estranha cidade. Eles decidem visitar a atração local, um museu de cera que parece assustadoramente realista. Mal sabem eles que as estátuas são, na verdade, as vítimas anteriores dos proprietários.
O filme se transforma em uma luta desesperada pela sobrevivência quando eles se tornam o alvo dos assassinos. As mortes são particularmente cruéis e gráficas, deixando o público tenso. Uma cena famosa mostra um personagem tendo o tendão de Aquiles cortado antes de ser coberto de cera.
Apesar de alguns personagens conseguirem lutar, a maioria acaba se tornando parte da exposição macabra. Apenas dois irmãos sobrevivem ao incêndio que destrói o museu. O “ai!” de dor e choque ecoa muito depois que os créditos sobem.
A Perseguição (2011): A luta contra a natureza selvagem

Após a queda de um avião no deserto gelado do Alasca, os sobreviventes de uma equipe de perfuração de petróleo precisam lutar para se manterem vivos. O frio extremo e a falta de recursos já seriam um desafio imenso. No entanto, o verdadeiro perigo ainda estava por vir.
Os sobreviventes logo descobrem que estão sendo caçados por uma alcateia de lobos famintos e territoriais. A luta pela vida se torna uma caçada implacável, onde a natureza se mostra indiferente ao sofrimento humano. Um por um, os homens são eliminados de formas brutais.
Um personagem morre devido aos ferimentos do acidente, outro congela até a morte e um terceiro se afoga. O restante da equipe é sistematicamente morto pelos lobos. O final ambíguo sugere que nem mesmo o protagonista, interpretado por Liam Neeson, sobrevive ao confronto final.
Hamlet (1996): A tragédia clássica de Shakespeare no cinema

A famosa peça de William Shakespeare é a definição de uma história trágica, e esta adaptação cinematográfica não suaviza o seu impacto. A trama de vingança, loucura e traição na corte da Dinamarca é levada às telas com toda a sua intensidade. O príncipe Hamlet busca vingar a morte de seu pai, mas suas ações desencadeiam uma catástrofe.
O clímax da história é um dos mais sangrentos da literatura, com duelos de espadas envenenadas e taças de vinho fatais. A busca de Hamlet por justiça acaba consumindo não apenas seus inimigos, mas também seus entes queridos. A teia de enganos e mortes se fecha sobre todos os personagens principais.
No final, a corte real fica praticamente dizimada, com a morte de Hamlet, sua mãe, seu tio e muitos outros. Apenas Horatio, o fiel amigo do príncipe, sobrevive para contar a trágica história. Pouquíssimos outros personagens secundários escapam do banho de sangue.
É o Fim (2013): O apocalipse com um toque de comédia

O que aconteceria se o apocalipse começasse durante uma festa na casa de James Franco? Esta comédia responde à pergunta de forma hilária e bizarra, com um elenco de estrelas interpretando a si mesmos. Quando eventos catastróficos começam a destruir Los Angeles, um grupo de amigos se tranca em uma casa.
A sobrevivência se torna um teste para a amizade deles, com situações absurdas e egoístas. As mortes são tão cômicas quanto grotescas, variando de ser empalado por um poste de luz a ser devorado por canibais. O filme não tem medo de eliminar suas próprias celebridades de maneiras chocantes.
No final, o arrebatamento bíblico se concretiza, mas apenas os personagens que demonstram um ato de auto-sacrifício são salvos. Muitos morrem de formas terríveis antes de terem essa chance. É um fim de mundo onde o humor e o horror andam de mãos dadas.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012): Romance no apocalipse

A notícia de que um asteroide destruirá a Terra em poucas semanas lança o mundo no caos. Nesse cenário, Dodge, um homem recém-abandonado pela esposa, se sente completamente sozinho. Ele decide embarcar em uma jornada para encontrar seu amor de infância antes que seja tarde demais.
No caminho, ele conhece sua vizinha Penny, e juntos eles navegam por uma sociedade em colapso. O filme explora como as pessoas reagem ao fim iminente, desde festas hedonistas a suicídios em massa. É uma busca por conexão humana nos últimos dias da existência.
No final, Dodge e Penny se apaixonam, encontrando um no outro o consolo que procuravam. Eles não conseguem impedir o inevitável, mas enfrentam o fim juntos. O asteroide colide com a Terra, e o casal morre abraçado, junto com o resto da humanidade.
A Noite dos Mortos-Vivos (1968): O nascimento do zumbi moderno

Zumbis definitivamente não são a melhor companhia que se pode ter, não é mesmo? Este clássico de terror independente mudou o cinema para sempre ao introduzir os mortos-vivos comedores de carne. A história segue um grupo de estranhos que se refugiam em uma casa de fazenda para escapar da horda.
Não é apenas a ameaça externa que os coloca em perigo, mas também os conflitos internos e a desconfiança. As mortes são horríveis e viscerais para a época, incluindo queimar até a morte e ser devorado vivo. A sensação de desesperança é palpável do início ao fim.
Em um desfecho brutalmente irônico, o único sobrevivente que resistiu a noite inteira é confundido com um zumbi e morto por uma milícia. O filme termina com a certeza de que ninguém escapou. É um final sombrio que cimentou seu lugar na história do cinema.
Melancolia (2011): A beleza do fim do mundo

Este filme de Lars von Trier é uma representação poética e visualmente deslumbrante do apocalipse. A trama é dividida em duas partes, focando em duas irmãs enquanto um planeta chamado Melancolia está em rota de colisão com a Terra. A iminência do fim afeta cada uma delas de maneira diferente.
Enquanto uma irmã entra em pânico, a outra, que sofre de depressão severa, encontra uma estranha calma na catástrofe. A destruição iminente se torna uma metáfora para o estado mental da protagonista. Antes mesmo do impacto, um dos personagens tira a própria vida, incapaz de lidar com o medo.
No final, não há salvação ou reviravolta de última hora. O planeta Melancolia colide com a Terra, obliterando toda a vida existente. O filme termina com a imagem da destruição completa, um desfecho tão belo quanto niilista.
Extermínio 2 (2007): A praga retorna com mais fúria

Após os eventos do primeiro filme, a Grã-Bretanha está lentamente sendo reconstruída. Um grupo de sobreviventes de um surto de um vírus da raiva tenta retomar suas vidas em uma zona segura de Londres. A esperança de um novo começo parece finalmente ao alcance de todos.
No entanto, o destino deles muda drasticamente quando se descobre que uma mulher é portadora assintomática do vírus. O contágio recomeça, e a praga se espalha com uma velocidade ainda mais aterrorizante. A zona segura se transforma em um inferno na Terra mais uma vez.
O final do filme é um dos mais sombrios do gênero de terror. A infecção consegue cruzar o Canal da Mancha e chegar à Europa continental. A última cena mostra uma horda de infectados correndo em Paris, indicando que todos, eventualmente, morrerão.
Homem Morto (1995): Uma jornada espiritual para a morte

Neste faroeste filosófico, Johnny Depp interpreta William Blake, um contador que se torna um fora da lei após matar um homem. Ferido e em fuga, ele encontra um nativo americano chamado Ninguém, que acredita que Blake é a reencarnação do poeta William Blake. Juntos, eles embarcam em uma jornada espiritual.
O filme, todo em preto e branco, acompanha a transformação de Blake enquanto ele aceita seu destino. A jornada é tanto física quanto metafórica, levando-o para o “mundo dos espíritos”. Pelo caminho, eles são perseguidos por caçadores de recompensas, deixando um rastro de mortes.
No final, tanto Blake quanto seu guia Ninguém acabam morrendo, completando suas respectivas jornadas. A maioria das pessoas que cruzam seu caminho também encontram um fim violento. É um filme contemplativo sobre a passagem da vida para a morte.
Cassino Royale (1967): A paródia que explode tudo

Muito antes da versão séria com Daniel Craig, existiu esta paródia maluca do universo de James Bond. Na trama, um aposentado 007 é forçado a voltar à ativa para deter a organização maligna SMERSH. O filme é uma comédia caótica com vários atores interpretando o famoso espião.
A história é uma sucessão de esquetes e piadas, com pouca preocupação com a lógica narrativa. O vilão principal é Jimmy Bond, o sobrinho de James Bond, que se revela ser o Dr. Noah. O plano dele é tão absurdo quanto o resto do filme.
Para impedir a SMERSH, Jimmy Bond engole uma pílula atômica em miniatura. A pílula causa uma explosão gigantesca que destrói completamente o cassino. No final, todos os personagens dentro do local são eliminados na explosão.
De Volta ao Planeta dos Macacos (1970): O fim de tudo

A sequência do clássico “O Planeta dos Macacos” conseguiu ser ainda mais sombria que o original. A história segue um novo astronauta que chega ao planeta dominado por símios em busca da tripulação anterior. Ele descobre uma subtrama envolvendo humanos mutantes que adoram uma bomba nuclear.
A tensão entre os macacos, os humanos e os mutantes chega a um ponto sem retorno. A guerra total eclode, levando a um massacre de todos os lados. O filme não oferece nenhuma esperança de reconciliação ou paz.
Em um ato final de desespero, o protagonista, ferido mortalmente, aciona a bomba do Juízo Final. A explosão aniquila o planeta inteiro, acabando com toda a vida na Terra. É um dos finais mais tristes e niilistas da história da ficção científica.
O Rei de Nova York (1990): O crime não compensa para ninguém

Este thriller neo-noir apresenta um elenco de peso, incluindo Christopher Walken, Wesley Snipes e Laurence Fishburne. A história segue Frank White, um chefão do crime que, após sair da prisão, decide eliminar seus rivais e usar o dinheiro para fins filantrópicos. Sua abordagem violenta o coloca na mira tanto de outros criminosos quanto da polícia.
O filme é uma escalada de violência urbana, com tiroteios estilosos e traições. A gangue de Frank e os policiais que o perseguem se envolvem em uma guerra sangrenta nas ruas de Nova York. Ninguém está a salvo nesta disputa pelo controle da cidade.
No final, o império de Frank desmorona e quase todos os personagens são mortos. Apenas dois policiais secundários sobrevivem para ver o nascer de um novo dia. O próprio “Rei de Nova York” morre em um táxi, mostrando que seu reinado foi curto e sangrento.
Sem Novidade no Front (1930): O horror da Primeira Guerra

Este filme poderoso acompanha um grupo de jovens estudantes alemães que se alistam com entusiasmo no exército durante a Primeira Guerra Mundial. O idealismo deles é rapidamente esmagado pela dura e brutal realidade das trincheiras. A guerra é retratada como uma experiência desumanizante e sem sentido.
Ao longo do filme, vemos a companhia de soldados ser dizimada em batalha. Os personagens que não morrem em combate sucumbem aos ferimentos, ao trauma e à exaustão. A narrativa é um retrato sombrio da perda da juventude e da inocência.
Embora a morte de todos não seja explicitamente mostrada, o final é profundamente pessimista. O protagonista morre no último dia da guerra, e a câmera se afasta para um vasto cemitério. A sugestão é clara: acredita-se que todos os outros personagens também pereceram.
Meu Ódio Será Tua Herança (1969): O fim de uma era no velho oeste

Dirigido pelo lendário Sam Peckinpah, este faroeste crepuscular acompanha uma gangue de bandidos em fim de carreira. O velho oeste está mudando, e não há mais espaço para homens como eles. Eles decidem realizar um último grande assalto antes de se aposentarem.
O filme é conhecido por seus tiroteios violentos e filmados em câmera lenta, que se tornaram uma marca registrada do diretor. A lealdade entre os membros da gangue é testada em meio a traições e perseguições. A violência é retratada de forma brutal e sem glamour.
No clímax, a maioria dos membros da gangue morre em um dos tiroteios mais sangrentos da história do cinema. O final é um banho de sangue épico que marca o fim de uma era. Apenas um dos fora da lei sobrevive para se juntar a uma nova causa.
300 (2006): Glória e morte em Termópilas

Baseado na graphic novel de Frank Miller, este filme narra a histórica Batalha das Termópilas. O Rei Leônidas, interpretado por Gerard Butler, lidera 300 de seus melhores guerreiros espartanos contra o vasto exército persa. A missão deles é resistir o máximo possível para dar tempo à Grécia de se organizar.
Apesar de estarem em desvantagem numérica, os espartanos lutam com uma ferocidade sobre-humana. As cenas de batalha são um espetáculo visual, coreografado e brutal. O filme é uma ode à coragem, ao sacrifício e ao espírito guerreiro.
No final, como na história real, a grande maioria dos 300 soldados espartanos é aniquilada. O próprio Rei Leônidas morre em combate, junto com seus homens mais leais. Do outro lado, centenas de milhares de soldados persas também perdem suas vidas na batalha sangrenta.
Expresso do Amanhã (2013): A revolução dentro de um trem

Em um futuro pós-apocalíptico, uma nova era do gelo exterminou quase toda a vida na Terra. Os últimos remanescentes da humanidade sobrevivem a bordo de um trem gigante que circunda o globo perpetuamente. Dentro do trem, uma rígida e cruel estrutura de classes separa os ricos dos pobres.
Os passageiros da cauda, que vivem em condições miseráveis, decidem iniciar uma revolução. Liderados por Curtis, interpretado por Chris Evans, eles lutam para avançar vagão por vagão até a frente do trem. A jornada é violenta e revela os segredos sombrios que mantêm o sistema funcionando.
No clímax, uma explosão causa uma avalanche que descarrila o trem, matando quase todos a bordo. Apenas dois jovens personagens, uma garota e um garoto, sobrevivem ao desastre. Eles saem do trem e descobrem que a vida fora dele pode, finalmente, ser possível novamente.